Show do Limk Bizkit em São Paulo, dia 26/05/2016
Já vivi o suficiente para saber que as experiência mais inesperadas são as mais memoráveis.
É por isso que esse show do Limp Bizkit vai ficar para sempre na minha memória como um show especial.
Freddie Durst no palco do Espaço das Américas. Foto: Denis Ono / Divulgação
Como todas essas experiências, começou do nada. Vi que o Limp ia tocar no Brasil. Não sou o maior fã que a banda tem, definitivamente não. Mas ouvi tanto o disco "Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavoured Water" durante minha adolescência que sei todas os "fuck" de cor.
Foi um disco importante na minha vida. Um dos meus primeiros CDs. Naqueles anos 2000 era aquilo que eu ouvia. Beatles, Gorillaz e Limp Bizkit. Tudo o que um garoto de 13 anos podia querer.
Além disso meu jejum de shows anda tão magro que quando surge a oportunidade de ver um show por um preço não barato, mas digamos, acessível, estou tendendo à não deixar passar.
Comprei, chamei os amigos do Rock. Mestra Retta, como sempre fechou o passeio. Lá, encontramos mais alguns amigos dela e fizemos outros amigos. Um colega de um curso que estou fazendo também apareceu.
Estava formado o grupo.
Freddie e o guitarrista Wes Borland. Foto: Nelson José / Divulgação
Raras vezes em minha vida senti um entrosamento tão rápido e tão bom com pessoas que tinham praticamente acabado de se conhecer.
Não por acaso sempre que houve esse entrosamento, o Rock era o que nos unia. Ali, com aquele bando de jovens adultos matando a saudade de uma banda pesada da adolescência, não podia ser diferente. Estranhos perfeitos, como diria Deep Purple.
À todos fiz a pergunta que sempre faço:
- Qual a banda da sua vida?
Me emociono como sempre com as respostas. Beatles. Led Zeppelin. Metallica. Nenhum tinha no posto a banda de Freddie Durst, mas todos a guardavam em algum canto especial do coração.
E foi assim que cantamos, pulamos, gritamos, xingamos, bebemos e viajamos.
Retta havia dito que ir num show de Rock sozinho não tinha a mesma graça que ir com os amigos. Pura verdade.
Ao som de My Way, Rollin, Livin' It Up, Boiler percebemos o quão importante são as boas companhias num show. A energia se multiplica. Tudo fica mais emocionante. Em Take A Look Around senti arrepios com a guitarrinha de Wes Borland. Aliás a guitarra do cara é o que mais me fascina no som do Limp Bizkit.
Tá certo que o rap é legal. A atitude é ótima. As rimas são precisas. Mas a guitarra é um show à parte. E nem estou me referindo àquela paulada pesadíssima que destila riffs em cada canção. O que mais me arrepia é quando Borland solta aquelas notas e riffzinhos agudos, suaves, viajantes. Nem sempre percebemos esses trechos, tão envolvidos que estamos no peso e na densidade, mas eles estão sempre lá, discretos e poderosos, fazendo-nos viajar. Ouça It'll Be Ok e você entenderá. Repare como a guitarra solta notas agudas, densas, enlouquecedoras.
Sensacionais.
E o público percebia. Como nós, o Espaço das Américas como um todo foi sacudido. Todos pulavam, gritavam, cantavam. Confesso que só tinha visto um engajamento tão grande assim por parte do público num show dO Rappa.
Há quem não goste de Limp Bizkit e entendo perfeitamente quem tem essa opinião. Eu não vejo graça em Slipknot por exemplo. Como essa, o Limp não é uma banda para todos gostarem. Mas quem gosta viaja nas músicas deles como em poucas outras do mundo ;)
Já vivi o suficiente para saber que as experiência mais inesperadas são as mais memoráveis.
É por isso que esse show do Limp Bizkit vai ficar para sempre na minha memória como um show especial.
Freddie Durst no palco do Espaço das Américas. Foto: Denis Ono / Divulgação
Como todas essas experiências, começou do nada. Vi que o Limp ia tocar no Brasil. Não sou o maior fã que a banda tem, definitivamente não. Mas ouvi tanto o disco "Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavoured Water" durante minha adolescência que sei todas os "fuck" de cor.
Foi um disco importante na minha vida. Um dos meus primeiros CDs. Naqueles anos 2000 era aquilo que eu ouvia. Beatles, Gorillaz e Limp Bizkit. Tudo o que um garoto de 13 anos podia querer.
Além disso meu jejum de shows anda tão magro que quando surge a oportunidade de ver um show por um preço não barato, mas digamos, acessível, estou tendendo à não deixar passar.
Comprei, chamei os amigos do Rock. Mestra Retta, como sempre fechou o passeio. Lá, encontramos mais alguns amigos dela e fizemos outros amigos. Um colega de um curso que estou fazendo também apareceu.
Estava formado o grupo.
Freddie e o guitarrista Wes Borland. Foto: Nelson José / Divulgação
Raras vezes em minha vida senti um entrosamento tão rápido e tão bom com pessoas que tinham praticamente acabado de se conhecer.
Não por acaso sempre que houve esse entrosamento, o Rock era o que nos unia. Ali, com aquele bando de jovens adultos matando a saudade de uma banda pesada da adolescência, não podia ser diferente. Estranhos perfeitos, como diria Deep Purple.
À todos fiz a pergunta que sempre faço:
- Qual a banda da sua vida?
Me emociono como sempre com as respostas. Beatles. Led Zeppelin. Metallica. Nenhum tinha no posto a banda de Freddie Durst, mas todos a guardavam em algum canto especial do coração.
E foi assim que cantamos, pulamos, gritamos, xingamos, bebemos e viajamos.
Retta havia dito que ir num show de Rock sozinho não tinha a mesma graça que ir com os amigos. Pura verdade.
Ao som de My Way, Rollin, Livin' It Up, Boiler percebemos o quão importante são as boas companhias num show. A energia se multiplica. Tudo fica mais emocionante. Em Take A Look Around senti arrepios com a guitarrinha de Wes Borland. Aliás a guitarra do cara é o que mais me fascina no som do Limp Bizkit.
Tá certo que o rap é legal. A atitude é ótima. As rimas são precisas. Mas a guitarra é um show à parte. E nem estou me referindo àquela paulada pesadíssima que destila riffs em cada canção. O que mais me arrepia é quando Borland solta aquelas notas e riffzinhos agudos, suaves, viajantes. Nem sempre percebemos esses trechos, tão envolvidos que estamos no peso e na densidade, mas eles estão sempre lá, discretos e poderosos, fazendo-nos viajar. Ouça It'll Be Ok e você entenderá. Repare como a guitarra solta notas agudas, densas, enlouquecedoras.
Sensacionais.
E o público percebia. Como nós, o Espaço das Américas como um todo foi sacudido. Todos pulavam, gritavam, cantavam. Confesso que só tinha visto um engajamento tão grande assim por parte do público num show dO Rappa.
Há quem não goste de Limp Bizkit e entendo perfeitamente quem tem essa opinião. Eu não vejo graça em Slipknot por exemplo. Como essa, o Limp não é uma banda para todos gostarem. Mas quem gosta viaja nas músicas deles como em poucas outras do mundo ;)
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