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O REAL SIGNIFICADO DE "HÓSTIA" DO RAPPA

 



Fiz uma pequena reflexão sobre a letra da música HÓSTIA da banda O RAPPA, lançada em 2008. O que vc acha dessa música e da letra? Comenta aí!

Músicas de Andarilho - 8 Anos de Andanças

No dia 10/03/2017 o blog Músicas de Andarilho completou nada menos que 8 anos de vida.

É um período considerável, já que a expectativa de vida dos blogs costuma ser menor que isso.

O blog mudou muito ao longo desse tempo. Nasceu de um período complicado, como uma forma de sublimação. Eu falava de músicas que me faziam viajar e isso de alguma forma me ajudava a tocar melhor a vida. Começou cheio de regras e manias. Era tudo em preto e branco, num parágrafo só. Eu achava que o estilo (ou falta de) ia atrair leitores.



Aos poucos fui abrindo a mente e me libertando das regras auto impostas. Comecei a falar também dos muitos shows que eu ia. Percebendo que a música estava muito mais inserida na minha vida do que eu imaginava comecei a falar também de filmes, lançamentos, livros e outras coisas que envolvessem uma trilha sonora boa e viajante.

Nos primeiros anos do blog eu postava com uma regularidade assustadora. Eram cerca de 3 textos por semana. Quando os textos começaram a ficar mais elaborados, porém, a média caiu para 1 artigo por semana. Atualmente o blog vive uma frase ruim, admito, com 1 texto por mês. Em minha defesa, digo que tenho priorizado textos mais elaborados e relevantes do que análises isoladas de uma única canção.

Mas o mais curioso de tudo é que, tanto no começo, quando eu escrevia mais, quanto agora, com textos mais espaçados, o blog mantém um certo número de leitores. Nunca foram muitos, mais uma vez admito, mas é interessante notar que o número de visitantes se mantém constante. Parece que sempre há alguém conhecendo o blog e navegando por suas páginas. Fico feliz com isso. E feliz também quando percebo que textos antigos aparecem entre os mais lidos. Isso me mostra mais uma vez que o blog não tem idade. O texto é, como sua matéria-prima, a música, atemporal. Você pode ler qualquer texto do blog à qualquer momento. Nesses 8 anos o Músicas de Andarilho nunca viveu do hype. Nunca dependeu do assunto da moda. Aliás nunca dependeu de nada, além do meu tempo. Não ganho dinheiro com o blog, admito uma terceira vez, e nunca esperei ganhar. Essas propagandas que você vê acima são do meu próprio livro.

Livro Heróis e Anômicos, um dos prêmios que tive que com blog.

O volume de textos ajuda o blog a manter-se vivo, mesmo com poucos textos novos. Nesses 8 anos foram 665 textos e, orgulho-me em dizer que, com exceção de alguns releases enviados por bandas, todos são 100% originais, saídos diretamente dessa cabeça Andarilha que, por algum motivo ainda persiste na escrita.

O blog já adquiriu uma certa autonomia. Isso é o que me deixa mais satisfeito depois de 8 anos. E já que tudo isso se deu pro conta de seus textos, vou deixar aqui alguns links para textos antigos e que têm recebido muitas visualizações desde que foram para o ar:

As 10 Músicas Mais Viajantes da História
Texto que fiz com a intenção de reunir as 10 canções que, desde a primeira escutada, me fazem viajar de maneira absurda. 2º texto mais lido do blog.
Publicado originalmente em setembro de 2014.

Tears for Fears - Woman in Chains
Engraçado notar que, quando estou escrevendo sobre alguma canção específica, fico às vezes preocupado se vou atingir vários leitores. Textos como esse do Tears for Fears me mostram que, fãs sempre encontrarão caminhos até o conteúdo. Um dos textos que mais têm feito sucesso nos últimos meses.
Publicado originalmente em junho de 2013.

O Rock Está Morrendo e o Roqueiro está Assistindo
Artigo que escrevi tentando fazer um diagnóstico sobre o cenário do Rock atual. Todos sabem que o Rock já teve seus anos de glória. Porém, descobri que, pasmem, a culpa é toda do próprio Roqueiro.
Publicado em agosto de 2015.

O Rappa - Cristo e Oxalá
Fico feliz em perceber que não sou o único a acreditar que Deus é uma mesma coisa para todos, não importa o caminho ou a relação de cada pessoa com Ele. Nessa canção, O Rappa mistura Umbanda com Cristianismo para mostrar que, independente de como o chamemos, Deus está ali, nos protegendo e guiando.
Publicado originalmente em novembro de 2011.

E Aí Meu Irmão, Cadê Você?
Até eu me surpreendi agora. Esse texto é uma resenha sobre um excelente filme dos irmãos Coen, no qual a música é o personagem principal. Por se tratar de um filme cult e pouquíssimo conhecido, não esperava que seria tão procurado. Que bom.
Veio à luz em julho de 2012.

Tim Maia
Resenha do maravilhoso filme do Tim Maia. E, sabendo-se que se trata de Tim Maia, tinha como ficar ruim?
Texto publicado em novembro de 2014.

Jorge Ben - O Homem da Gravata Florida
Jorge Ben é mestre. Disso eu sabia. O que eu não sabia que é o meu leitor também acha isso. Quase todos os textos sobre suas músicas estão entre os mais lidos. Tive que escolher apenas um para ele não dominar o ranking. Peguei O Homem da Gravata Florida simplesmente por que essa é uma música inspiradora. Sempre que a escuto tenho vontade de viver o momento ao máximo para tentar, como o mestre, admirar cada pedaço, cada segundo de vida.
Publicado em Março de 2013.

Johnny Cash - Hurt
O grande campeão do blog. Foi com ele que tudo começou. Um dos meus primeiros textos, publicado numa época em que o blog não tinha Facebook, nem qualquer outra forma de alavancar as postagens. Como o Homem de Preto o texto foi silencioso e certeiro. Disse o que tinha para dizer à quem quisesse ouvir. E até hoje, 8 anos depois de sua postagem, é indiscutivelmente o texto mais acessado e lido, com mais de 3.000 visualizações únicas. Trata-se de Johnny Cash. Não, não é surpreendente.
Campeão desde abril de 2009.


Mestre.

Obrigado à todos os leitores que, há 8 anos, seja de forma assídua ou de forma totalmente aleatória, acompanham o blog de alguma forma.

Tudo de Rock para vocês ;)

Felipe Andarilho

Sujo, frio e bêbado!

Um tapa na cara da Cidade Grande

Foi com o Ska, um ritmo forte e viajante baseado em instrumentos de sopro, que O Rappa iniciou sua carreira, em 1994. O balanço somado às letras críticas e poéticas do baterista Marcelo Yuka mostraram ali, no primeiro disco, que a banda carioca não era qualquer uma. Seu som era emblemático, poderoso, denso, liricamente pesado e instrumentalmente empolgante. É desse disco uma das maiores pérolas dO Rappa e é a canção que nos levará para passeio hoje. Segue a letra:


[LANÇAMENTO] O Rappa: Nunca Tem Fim

Uma ode às pessoas invisíveis

Se há uma banda braisleira de quem eu prezo muito o trabalho, esse alguém é O Rappa. A importância da banda não é somente por fazer música boa, mas sim por sua preocupação genuína - quase obsessiva - com os oprimidos pela sociedade. É impressionante como pobres, desempregados, mendigos, ladrões e todos que não tem um lugar ao sol no mundo atual recebem uma atenção especial da banda carioca. Essa canção é uma homenagem às pessoas que estão sempre à nossa volta, mas pouco percebemos, dado seu baixo destaque na escala social. É parte do último disco da banda, "Nunca Tem Fim", lançado ano passado, 2013. Segue a letra:


Candidato Caô-Caô

Pra escapar da política, só em um plano espiritual mais elevado

Logo que cheguei em Perth, há mais ou menos oito meses atrás, ouvi falar de um show bastante interessante para os brasileiros que vivem desse lado do mundo. Tratava-se de um show do Rappa Cover. Infelizmente não pude ir naquela ocasião, mas já consegui comparecer à uma das apresentações dos caras aqui. Eles são realmente bons e me fizeram lembrar do magnífico show do Rappa que vi ano passado. Parando pra pensar é bastante intrigrante saber que há uma banda brasileira cover do Rappa em Perth. No mínimo uma honra para a banda original, eu diria. Poucas bandas - talvez nenhuma - tenha conquistado um feito do tipo. Movido pela energia desses caras, vamos viajar num som do primeiro disco deles, "O Rappa", de 1994. Segue a letra:


[LADO AB] Take It Easy My Brother Charles

Duas das figuras que eu mais aprecio na música brasileira são Jorge Ben e O Rappa. O primeiro, por sua inteligência e malícia que originaram melodias inesquecíveis que desde o começo da década de sessenta não saem da cabeça das pessoas. A segunda, por sua mistura de estilos e ritmos brasileiros que origina uma identidade brasileira única, livre de preconceitos. A canção de hoje foi gravada pelas duas figuras. Não preciso nem dizer o quão incríveis elas são. A original saiu em 1969 no disco "Jorge Ben" e a regravação veio à luz em 1994 no disco "O Rappa". Segue a letra:


Uma Ajuda

Obrigado por existir

Engraçado como tem pessoas que nos são caras. Tive e ainda tenho bons professores e mestres nessa vida e eles me ensinaram a enxergar cada pessoa como um presente precioso de Deus. Eles me mostraram que cada ser humano é um milagre e maior milagre que esse só o fato de dividirmos momentos todos os dias com essas jóias raras que andam, respiram e interagem conosco. Embora eu tente com toda força do meu coração seguir esse ensinamento da imparcialidade, não posso deixar de assumir que algumas pessoas se destacam quando passam pela minha vida. Em homenagem à essas figuras, viajaremos num som do O Rappa, do disco "Rapa Mundi" (1996). Esse CD já tocou tanto no meu player que agora o Windows acha que é um Anti-Vírus e o coloca pra tocar periodicamente. Por mim, melhor. Não há vírus que sobreviva com tanta música boa. Segue a letra:


À Noite

Chegamos ao fim de mais um ano com muita música boa

Como de costume, pra registrar nos anais do blog, no final de cada período eu escolho uma música de uma das bandas que me foram mais caras no ano. Em 2012 a disputa foi árdua, visto a quantidade de bandas incríveis que conheci, além das bandas de cabeceira que continuaram tocando alto no meu player. Mas no fundo, no fundo, eu já sabia que falaria da nossa querida banda carioca, O Rappa. O grupo foi, sem dúvida, o que mais escutei nesse ano sensacional que muitos acreditavam que fosse o último. Graças ao bom Deus Salvador não foi e muitos anos ainda virão trazendo boa música e muitas viagens. Essa em questão faz parte do primeiro disco da banda, auto-intitulado, lançado em 1994. Segue a letra:


[SHOW] Hóstia

Show dO Rappa em São Paulo, dia 28/09/2012

Pode-se dizer que, nesse ano, uma das bandas na qual mergulhei foi O Rappa. Eu já tinha alguns CDs dos caras, mas depois que comprei o excepcional "Rappa Mundi" (1996), no começo do ano, a banda dominou meus ouvidos e subconsciente como poucas outras conseguiram. Há alguns meses meu Mestre Renato observou que o grupo carioca viria à São Paulo fazer um show em setembro. Adquirimos os ingressos rapidamente e então aguardamos por um longo tempo até chegar o dia. Viagem pesada. Confira ao som de uma canção do último disco deles, "7 Vezes", lançado em 2009. Segue a letra:


Tumulto!

Um som tumultuado e incrível

Coloquei um disco do Rappa no meu celular esses dias. Era o segundo álbum deles, o "Rappa Mundi", de 1996, o qual eu nunca tinha escutado inteiro. Com o avançar de cada faixa fui logo percebendo que precisava comprar aquele CD. Quando chegou a antepenúltima faixa do disco - a canção abaixo - eu tinha certeza que devia passar numa das muitas lojas do Centro, onde encontrei meu alvo por 19 reais. A canção em questão agora não sai mais do meu aparelho de som. Segue a letra:


Cristo e Oxalá

Música para embalar crenças - não importa qual

O Rappa é uma das mais interessantes bandas nacionais. Dentre os principais méritos do grupo, além da excelente instrumentação que mistura diversos estilos musicais sem perder a identidade, está o poder nas letras de cunho político e religioso. E soa muito bem essas crenças musicadas, como no caso dessa canção, do álbum "Lado A Lado B" de 2000. Segue a letra:


O que sobrou do céu

Composições densas e arranjos originais. É assim que define-se brevemente a banda nacional O Rappa. Cada letra que vai da sutil crítica à pesada cutucada na ferida em meio à palavras bonitas, frases subjetivas - e mutias vezes de difícil entendimento - aliadas à um estilo musical heterogêneo que passa por Reggae, Rock, Samba, Rap, Folk, coloca essa banda carioca num patamar à parte dentro do universo da música. Essa é a primeiríssima canção que ouvi deles há muitos anos e, desde então, minha preferida que sempre me fez viajar e pensar sobre seus versos. É do álbum excelente "Lado A Lado B", de 1999. Segue a letra: