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Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band: o disco mais estranho dos Beatles
Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1967) é um dos discos mais icônicos da história da música, seja por sua capa genial, seja pela proposta até então inédita de disco conceitual (mas nem tanto), seja pelas próprias músicas que são, em geral, maravilhosas.
Nesse vídeo discorro um pouco sobre essa obra-prima dos Beatles e como esse disco foi marcante na minha vida.
50 anos de Sgt. Peppers no mundo e 15 na minha vida
No final de maio o disco dos Beatles, Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, completou 50 anos de vida.
Lançado em 26 de maio de 1967, o álbum é considerado um dos mais importantes da história da música e um dos melhores discos de Rock já produzidos.
Mas será que é pra tanto? Sgt. Peppers é assim tão bom? Sou fã de Beatles há tempo suficiente para realizar uma análise fria da obra e abaixo você vai entender o motivo de tantos títulos honoríficos.
Vamos à andança...
Eram os Beatles
Tratavam-se dos Beatles. Tudo que esses caras faziam era permeado por um hype tremendo. Não era por menos. Eles estavam no auge de suas carreiras. Eles já tinham dominado a América e a Ásia. Já tinham feito 2 filmes e a beatlemania havia se espalhado para literalmente todo canto do mundo. Para piorar (ou melhorar) no ano anterior eles haviam lançado nada menos que Rubber Soul (melhor disco deles na minha opinião) seguido por Revolver. Não era de se estranhar que o público esperasse mais uma obra-prima. Eu é que não queria estar na pele deles naquele tempo. A pressão devia ser imensa. Ou eles surpreendiam o público com mais um disco formidável ou seria criticados até a alma.
Leia também: Rubber Soul, um disco para a vida adulta
O Conceito
A grande genialidade do disco - muito mais do que suas músicas - foi seu conceito. Por mais que Cleiton Heylin em seu bom livro "Sgt. Peppers - Um ano na vida dos Beatles e amigos" tente desqualificar este aspecto da obra, usando inclusive palavras da própria banda, é inegável que Sgt. Peppers inaugurou um estilo de álbum pensado como um todo. Até então discos eram basicamente as canções da banda em uma ordem pré-definida. Em Sgt. Peppers, tudo segue um conceito, ou caso você não concorde com o termo, pelo menos uma direção artística encabeçada por Paul McCartney. A capa do disco, seu encarte, o marketing promocional e viral, as roupas que a banda usava e algumas canções do disco... Enfim, tudo girava em torno dessa mística figura do Sargento Pimenta e sua banda de Corações Solitários. Afinal, quem eram esses caras? De onde eles vinham? Tudo era uma viagem sensorial maravilhosa sem o menor sentido. Isso foi o mais legal do conceito: nada precisava de explicação.
A Capa
Sem dúvida a capa do álbum é um de seus pontos mais fortes. Ideia, mais uma vez, de McCartney, a capa reúne dezenas de figuras famosas que, de certa forma, chamavam a atenção da banda. Numa colagem meio dadaísta a multidão de papel se reúne atrás dos Beatles (devidamente trajados como uma banda itinerante). Completam o quadro muitas flores, cores e até mesmo uma boneca de criança com a camisa estampando um recado para a banda concorrente / amiga: "Bem-vindos de volta Rolling Stones". O resultado é uma explosão visual maravilhosamente confusa, mas que consegue trazer um quê de ordem à composição. O resultado foi tão poderoso que inspirou dezenas de capas de outros artistas, incluindo uma do nosso Zé Ramalho no disco Nação Nordestina.
As Inovações
Nem só de músicas boas foi feito o disco. Sgt. Peppers ainda trouxe uma série de amenidades que só contribuíram para o marketing em cima do disco. A novidade mais importante foi a inserção das letras no encarte. Foi o primeiro álbum a fazer essa prática que é usada até hoje pela maioria das bandas. Além disso o encarte trazia uma parte recortável com um bigode e listras de uniforme militar em tamanho real para que o ouvinte pudesse usar e se sentir ainda mais parte daquela festa bizarra.
Músicas
Talvez o ponto menos importante nessa análise. Não que Sgt. Peppers seja um disco ruim. Muito pelo contrário. É um álbum excepcional. Mas se você ouvir todos os discos dos Beatles e ranqueá-los do melhor para o pior é muito provável que Sgt. Peppers acabe exatamente no meio. De forma alguma isso quer dizer que o álbum é mediano. Estamos falando de Beatles, lembra? Tudo em que eles colocaram a mão acabou de uma forma ou de outra minimamente boa. Mas quando você compete com Rubber Soul, Revolver, Abbey Road e até mesmo o inaugural Please Please Me, é muito fácil acabar para trás.
