Mostrando postagens com marcador [Livro]. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador [Livro]. Mostrar todas as postagens

A Música dos Deuses: conheça a nova fantasia que está ganhando fãs pelo Brasil

Logo após o lançamento do meu primeiro livro, Heróis e Anônimos, em 2015 (lá se foram 10 anos),  comecei a trabalhar no meu livro seguinte.

A vontade de escrever sobre aventuras fantásticas sempre teve lugar na minha cabeça. Nos tempos de colégio, cheguei a ensinar alguns amigos a jogar RPG só para poder montar e vivenciar histórias do tipo.


A inspiração inicial para esse segundo trabalho também estava adormecida na mente desde garoto. Quando tinha lá meus 13, 14 anos, joguei bastante um game para PC chamado Age of Mythology da Microsoft. O jogo era uma espécie de sequência do clássico Age of Empires em que o jogador escolhe uma civilização e a controla para que ela evolua, ganhe terras e derrote inimigos. No caso do Mythology, havia um extra nessa linha evolutiva que envolvia a religião e os deuses de cada povo.

A trilha sonora do Age of Mythology é, até hoje, uma das mais incríveis que já tive o prazer de ouvir. Pensada para quem vai passar horas jogando, ela mescla temas relaxantes, meditativos, com algumas pitadas mais emocionantes, sempre com uma atmosfera mística e envolvente.

Uma das canções dessa trilha, essa aqui abaixo, chamada curiosamente de Chocolate Outline, me fazia imagina alguma história envolvendo um bardo misterioso.


Foi assim que começou a ideia que viria a culminar, 10 anos depois, em A Música dos Deuses.

Nesse livro acompanhamos a história de Myara, uma garota com um raro talento paro violão que tem um vislumbre das cores do mundo enquanto vê a apresentação de um músico itinerante. Ela sente que algo está estranho, afinal o mundo é e sempre foi cinzento. Encorajada pelo monge-sábio da vila, a garota sai pelo mundo em busca do bardo misterioso e de um violão lendário que possa acompanhar seu talento. Seu companheiro na jornada é um dos monges mais jovens, Eynus, um exímio lutador. Juntos eles vão passar por toda sorte de mistérios, confrontos e cenários que, certamente, farão os fãs de aventura e RPG se sentirem em casa.

Para ajudar os leitores a mergulharem ainda mais nessa saga, incluí algumas ilustrações que eu mesmo fiz ao longo desses anos em que venho trabalhando na obra.


O lançamento oficial da edição física aconteceu em 28 de junho, em que pude receber alguns amigos no Zud Café, em São Paulo.

Agora o livro já está disponível para compra em versão Kindle (ebook) na Amazon ou impressa na Uiclap. Que tal conferir essa leitura?



Alguns influenciadores já estão conferindo o conteúdo e fiquei muito feliz em saber que está sendo um sucesso.

Veja o que comentaram:

Amanda Menezes

Leituras da Trish

Leituras da Fran

Fraldas Livros e Café

Capítulos da Vida

A Mana Sabe Ler

Leitora Natty

Leituras da Pam

Meu sério problema com O Último Reino (Crônicas Saxônicas)

Atualmente na quarta temporada (e com a quinta já confirmada), você talvez já tenha assistido ou pelo menos ouvido falar na série O Último Reino (The Last Kingdom).

A série conta a história de Uthred, filho de Uthred - como ele bem gosta de frisar - em sua jornada para reconquistar a fortaleza de Bebbanburg, usurpada por seu tio depois da morte de seu pai. A narrativa é banhada em fatos históricos e cobre boa parte do reinado de Alfredo, o Grande, um dos reis mais notórios da história da Inglaterra. Com ambientação medieval e trama que mistura aventura com política, a série certamente encontrou o caminho do coração de quem aprecia um bom épico, ao estilo de Vikings e Game of Thrones, trazendo muito da fotografia do primeiro e um pouco dos jogos de poder do segundo.



Entretanto, há um certo problema com a aventura de Uthred que não me deixa gostar dela tanto quanto eu gostaria normalmente de qualquer obra épica.