Sgt. Peppers é um disco muito bom, mas que carrega algumas canções bem mais ou menos. A canção-título que abre o disco é fenomenal e sua reprise no final ainda melhor. With a Little Help From My Friends e A Day in the Life são duas obras-primas por si só. Lucy In The Sky é hipnoticamente boa. Getting Better é um gostoso hino ao otimismo. Lovely Rita é um Rockão viajante dos bons.
Já She's Leaving Home, Being for the Benefit From Mr. Kite!, When I'm Sixty-Four e Good Morning, Good Morning são canções médias numa escala Beatle (ou seja, ainda infinitamente melhores que a maioria das músicas do mercado). São boas, você raramente pula quando ouve o disco, mas não são aquelas que você quer repetir ou que quer ouvir isoladamente num dia ensolarado com seus fones de ouvido numa caminhada pela vida.
Na Minha Vida
Tenho um lugar especial para o Sgt. Peppers no meu coração. Ganhei o CD de aniversário em 2003, quando eu completei 16 anos. Uma idade emblemática. Tímido e nerd eu era o garoto com poucos (porém fiéis) amigos que preferia o silêncio à festa. Acho que eu estava começando a ficar adulto e não gostava tanto daquilo. Frequentava o colegial, meus últimos anos de escola. O final da minha infância inocente. Eu começava a sair pelo mundo. Gostava de andar pela cidade com meu discman e meu Sgt. Peppers me acompanhou muito nessas caminhadas solitárias, porém felizes. Era na estrada onde eu me sentia realizado. Livre das preocupações e pressões. Livre das desilusões amorosas e dos simulados para o vestibular. Com Getting Better e A Little Help tocando eu sabia que nada tinha a temer. Eu andava, sorria e o quarteto me dizia: fica tranquilo, vai dar tudo certo com uma pequena ajuda dos seus amigos. E tudo realmente deu certo. Mesmo sem saber isso na época, eu respondia: tenho que admitir, está melhorando toda hora.
Lançado em 26 de maio de 1967, o álbum é considerado um dos mais importantes da história da música e um dos melhores discos de Rock já produzidos.
Mas será que é pra tanto? Sgt. Peppers é assim tão bom? Sou fã de Beatles há tempo suficiente para realizar uma análise fria da obra e abaixo você vai entender o motivo de tantos títulos honoríficos.
Vamos à andança...
Eram os Beatles
Tratavam-se dos Beatles. Tudo que esses caras faziam era permeado por um hype tremendo. Não era por menos. Eles estavam no auge de suas carreiras. Eles já tinham dominado a América e a Ásia. Já tinham feito 2 filmes e a beatlemania havia se espalhado para literalmente todo canto do mundo. Para piorar (ou melhorar) no ano anterior eles haviam lançado nada menos que Rubber Soul (melhor disco deles na minha opinião) seguido por Revolver. Não era de se estranhar que o público esperasse mais uma obra-prima. Eu é que não queria estar na pele deles naquele tempo. A pressão devia ser imensa. Ou eles surpreendiam o público com mais um disco formidável ou seria criticados até a alma.
Leia também: Rubber Soul, um disco para a vida adulta
O Conceito
A grande genialidade do disco - muito mais do que suas músicas - foi seu conceito. Por mais que Cleiton Heylin em seu bom livro "Sgt. Peppers - Um ano na vida dos Beatles e amigos" tente desqualificar este aspecto da obra, usando inclusive palavras da própria banda, é inegável que Sgt. Peppers inaugurou um estilo de álbum pensado como um todo. Até então discos eram basicamente as canções da banda em uma ordem pré-definida. Em Sgt. Peppers, tudo segue um conceito, ou caso você não concorde com o termo, pelo menos uma direção artística encabeçada por Paul McCartney. A capa do disco, seu encarte, o marketing promocional e viral, as roupas que a banda usava e algumas canções do disco... Enfim, tudo girava em torno dessa mística figura do Sargento Pimenta e sua banda de Corações Solitários. Afinal, quem eram esses caras? De onde eles vinham? Tudo era uma viagem sensorial maravilhosa sem o menor sentido. Isso foi o mais legal do conceito: nada precisava de explicação.
A Capa
Sem dúvida a capa do álbum é um de seus pontos mais fortes. Ideia, mais uma vez, de McCartney, a capa reúne dezenas de figuras famosas que, de certa forma, chamavam a atenção da banda. Numa colagem meio dadaísta a multidão de papel se reúne atrás dos Beatles (devidamente trajados como uma banda itinerante). Completam o quadro muitas flores, cores e até mesmo uma boneca de criança com a camisa estampando um recado para a banda concorrente / amiga: "Bem-vindos de volta Rolling Stones". O resultado é uma explosão visual maravilhosamente confusa, mas que consegue trazer um quê de ordem à composição. O resultado foi tão poderoso que inspirou dezenas de capas de outros artistas, incluindo uma do nosso Zé Ramalho no disco Nação Nordestina.
As Inovações
Nem só de músicas boas foi feito o disco. Sgt. Peppers ainda trouxe uma série de amenidades que só contribuíram para o marketing em cima do disco. A novidade mais importante foi a inserção das letras no encarte. Foi o primeiro álbum a fazer essa prática que é usada até hoje pela maioria das bandas. Além disso o encarte trazia uma parte recortável com um bigode e listras de uniforme militar em tamanho real para que o ouvinte pudesse usar e se sentir ainda mais parte daquela festa bizarra.
Músicas
Talvez o ponto menos importante nessa análise. Não que Sgt. Peppers seja um disco ruim. Muito pelo contrário. É um álbum excepcional. Mas se você ouvir todos os discos dos Beatles e ranqueá-los do melhor para o pior é muito provável que Sgt. Peppers acabe exatamente no meio. De forma alguma isso quer dizer que o álbum é mediano. Estamos falando de Beatles, lembra? Tudo em que eles colocaram a mão acabou de uma forma ou de outra minimamente boa. Mas quando você compete com Rubber Soul, Revolver, Abbey Road e até mesmo o inaugural Please Please Me, é muito fácil acabar para trás.
Sgt. Peppers é um disco muito bom, mas que carrega algumas canções bem mais ou menos. A canção-título que abre o disco é fenomenal e sua reprise no final ainda melhor. With a Little Help From My Friends e A Day in the Life são duas obras-primas por si só. Lucy In The Sky é hipnoticamente boa. Getting Better é um gostoso hino ao otimismo. Lovely Rita é um Rockão viajante dos bons.
Já She's Leaving Home, Being for the Benefit From Mr. Kite!, When I'm Sixty-Four e Good Morning, Good Morning são canções médias numa escala Beatle (ou seja, ainda infinitamente melhores que a maioria das músicas do mercado). São boas, você raramente pula quando ouve o disco, mas não são aquelas que você quer repetir ou que quer ouvir isoladamente num dia ensolarado com seus fones de ouvido numa caminhada pela vida.
Na Minha Vida
Tenho um lugar especial para o Sgt. Peppers no meu coração. Ganhei o CD de aniversário em 2003, quando eu completei 16 anos. Uma idade emblemática. Tímido e nerd eu era o garoto com poucos (porém fiéis) amigos que preferia o silêncio à festa. Acho que eu estava começando a ficar adulto e não gostava tanto daquilo. Frequentava o colegial, meus últimos anos de escola. O final da minha infância inocente. Eu começava a sair pelo mundo. Gostava de andar pela cidade com meu discman e meu Sgt. Peppers me acompanhou muito nessas caminhadas solitárias, porém felizes. Era na estrada onde eu me sentia realizado. Livre das preocupações e pressões. Livre das desilusões amorosas e dos simulados para o vestibular. Com Getting Better e A Little Help tocando eu sabia que nada tinha a temer. Eu andava, sorria e o quarteto me dizia: fica tranquilo, vai dar tudo certo com uma pequena ajuda dos seus amigos. E tudo realmente deu certo. Mesmo sem saber isso na época, eu respondia: tenho que admitir, está melhorando toda hora.
Respondendo a questão que abre esse texto: Sgt Peppers, o conceito completo, e não só o disco, é realmente um trabalho sensacional. Merece todos os créditos ainda que, movidos pelo hype marqueteiro, alguns soem bastante exagerados.
E que venham mais 50 anos como um ícone da cultura.
Beatlemania Experience, um mergulho multissensorial na história dos Beatles
Grande exposição recria cenários da história dos Beatles e inova ao contar uma já conhecida história
Desde 24 de Agosto está acontecendo em São Paulo, no Shopping Eldorado, a exposição Beatlemania Experience - Beatles Biography que traz ao público a história do maior grupo musical da história. O evento segue até 8 de novembro e para conferi-lo é preciso comprar ingresso com hora marcada.
Desde 24 de Agosto está acontecendo em São Paulo, no Shopping Eldorado, a exposição Beatlemania Experience - Beatles Biography que traz ao público a história do maior grupo musical da história. O evento segue até 8 de novembro e para conferi-lo é preciso comprar ingresso com hora marcada.
Abertura da Exposição com fotos da Beatlemania. Foto: Divulgação
Across the Universe, a essência do universo Beatle em um filme digno
Longa dirigido por Julie Taymor respeita o quarteto de Liverpool, reinventa canções e conta uma história simples de forma bonita
Quando eu era adolescente provavelmente ouvia Beatles todos os dias. Hoje, com tantas bandas que eu gosto, não consigo manter a mesma periodicidade, mas o carinho pelo quarteto nunca diminuiu.
Quando eu era adolescente provavelmente ouvia Beatles todos os dias. Hoje, com tantas bandas que eu gosto, não consigo manter a mesma periodicidade, mas o carinho pelo quarteto nunca diminuiu.
Revolução
Vivemos dias de guerra. Mas contra as pessoas erradas.
Não se fala em outro assunto. O Brasil está mais interessante do que a série House of Cards sobre os bastidores do poder na Casa Branca. Seria cômico se não fosse trágico. São tantas manobras, recursos, operações e surpresas que cada dia traz uma nova bomba para as manchetes. Sou um cara relativamente jovem, mas não posso dizer que testemunhei um momento tão delicado para a política brasileira quanto este.
E percebendo a máquina de agressões e julgamentos que se tornam as redes sociais nessas épocas (eleições de 2014 que o diga, que nojo daqueles dias), percebo uma importância em abordar o tema da política e das manifestações populares no nosso País. Corro o risco, como sempre, de ser agredido verbalmente por algum militante virtual, mas quer saber? Que se dane.
Não se fala em outro assunto. O Brasil está mais interessante do que a série House of Cards sobre os bastidores do poder na Casa Branca. Seria cômico se não fosse trágico. São tantas manobras, recursos, operações e surpresas que cada dia traz uma nova bomba para as manchetes. Sou um cara relativamente jovem, mas não posso dizer que testemunhei um momento tão delicado para a política brasileira quanto este.
E percebendo a máquina de agressões e julgamentos que se tornam as redes sociais nessas épocas (eleições de 2014 que o diga, que nojo daqueles dias), percebo uma importância em abordar o tema da política e das manifestações populares no nosso País. Corro o risco, como sempre, de ser agredido verbalmente por algum militante virtual, mas quer saber? Que se dane.
Beatles em 1968, ano da Revolução! Foto: Divulgação
Beatles 1, o melhor presente de Natal que eu não ganhei
Coletânea do grupo é relançada com DVD com vídeos inéditos.
No ano 2000 os Beatles lançaram um disco que viria a se tornar um dos álbuns mais vendidos da história. Trata-se de uma coletânea batizada singelamente de "1" com as 27 canções do quarteto mágico que chegaram ao topo das paradas americanas e britânicas.
No ano 2000 os Beatles lançaram um disco que viria a se tornar um dos álbuns mais vendidos da história. Trata-se de uma coletânea batizada singelamente de "1" com as 27 canções do quarteto mágico que chegaram ao topo das paradas americanas e britânicas.
CD e DVD "1" lançado em novembro passado. Foto: Divulgação
Rubber Soul, um disco para a vida adulta
Álbum dos Beatles de 1965 completa 50 anos
Tento evitar posts com datas comemorativas de bandas e discos. Nada contra celebrar 10, 30 ou 50 anos de algo relacionado à música, mas essa prática explorada por diversos veículos acaba, sem querer, mostrando erroneamente como o a boa música é algo antigo e que já não se faz mais Rock como antigamente.
Tento evitar posts com datas comemorativas de bandas e discos. Nada contra celebrar 10, 30 ou 50 anos de algo relacionado à música, mas essa prática explorada por diversos veículos acaba, sem querer, mostrando erroneamente como o a boa música é algo antigo e que já não se faz mais Rock como antigamente.
E se sua banda favorita fosse um filme...?
Que o Rock e o cinema sempre andaram aos flertes, disso ninguém duvida. Está aí a seção #Soundtrack com alguns dos casos para comprovar. Mas já parou pra pensar se a sua banda de Rock preferida pudesse ser resumida em um único filme? Pois é. Aqui vai uma lista humorística e nada profissional do que sairia dessa mistura que tantos nos inspira, seja com som, seja com vídeo:
Beatles = Um Sonho de Liberdade
O IMDB, um dos mais confiáveis medidores de opinião pública sobre filmes coloca Um Sonho de Liberdade como o melhor filme da história (até o momento). O curioso é que se trata de um filme sem tantos astros, sem tantos efeitos, sem tantos flashbacks e tramas mirabolantes. Em outras palavras: é um filme bastante simples. Simples, porém muito bem dirigido e com uma excelente história. É exatamente o mesmo que acontece com Beatles. Todo mundo sabe que os caras de Liverpool não eram lá grandes virtuosos. Ao contrário: suas canções (principalmente do início da carreira) eram muito simples contando com alguns acordes, ritmo alegre, muita boa vontade e uma produção de primeira. Mais uma vez a simplicidade bem feita como caminho ao topo. É por isso que banda e filme são e sempre serão o número 1 do mundo!
Beatles = Um Sonho de Liberdade
O IMDB, um dos mais confiáveis medidores de opinião pública sobre filmes coloca Um Sonho de Liberdade como o melhor filme da história (até o momento). O curioso é que se trata de um filme sem tantos astros, sem tantos efeitos, sem tantos flashbacks e tramas mirabolantes. Em outras palavras: é um filme bastante simples. Simples, porém muito bem dirigido e com uma excelente história. É exatamente o mesmo que acontece com Beatles. Todo mundo sabe que os caras de Liverpool não eram lá grandes virtuosos. Ao contrário: suas canções (principalmente do início da carreira) eram muito simples contando com alguns acordes, ritmo alegre, muita boa vontade e uma produção de primeira. Mais uma vez a simplicidade bem feita como caminho ao topo. É por isso que banda e filme são e sempre serão o número 1 do mundo!
Vou chorar, então
Uma pérola emocionante escondida em "A Hard Day's Night"
Acabei de perceber que minha última postagem sobre Beatles foi há nada menos que 10 meses atrás, sendo este, infelizmente, o maior intervalo entre textos da banda desde a criação do blog. Prometo compensar aos beatlemaníacos, como eu, que sentiram falta de alguma análise da banda. Reitero, porém, que não é por que não postei que não ouvi, afinal não consigo ficar mais que alguns dias sem ouvir ao menos uma canção do quarteto. Agora, inspirado por um show da excelente banda ZoomBeatles, resolvi falar de mais uma canção deles. É parte do disco "A Hard Day's Night", lançado em 1963. Segue a letra:
Acabei de perceber que minha última postagem sobre Beatles foi há nada menos que 10 meses atrás, sendo este, infelizmente, o maior intervalo entre textos da banda desde a criação do blog. Prometo compensar aos beatlemaníacos, como eu, que sentiram falta de alguma análise da banda. Reitero, porém, que não é por que não postei que não ouvi, afinal não consigo ficar mais que alguns dias sem ouvir ao menos uma canção do quarteto. Agora, inspirado por um show da excelente banda ZoomBeatles, resolvi falar de mais uma canção deles. É parte do disco "A Hard Day's Night", lançado em 1963. Segue a letra:
O Amanhã Nunca se Sabe
Uma experiência surreal e atemporal
Beatles tem minha devoção desde garoto principalmente por abordarem temas sobre amor e amizade em todas as suas circunstâncias e relevos. Mas nas poucas ocasiões em que os caras resolviam falar de crenças, filosofia ou da própria mente, a coisa também não ficava por menos. É o caso dessa canção que fecha o disco "Revolver", lançado em 1967.
Beatles tem minha devoção desde garoto principalmente por abordarem temas sobre amor e amizade em todas as suas circunstâncias e relevos. Mas nas poucas ocasiões em que os caras resolviam falar de crenças, filosofia ou da própria mente, a coisa também não ficava por menos. É o caso dessa canção que fecha o disco "Revolver", lançado em 1967.
Podemos dar um jeito
Em vez de lamentar, podemos resolver
Como muitos dos meus leitores já sabem, a banda do meu coração é e sempre será Beatles. Conheci a banda aos 13 anos e desde então nunca parei de me aprofundar no universo dos garotos de Liverpool. Com o passar do tempo minha preferência por alguns discos muda ou passo a admirar sonoridades que antes não me fisgavam tanto. Mas o lado bom de ter uma boa memória é que eu sempre me lembro das canções e discos que foram meus preferidos em alguma época da vida. Essa canção é muito especial para mim, pois foi a primeira - isso, primeira - a ser minha música preferida dos Beatles. Foi lançada como um single em 1965 e depois apareceu na coletânea de singles "Past Masters" de 1988. Segue a letra:
Como muitos dos meus leitores já sabem, a banda do meu coração é e sempre será Beatles. Conheci a banda aos 13 anos e desde então nunca parei de me aprofundar no universo dos garotos de Liverpool. Com o passar do tempo minha preferência por alguns discos muda ou passo a admirar sonoridades que antes não me fisgavam tanto. Mas o lado bom de ter uma boa memória é que eu sempre me lembro das canções e discos que foram meus preferidos em alguma época da vida. Essa canção é muito especial para mim, pois foi a primeira - isso, primeira - a ser minha música preferida dos Beatles. Foi lançada como um single em 1965 e depois apareceu na coletânea de singles "Past Masters" de 1988. Segue a letra:
[NA ESTRADA] Lá e de Volta Outra Vez
Aventuras, músicas e aprendizados na Nova Zelândia
Nem mesmo a distância dos Oceanos Atlântico e Pacífico, somados ao país da Austrália e o mar da Tasmânia e nem mesmo o boicote do Google às imagens do layout do meu blog vão me impedir de contar o que eu vi na Nova Zelândia. Demorou, eu sei. Peço desculpas, mas cá estou, com o espírito renovado e a mente fresca para continuar com as viagens musicais pelas estradas da vida que me conduziram àquele pequeno país longe de tudo, mas que se revelou tão grande e tão próximo. E que belíssimas estradas pelas quais passei. O que vi na Terra Média é por demais abençoado para ser deixado de lado, por isso peço licença para dedicar esse post, não à uma canção em si, mas à muitas canções que embalaram essa aventura nos muitos dias em que estive fora. Dê o play enquanto lê o parágrafo seguinte. Ou, se você não gosta da música em questão, coloque a sua própria trilha sonora para esse texto. Assim como a Nova Zelândia, meu texto pretende ser livre de estilos únicos, firmando-se numa mistura de culturas e eventos que resultam na beleza de cada momento. Começo com uma canção tradicional da Nova Zelândia que, orgulhosamente foi tocada no rádio ao menos umas 10 vezes enquanto viajávamos:
Nem mesmo a distância dos Oceanos Atlântico e Pacífico, somados ao país da Austrália e o mar da Tasmânia e nem mesmo o boicote do Google às imagens do layout do meu blog vão me impedir de contar o que eu vi na Nova Zelândia. Demorou, eu sei. Peço desculpas, mas cá estou, com o espírito renovado e a mente fresca para continuar com as viagens musicais pelas estradas da vida que me conduziram àquele pequeno país longe de tudo, mas que se revelou tão grande e tão próximo. E que belíssimas estradas pelas quais passei. O que vi na Terra Média é por demais abençoado para ser deixado de lado, por isso peço licença para dedicar esse post, não à uma canção em si, mas à muitas canções que embalaram essa aventura nos muitos dias em que estive fora. Dê o play enquanto lê o parágrafo seguinte. Ou, se você não gosta da música em questão, coloque a sua própria trilha sonora para esse texto. Assim como a Nova Zelândia, meu texto pretende ser livre de estilos únicos, firmando-se numa mistura de culturas e eventos que resultam na beleza de cada momento. Começo com uma canção tradicional da Nova Zelândia que, orgulhosamente foi tocada no rádio ao menos umas 10 vezes enquanto viajávamos:
Fico feliz só por dançar com você
Uma dança vale mais que mil palavras
Ah, como é bom ouvir Beatles... Desde que comecei a ouvi-los, tantos anos atrás, é impressionante como esses caras me acalmam. Ouvir Beatles para mim não é mais um simples ato de escutar música. Hoje em dia, um disco deles é, para mim, como um passaporte para um mundo fantástico cheio de cores e amores que envolve não só meus ouvidos, mas todo meu corpo, minha alma e minhas emoções. Ultimamente tenho adentrado nesse universo psicodélico e alegre com o disco "A Hard Day's Night" de 1964. Essa é uma das preciosidades do disco. Segue a letra:
Ah, como é bom ouvir Beatles... Desde que comecei a ouvi-los, tantos anos atrás, é impressionante como esses caras me acalmam. Ouvir Beatles para mim não é mais um simples ato de escutar música. Hoje em dia, um disco deles é, para mim, como um passaporte para um mundo fantástico cheio de cores e amores que envolve não só meus ouvidos, mas todo meu corpo, minha alma e minhas emoções. Ultimamente tenho adentrado nesse universo psicodélico e alegre com o disco "A Hard Day's Night" de 1964. Essa é uma das preciosidades do disco. Segue a letra:
Michelle
Amor sem linhas imaginárias
Os Beatles eram caras bons. Daqueles que viveram boas vidas, sem arrependimentos. Aposto que os netos de Ringo Starr e Paul McCartney quando pedem pro vô contar histórias perto da fogueira ficam encantados com tantas aventuras vividas pelos ex-beatles. E mesmo que John Lennon tenha morrido tão precocemente, não duvido que em seus 40 anos ele tenha vivido muito mais do que a maioria das pessoas que morre depois dos 90. Prova disso é essa canção do disco "Rubber Soul", de 1965, onde encontramos mais uma situação única, mais um capítulo incrível na saga de McCartney. Segue a letra:
Os Beatles eram caras bons. Daqueles que viveram boas vidas, sem arrependimentos. Aposto que os netos de Ringo Starr e Paul McCartney quando pedem pro vô contar histórias perto da fogueira ficam encantados com tantas aventuras vividas pelos ex-beatles. E mesmo que John Lennon tenha morrido tão precocemente, não duvido que em seus 40 anos ele tenha vivido muito mais do que a maioria das pessoas que morre depois dos 90. Prova disso é essa canção do disco "Rubber Soul", de 1965, onde encontramos mais uma situação única, mais um capítulo incrível na saga de McCartney. Segue a letra:
Vou seguir meu caminho
Muitas pessoas, muitas histórias e um único caminho
Para um amante do Rock não há limites. Quanto mais você cava, maiores são os tesouros que descobre. Se tiver alguns amigos cavando com você a probabilidade de acharem relíquias incríveis é ainda maior. Quem quiser cavar no parque dos Beatles, as surpresas vão demorar pra terminar, se é que vão terminar. Eu levei quase 10 anos pra conhecer boa parte da discografia dos caras, mas reconheço que podem haver coisas deles que eu ainda não ouvi. Um exemplo dessas delícias raras é a canção da qual vou falar hoje, lançada apenas na Inglaterra em 1963, mas que depois ficou disponível numa compilação de aparições do quarteto na Rádio BBC, lançada em 1994 e entitulada singelamente como "Live at BBC". Segue a letra:
Para um amante do Rock não há limites. Quanto mais você cava, maiores são os tesouros que descobre. Se tiver alguns amigos cavando com você a probabilidade de acharem relíquias incríveis é ainda maior. Quem quiser cavar no parque dos Beatles, as surpresas vão demorar pra terminar, se é que vão terminar. Eu levei quase 10 anos pra conhecer boa parte da discografia dos caras, mas reconheço que podem haver coisas deles que eu ainda não ouvi. Um exemplo dessas delícias raras é a canção da qual vou falar hoje, lançada apenas na Inglaterra em 1963, mas que depois ficou disponível numa compilação de aparições do quarteto na Rádio BBC, lançada em 1994 e entitulada singelamente como "Live at BBC". Segue a letra:
Jardim do polvo
Eram quatro mestres e não três
Engraçado como mudamos nossos gostos ao longo do tempo. John Lennon quase sempre foi meu beatles mais querido. George Harrison já ocupou o posto em alguns períodos. Com o passar dos anos, Paul McCartney caminha cada vez mais pra ocupar a posição. Mas algo que não muda é minha admiração por Ringo Starr. Não apenas como músico, mas também como pessoa - afinal Ringo sempre foi o mais correto e bondoso Beatle, sempre mantendo uma boa relação com todos após o término da banda e evitando falar mal dos amigos, artimanha vergonhosa que muitos deles não resistiram fazer. Desde que comecei a ouvir Beatles, tantos anos atrás, sempre tive um respeito enorme pelo baterista do quarteto. Esse texto de hoje é em homenagem ao maior e mais subestimado baterista do mundo. A canção faz parte do disco "Abbey Road" de 1969. Peço licença ao mestre para chama-lo por seu nome artístico. Embora ele não goste, há a força do hábito e o carinho de um beatlemaníaco em jogo. Segue a letra:
Engraçado como mudamos nossos gostos ao longo do tempo. John Lennon quase sempre foi meu beatles mais querido. George Harrison já ocupou o posto em alguns períodos. Com o passar dos anos, Paul McCartney caminha cada vez mais pra ocupar a posição. Mas algo que não muda é minha admiração por Ringo Starr. Não apenas como músico, mas também como pessoa - afinal Ringo sempre foi o mais correto e bondoso Beatle, sempre mantendo uma boa relação com todos após o término da banda e evitando falar mal dos amigos, artimanha vergonhosa que muitos deles não resistiram fazer. Desde que comecei a ouvir Beatles, tantos anos atrás, sempre tive um respeito enorme pelo baterista do quarteto. Esse texto de hoje é em homenagem ao maior e mais subestimado baterista do mundo. A canção faz parte do disco "Abbey Road" de 1969. Peço licença ao mestre para chama-lo por seu nome artístico. Embora ele não goste, há a força do hábito e o carinho de um beatlemaníaco em jogo. Segue a letra:
Chuva
Momento de viagem, literalmente sob chuva ou sob sol
Pra quem é de São Paulo, uma canção sobre chuva cairia muito bem pra celebrar esse fim de semana. Essa cidade é conhecida como "Terra da Garoa", embora podem passar meses inteiros sem um pingo de chuva. Aqui, garoa é coisa rara. Quando a água cai é pra valer. Alaga, cria trânsito, destrói casas. Quando Deus pediu pra Noé construir uma arca, é de se considerar que Noé estava em São Paulo. Entretanto, esse fim de semana fez jus ao apelido da cidade. Sábado recebemos uma chuva tranquila que durou o dia inteiro. Domingo, as gotas caíram mais suavemente e mais espaçadas. E foi essa última que eu recebi integralmente na cabeça, enquanto andava de bicicleta. Me peguei rindo da própria sorte e percebendo o quão raro é tomar uma chuva daquelas que te lava por completo. Devíamos praticar mais disso. A situação cômica casou com a intenção, existente há algum tempo já, de falar sobre Rain, dos meus queridos Beatles. A canção foi lado B de um single lançado em 1966, mas lançada em álbum em 1988 na compilação "Past Masters - Volume 2". Segue a letra:
Pra quem é de São Paulo, uma canção sobre chuva cairia muito bem pra celebrar esse fim de semana. Essa cidade é conhecida como "Terra da Garoa", embora podem passar meses inteiros sem um pingo de chuva. Aqui, garoa é coisa rara. Quando a água cai é pra valer. Alaga, cria trânsito, destrói casas. Quando Deus pediu pra Noé construir uma arca, é de se considerar que Noé estava em São Paulo. Entretanto, esse fim de semana fez jus ao apelido da cidade. Sábado recebemos uma chuva tranquila que durou o dia inteiro. Domingo, as gotas caíram mais suavemente e mais espaçadas. E foi essa última que eu recebi integralmente na cabeça, enquanto andava de bicicleta. Me peguei rindo da própria sorte e percebendo o quão raro é tomar uma chuva daquelas que te lava por completo. Devíamos praticar mais disso. A situação cômica casou com a intenção, existente há algum tempo já, de falar sobre Rain, dos meus queridos Beatles. A canção foi lado B de um single lançado em 1966, mas lançada em álbum em 1988 na compilação "Past Masters - Volume 2". Segue a letra:
[A TODO VOLUME] Help!
Beatles não é só uma das mais inovadoras bandas de Rock, mas é também uma das mais importantes bandas do universo do cinema. Isso por quê o quarteto de Liverpool teve em sua carreira alguns filmes que serviam de promoção para seus discos. Entretanto, alguns filmes se tornaram quase tão famosos quanto os álbuns, além de terem sido pioneiros na mesclagem entre Rock and Roll e Cinema, dando origem ao que chamamos hoje de Video-Clipes. Neste programa A Todo Volume você conhecerá quase tudo sobre a produção "Help!", o mais famoso filme dos Beatles, lançado em 1965 e ainda ouvirá as melhores canções do longa!
Leia o texto sobre a canção título do filme, Help!
Leia o texto sobre Another Girl, canção presente no filme
Leia o texto sobre Act Naturaly, canção presente no disco
Agora dê o play e curta mais um podcast especialmente feito para amantes do cinema e do Rock N'Roll, produzido em parceria com a melhor web rádio rock do Brasil, Black Fire Station:
Download do arquivo em mp3 via Black Fire
[LIVRO] A Última Entrevista do Casal Lennon e Ono
John Lennon: genialidade e fragilidade
Recentemente mais um livro me escolheu. Eu ainda não tinha ouvido falar no livro "A Última Entrevista do Casal John Lennon e Yoko Ono", de David Sheff quando meu pai me presenteou com ele. A obra, uma extensa entrevista realizada com o ex-Beatle e sua esposa ocorreu em 1980, apenas dois meses antes da morte de John, mas tem muito mais a revelar do que uma fortuita e trágica coincidência. Para impulsionar a viagem, uma das mais interessantes obras dos Beatles, presente no "White Album" de 1968. Segue a letra:
Recentemente mais um livro me escolheu. Eu ainda não tinha ouvido falar no livro "A Última Entrevista do Casal John Lennon e Yoko Ono", de David Sheff quando meu pai me presenteou com ele. A obra, uma extensa entrevista realizada com o ex-Beatle e sua esposa ocorreu em 1980, apenas dois meses antes da morte de John, mas tem muito mais a revelar do que uma fortuita e trágica coincidência. Para impulsionar a viagem, uma das mais interessantes obras dos Beatles, presente no "White Album" de 1968. Segue a letra:
Para ninguém
A dualidade de um homem na música
Sempre considerei Paul McCartney como o maior "músico" dos Beatles. Ele não é meu beatle favorito, nem o considero o mais criativo ou visionário. Mas em se tratando de música em sua forma mais pura, não há ninguém que se equipare a ele. Suas canções têm uma harmonia perfeita, melodias únicas e letras profundas. A canção de hoje é, talvez, o maior exemplo disso. Faz parte do disco "Revolver" de 1966. Segue a letra:
Sempre considerei Paul McCartney como o maior "músico" dos Beatles. Ele não é meu beatle favorito, nem o considero o mais criativo ou visionário. Mas em se tratando de música em sua forma mais pura, não há ninguém que se equipare a ele. Suas canções têm uma harmonia perfeita, melodias únicas e letras profundas. A canção de hoje é, talvez, o maior exemplo disso. Faz parte do disco "Revolver" de 1966. Segue a letra:
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