Eu simplesmente não consigo guardar a história na cabeça.

Pergunte-me o que aconteceu na primeira temporada. Não sei.

Na segunda? Nem ideia.

Terceira? Nada.

Simplesmente não guardo a história. Não sei o que acontece, mas acho que sei onde o problema começa.

11 Livros e Contando

O Último Reino é a adaptação literária de Crônicas Saxônicas, uma série de livros escrita por Bernard Cornwell que já está em seu décimo primeiro volume. Eu já o li e não traz o fim da história. Nele Uthred, já um senhor com uma idade considerável, principalmente para um soldado da Idade Média, continua lutando contra os nórdicos que teimam em invadir a Inglaterra mesmo após sucessivas derrotas.



Bernard Cornwell é um dos meus escritores favoritos e, certamente, o que eu mais li na vida. É dele a minha versão preferida do Rei Artur, na trilogia Crônicas de Artur e é dele outra excelente trilogia medieval: A Busca do Graal, além de uma porção de outras aventuras épicas. O cara escreve de um jeito ligeiro e empolgante e sabe te transportar para uma batalha como ninguém. Lendo suas páginas, é quase possível ouvir as flechas voando ao redor e sentir o cheiro das tripas arrancadas de algum coitado recém empalado.

Seus livros são bem escritos, equilibrados e o seu toque de mestre é o embasamento histórico. Ao final de cada exemplar o autor apresenta uma Nota Histórica, talvez um dos melhores momentos de cada livro onde você pode conferir o que é real e o que foi criado. Ou o que foi criado em cima de um fato meramente superficial. E o cara é um pesquisador ferrenho. Menciona poemas do século 5 e mapas desenhados por druidas como fonte de informação. Incrível.

Mas, diferente do que acontece com as Trilogias de Artur e do Graal, a história de Uthred não permanece na minha cabeça por muito tempo. Guardo alguns fatos chave, mas não em detalhes como faço com as grandes histórias. E acredito que isso seja culpa do grande número de volumes na coleção.

Desde o 4 ou 5 livro (não me pergunte qual exatamente, eu não sei), a história passa a ser muito repetitiva. Sempre começamos os livros com um Uthred em algum canto da Inglaterra, provavelmente em uma pequena guerra. Até que ele resolve ir para casa, mas no caminho descobre alguma trama de algum líder nórdico para tomar Wessex, o principal reino da época e a quem ele tem o destino interligado por conta de sua relação de admiração-e-ódio com Alfredo.



É sempre assim. A mesma estrutura. O pior é que, ao final de cada livro, Uthred vence o tão perigoso líder nórdico, mas quando começamos o próximo volume há outro desgraçado no lugar. Parece que os invasores ficavam apostando quem ia conseguir vencer Wessex sozinho ao invés de se unirem.

Sim, eu sei que são fatos históricos. E Cornwell escreve bem demais a ponto de eu continuar comprando os livros. É sempre uma leitura agradável e rápida que fazem as 300 e poucas páginas passarem voando.

Mas a estrutura já me cansou. A ponto de que quando estou lendo um novo volume (eles saem a cada 2 ou 3 anos mais ou menos), eu já nem lembro o que havia acontecido no anterior. É comum o novo Uthred comentar como ele sente falta de tal personagem que morreu e eu me perguntar: "morreu? quando? onde?". Em certo ponto (talvez no livro 8 ou 9), Uthred briga de forma severa com seu filho por ele ter decidido virar padre. Li aquilo e falei: "de onde saiu isso?"

A história se repetiu tanto que eu já não guardo mais suas sutilezas na memória. Fica apenas um resumo bem superficial em meu cérebro entediado.

E o pior: eu trouxe a mesma sensação para a série. Assisto cada temporada inteira e, semanas depois, já não lembro do que vi.

Caso você me pergunte: vale a pena assistir ou ler. Minha resposta: sim, mas faça tudo de uma vez. Espere a série acabar e maratone tudo. Espere os livros acabarem e leia tudo na sequência.

Caso contrário você pode acabar como eu. Um leitor aprisionado em uma história que não consegue acompanhar.

Pra não ficar sem música:


Veja como foi a sessão de autógrafos de Heróis e Anônimos na Bienal 2016

O Pavilhão do Anhembi estava pequeno para a quantidade de gente que resolveu passar o domingo em busca de livros.

Normalmente o último dia da Bienal do Livro costuma ser bastante movimentado já que a maioria dos expositores coloca grandes descontos nos livros.

[LIVRO] Veja como foi o lançamento de "Heróis e Anônimos"

Chegou o dia! Finalmente veio ao público o meu primeiro livro, o anunciado "Heróis e Anônimos". A festa foi sábado, 16/5, no Alcino Bar, na região do Paraíso, em São Paulo.

Com direito a muita cerveja gelada, risadas e Rock and Roll, tive a honra de receber minha amada família e muitos, muitos amigos do coração. Graças à eles, quase todos os livros foram vendidos e uma nova edição será necessária para os próximos interessados.

Abaixo, algumas fotos da celebração:

Tudo de Rock!

[LANÇAMENTO] Heróis e Anônimos

Chegou a hora! Dizem que todo o homem ou mulher que quer fazer a diferença no mundo deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Ainda não tive a oportunidade de plantar uma árvore e ter um filho ainda me traz certas dúvidas, mas se eu morrer em breve, ao menos uma pequena diferença terá sido feita: escrevi um livro.

HERÓIS E ANÔNIMOS será lançado no dia 16/05 e você, que acompanha meu blog há tanto tempo - ou que não acompanha, mas curte uma boa música e acabou lendo um texto ou dois - está mais do que convidado para o evento.


Anote aí:

Bar Alcino
Dia 16/5, Sábado, a partir das 17h
Rua Abilio Soares , 830, Paraíso
São Paulo - SP

Sobre o livro

HERÓIS E ANÔNIMOS conta a história de Fernando, um personagem que é, na verdade a mistura de diversos outros. São heróis de infância, astros do rock, amigos, líderes religiosos e familiares que formaram sua personalidade sonhadora, porém estoica diante dos desdobramentos incrivelmente normais que acontecem em sua vida. Os dramas, as experiências, as lições, os erros e os acertos desse personagem tão banal poderiam passar batidos diante de qualquer leitor, não fosse uma característica ímpar que domina sua narrativa: a mania, ora engraçada, ora emocionante, de encarar a vida com outros olhos. Fernando é um herói anônimo que, em sua maneira simples de viver, descobre uma beleza única em cada situação, seja ela hilariante ou catastrófica.

A ideia de escrever o livro surgiu com o blog Músicas de Andarilho. A partir dos relatos de algumas experiências e sua relação com as músicas que são a trilha sonora das nossas vidas, alguns amigos sugeriram a ideia. Resisti por um tempo, com aquela velha desculpa do tipo: "não sou bom o bastante". Não é que agora acredito mais em mim mesmo. Simplesmente decidi tentar. Prefiro me arrepender do que fiz do que do que não fiz e com esse sentimento o livro nasceu, cresceu e foi aceito pela Editora Multifoco. Espero que meus leitores o apreciem com o mesmo carinho com que viajam nas canções do meu blog.

Prefácio

Tive a honra de ter em meu primeiro livro um prefácio escrito por ninguém menos que o Paulão de Carvalho, das Velhas Virgens. E uma coisa eu digo: só por isso já valeu a pena tê-lo escrito. Segue uma palhinha do que ele escreveu:


"Há sinceridade, há humor, há aventura, há lições de coragem e covardia, há cultura pop, há filosofia profunda. Há (muito) Rock'n'roll, porra! Mas acima de tudo há amizade e amor. E alegria, quase sempre. Este é um livro saboroso. Deguste"
(Paulão de Carvalho)


PROMOÇÃO DE LANÇAMENTO

E para quem aprecia os textos fica aí um presente. Comente nessa postagem com seu nome e e-mail e, no dia do lançamento do livro, sortearei um livro de presente para um leitor. É só comentar e já estará participando. Entrarei em contato por e-mail com o sorteado.

SORTEADO: FELIPE THOMAS. Parabéns e boa leitura! Obrigado à todos que participaram.

E que venham mais livros ;)

[LIVRO] Loucuras do Rock

O universo do Rock reserva muitas risadas e amizades

Outro dia fui na livraria trocar um vale-presente. Sem saber ao certo o que escolher, corria os olhos pelas prateleiras em busca de algum livro desconhecido, porém atrativo. Foi assim que cheguei ao "Loucuras do Rock". Se o título e a capa - uma banda formada por caricaturas de astros do rock - já me ganharam, ao me deparar com o nome do autor, estava ali a garantia de que a leitura seria ótima. Paulão de Carvalho, vocalista dos Velhas Virgens foi quem teceu as curiosidades contidas no livro da Panda Books. Nada mais justo que essa viagem sair ao som da banda, uma canção do primeiro disco "Foi bom pra você?" de 1995. Segue a letra:


[LIVRO] A Última Entrevista do Casal Lennon e Ono

John Lennon: genialidade e fragilidade

Recentemente mais um livro me escolheu. Eu ainda não tinha ouvido falar no livro "A Última Entrevista do Casal John Lennon e Yoko Ono", de David Sheff quando meu pai me presenteou com ele. A obra, uma extensa entrevista realizada com o ex-Beatle e sua esposa ocorreu em 1980, apenas dois meses antes da morte de John, mas tem muito mais a revelar do que uma fortuita e trágica coincidência. Para impulsionar a viagem, uma das mais interessantes obras dos Beatles, presente no "White Album" de 1968. Segue a letra:


[LIVRO] O Barulho na Minha Cabeça te Incomoda?

A loucura e a música de Steven Tyler

Terminei de ler há alguns dias a biografia de Steven Tyler, o icônico vocalista do Aerosmith. Até então eu não era grande fã ou conhecedor da banda americana, o que tornou a leitura ainda mais interessante. Era um universo totalmente novo a ser explorado. E que universo maluco e fascinante é a vida de Tyler. Não é à toa que o subtítulo do livre seja: "O barulho na minha cabeça te incomoda?". Pra viajar um pouco sobre a leitura, trago uma das maiores canções da banda, presente no disco "Pump" de 1989. Segue a letra:



[LIVRO] Lembranças de Lennon

John Lennon mostra seu lado ciumento (ou violento)

Outro dia tive mais um rápido momento de vislumbre do significado da vida enquanto ouvia Beatles. A canção em questão era Run For Your Life, do meu disco preferido do quarteto: "Rubber Soul" de 1965. Curiosamente eu tinha lido há algumas semanas um fato curioso envolvendo John Lennon e sua obra. Leia mais abaixo. Segue a letra:


[LIVRO] Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band - Um Ano na Vida dos Beatles e Amigos

Deixem-me apresentá-los o primeiro e único Billy Shears

Um dos últimos livros que li foi o interessante "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band - Um ano da vida dos Beatles e amigos" de Clinton Heylin, presente da minha namorada. O autor, especialista em música, faz uma grande dissecação sobre esse que é considerado por muitos como um dos maiores discos da história do rock. A questão que você se coloca enquanto lê é a seguinte: o disco é realmente um fenômeno e melhor disco do quarteto ou foi uma combinação de vários fatores que culminaram em um objeto de adoração? Enquanto falamos desse incrível disco de 1967, nada melhor do que ouvir a canção título da obra. Segue a letra:


[LIVRO] Clapton

A dura batalha de Eric Clapton

Terminei de ler o livro "Eric Clapton - A Autobiografia" e pra registrar o período, nada melhor do que uma viagem do mestre guitarrista, numa canção que tem muito sobre o que falar da vida do rapaz. Faz parte do famoso disco "Slowhand" de 1972, que carrega a alcunha do músico: o "Mão-lenta", apelido ganho por sua habilidade absurda, mas que vem acompanhada de uma calma única enquanto toca. Segue a letra: