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O blues brasileiro é maravilhoso (e você deveria ouvir)

Que o Brasil é conhecido mundo afora pela MPB, Bossa Nova e Samba, todo mundo sabe. Hoje em dia até nosso Funk já ganhou o mundo. Mas o que pouca gente sabe é que existe uma cena de blues muito ativa e que está ganhando cada vez mais espaço. Confira nesse vídeo um pouco sobre o cenário do Blues Brasileiro.

Ouça Celso Blues Bloy: https://youtu.be/-yrMsZ_uqzU?si=BrZflH-LhfTWV9-O Ouça Blues Etílicos ( @bluesetilicosoficial ) https://youtu.be/v8WskwqWpM8?si=qoNUfOw6uHMX466x Ouça Fernando Noronha & Black Soul ( @FernandoNoronhaBS ): https://youtu.be/ZJeSy3j4JiA?si=PE8M9X2C0BupZKbX Ouça Gustavo Andrade ( @Gushotspot ) :https://youtu.be/XXVL_O_jeLo?si=vxnCvOAM9jP8zMNj Ouça Nuno Mindelis ( @nmindelis ): https://youtu.be/9siKEKLmiyQ?si=ineCi8C4CpVwmhLi





Fernando Noronha, Um Mestre na Minha Casa

Já imaginou como seria receber um dos artistas que você mais admira na sua casa? Veja aqui como o Fernando Noronha, um dos maiores músicos do Brasil, foi parar na minha casa


Esse cartaz que você vê acima se refere à um show que não existiu.

Pelo menos não oficialmente.

Se fosse gravado e lançado, seria um bootleg, um daqueles discos extra-oficiais (forma polida de dizer "pirata"). Mas seria o melhor de todos os bootlegs, pelo menos na minha opinião e, tenho certeza, na das outras 14 pessoas que estavam na Lil' Wilson's Hall.

Wilsinho, o Lil' Wilson e dono do Hall, é meu primo e o show, acredite você ou não, foi na casa dele.

Essa é mais uma daqueles peculiares histórias que acontecem na minha vida e que, aos poucos, eu vou juntando e colocando em livros.

Vamos à ela então.

Há exatos 10 anos conheci o som do Fernando Noronha & Black Soul. Foi com o disco Bring It que levou a outro, depois a outro. Tenho quase todos os álbuns dos caras e, se não tenho algum é por que nunca encontrei pra comprar. São poucos os artistas que conheço que me fizeram chegar nesse ponto de fazer questão de acompanhar tudo que eles constroem. É o caso de nomes como Beatles, Red Hot Chili Peppers e Jack Johnson e a admiração que tenho por esse pessoal é a mesma que tenho pelo Noronha e sua Black Soul. Sem exagero.

(Se você leu Heróis e Anônimos sabe do que estou falando. Se não leu dá uma olhada nesse link para conhecer a obra ;)

Passei esses 10 anos acompanhando a carreira do Fernando Noronha & Black Soul, um grupo de blues lá do sul do Brasil. Os caras eram discretos, mas sempre muito atarefados. Percorriam o mundo levando blues do bom para os quatro cantos. Eu sorria cada vez que ficava sabendo que Noronha e sua trupe estavam na Europa, na Austrália, nos EUA, enfim, qualquer lugar em que houvesse gente afim de ouvir música de qualidade.

Fernando Noronha no evento de junho. Foto: Felipe Andarilho
E eu aguardava, é claro, o grande momento em que eles estariam em São Paulo.

Não é surpresa para ninguém que nosso país não valoriza a cultura. Com exceção do Carnaval e de grande shows patrocinados por empresas midiáticas, pouco espaço sobra para os milhares de artistas que fazem um trabalho sério em diversas áreas.

Em suma, quem curte música do naipe do blues e do jazz por aqui tem que garimpar bem e ir atrás de festivais pouco divulgados em grandes cidades ou bares que resistem aos tempos e mantém uma programação decente.

Assim, esperei alguns anos até finalmente ter a oportunidade de ver Fernando Noronha & Black Soul em São Paulo. Na ocasião o evento tomou lugar no Sesc Ipiranga e aconteceu em 2011. Você pode ter uma ideia de como foi aquela noite nesse texto.

O show do Sesc foi bom, mas nem de longe suficiente. Impossibilitado de ficar em pé ou de consumir cerveja tive que me conter na poltrona para curtir a rápida 1 hora e pouco de show em que o grupo mandou dezenas de canções excelentes, as principais de seu então recém-lançado disco, o excepcional Meet Yourself.



Passaram-se então mais 6 anos até que eu vi no Facebook algo que me chamou atenção.

Fernando Noronha estava em uma viagem pela terra do Blues, o sul dos EUA. Excursionando com seu colega de banda, o tecladista Luciano Leães, a dupla tocou em diversos bares clássicos e visitou cidades lendárias de onde saíram grandes mestres do blues, alguns dos quais hoje seriam esquecidos, não fosse pelo esforço de caras com o próprio Noronha que fazem questão de manter a antiga magia viva.

Noronha pedia no Face, como muitos artistas hoje fazem, um patrocínio para transformar a viagem em documentário. No estilo crowdfunding a campanha prometia algumas recompensas para quem colaborasse com o projeto.

Foi então que vi que a maior das recompensas incluía além do DVD do documentário e alguns outros mimos, um Pocket Show do próprio Noronha.

Seria verdade aquilo? Por um tempo duvidei, mas depois percebi que a coisa era séria. Se você colaborasse com R$1.000 um dos melhores guitarristas do mundo, líder de uma das melhores bandas do Brasil faria um show para você e seus amigos.

O valor era alto, mas nem de longe caro diante da oportunidade que se apresentava. Chamei meu primo, Renato, velho parceiro de aventuras e amante incondicional do bom e velho blues para ver o que ele achava da empreitada.

Estávamos num bar, levemente alegres, quando ele disse o que eu já imaginava:

- É o Fernando Noronha. Vamos nessa!



Assim, fechamos o patrocínio. R$500 para cada era ainda mais fácil de cobrir. Pode ainda parecer caro, mas quando sabemos que é o mesmo valor para um dia de Rock In Rio ou Lollapalooza e que, nestes eventos, você vai conferir show de grandes bandas a pelo menos 1 quilômetro do palco e pagando 10 reais numa lata de Budweiser, o preço está até que bem barato.

Ainda mais quando se trata de um cara que você admira e tem consideração. Bandas do Rock In Rio são, sem dúvida, muito boas. Elas me fazem sacudir a cabeça. Fernando Noronha me faz sentir alegria em viver.

Trata-se de um cara que é bom no que faz e o que ele faz é justamente te colocar para cima quando você o ouve. Um cara que consegue, por meio de um virtuosismo impressionante com a guitarra, transmitir a mais pura graça da vida.

Pois então estava tudo certo.

Fechamos o patrocínio.

E aí começaram as questões logísticas.

Afinal, Noronha é do Rio Grande do Sul e o show seria em São Paulo. Foi preciso encontrar um dia na agenda do músico em que ele estivesse na região para que seu Pocket Show permanecesse financeiramente viável. Surgiu a opção de fazer o evento no dia 25 de junho. Era um dia após um festival de blues em Ilhabela, então já tínhamos o principal, Noronha na área.

Wilsinho, o dono do Hall e Noronha. Foto: Felipe Andarilho
Era preciso então encontrar um lugar, convidar o pessoal e, como eu viria a descobrir depois, correr atrás de uma estrutura minimamente necessária para o evento e também providenciar o transporte do artista. Normalmente essas questões costumam ser um pé no saco. Sei disso porque trabalho com Marketing e, em 10 anos de carreira, nunca vi alguém dizer que o evento saiu 100% conforme planejado e sem stress. O diabo mora nos detalhes e um evento é cheio deles. Aprendi algumas manhas na profissão, mas ainda assim não consigo evitar todas as surpresas.

Mas, já diziam os Beatles, quando se tem amigos a gente consegue as coisas. Meu primo ofereceu sua casa, ou melhor, o salão do seu prédio. Eu tinha um amplificador velhinho, meu primo tinha outro. Um amigo conseguiu um microfone. Outro teve a gentileza de emprestar um pedestal. Fui buscar o mestre em Guarulhos. Cada um levou sua cerveja e, voilá, nosso evento estava pronto.

Se por um minuto senti um mínimo daquele nervoso frio na barriga que aflige qualquer coitado que esteja em cargo de organizar qualquer evento, isso logo se revelou mais uma suave brincadeira da vida quando o show efetivamente começou.

Foram dezenas de pérolas do blues. Hábil músico Fernando usava um pedal de gravação para fazer o som de duas guitarras. Com uma fazia a base, com outra solava como quem nasceu para aquilo. A voz tipicamente grave harmonizava em perfeição com o ritmo envolvente de saloom que o cara fazia. Era difícil assistir e acreditar que toda aquela massa sonora vinha de um cara só. Mas era assim. Como ele fazia? Não sei e nem ouso tentar entender.

Em meio à vários clássicos, algumas da própria carreira. Blues From Hell foi uma delas. Também saíram Changes, Blues for the World e, um dos pontos altos da noite, Ain't no Angel na qual meu primo e eu cantamos como fizemos em poucos shows da vida. Faltaram várias, sim. Mas nada que prejudicasse as mais de 2 horas de apresentação.

(Essa é uma que fez falta:)



Mais à frente, quando vi o Fernando Noronha mandando um som incrível com aquele meu velho amplificador e toda a pequena estrutura que conseguimos, tenho que admitir que fiquei emocionado. O cara estava ali, afinal. Na nossa casa. Tocando um blues para os nossos amigos.

E o melhor de tudo: ele era um dos nossos amigos.

Dono de um hábito que só os melhores bluesman têm, Noronha gosta da prosa. Assim como eu vi B.B. King e Buddy Guy fazendo, lá estava nosso mestre em sua inata humildade, trocando uma ideia. Simplesmente falando. Conversando sobre como descobriu tal canção. Sobre quem era a lenda humana que ninguém conhecia, mas que tinha escrito aquela pérola que ele tinha acabado de tocar.

A cada canção ele falava um pouco. Nos dava pequenas lições de música e a grande lição de que um gênio nunca para de estudar. Noronha é reconhecidamente um dos maiores músicos do Brasil e, mesmo assim, age com uma fome voraz de conhecimento. Está sempre indo atrás de sonoridades, assistindo documentários e, enfim, vendo o mundo por meio da música.

Seu documentário Highway 61: From Chicago to New Orleans é prova disso. Lá estava um cara que curtia música fazendo nada menos que pesquisar, curtir e tocar. Em breve poderemos conferir como foi a viagem pelo berço do blues, afinal, com a ajuda de outros entusiastas como eu e meu primo, Noronha conseguiu atingir a meta de financiamento do filme.

Fico feliz em ter feito uma pequena parte nessa contribuição, mas minha recompensa foi muito maior do que eu esperava.

- É sempre bom o fã distinguir o artista da obra - disse Noronha naquela noite no Lil Wilson's Hall.

Eu concordo.

Mas é muito bom perceber que o cara de quem você é fã pela obra é também um puta de um cara gente boa.

Obrigado Fernando Noronha.

Que venham mais e melhores blues para todos ;)

E para provar que essa história toda é real, esta aí a foto. Eu (esq), meu primo Renato (dir) e o grande Fernando Noronha. Foto: Alexandra Alzate

Agradecimentos especiais à Alexandra Alzate, Clarice Savastano, Wilson Soares, Renato Perazza, Tales Gremen e Luci Lazzaris pela força na organização desse pequeno-mega evento.

[LANÇAMENTO] Fernando Noronha & Black Soul - Time Keeps Rolling

Banda celebra 20 anos de estrada com muito Blues e Rock

Desde que conheci Fernando Noronha & Black Soul há uns bons 8 anos atrás com o excelente disco "Bring It" o som do grupo passou a se associar em minha mente como algo relacionado à alegria de viver, à curtir o momento e, de maneira geral, ser feliz.

Isso se dá, em boa medida, pelas letras da banda sempre com uma mensagem posivita convidando-nos a aumentar nossa auto-estima (como em Midnight Hunter), a pegar uma estrada com os amigos (On The Road), a nos apaixonarmos (Rock and Roll Tonight) e a encontrarmos a nós mesmos (Meet Yourself).


Expresse-se!

Coragem para amar

Como eu já disse aqui algumas vezes, algumas bandas servem como medicamentos. Se você está nervoso, determinadas sonoridades podem aliviar a pressão. Sugiro Skid Row ou Limp Bizkit. Se seu problema é cansaço e fadiga, talvez seja melhor escutar algo enérgico como ACDC ou Rancid. Para os estressados devido à alta cobrança no trabalho, nada melhor que Jack Johnson ou Eagle-Eye Cherry. Precisa rir? Duas capsulas de Velhas Virgens ou Made in Brazil são mais que suficientes. Você pode ainda combinar os remédios e fazer o seu próprio coquetel, sem medo de ter um efeito colateral, pois com a boa música só as boas reações acontecem. Seguindo por essa linha, quando minha taxa de coragem está em baixa, é Fernando Noronha & Black Soul que eu coloco para tocar. Os resultados aparecem em poucos segundos. Essa faz parte do último e ótimo disco deles, "Meet Yourself", de 2010. Segue a letra:


Eu gosto desta merda

Uma reflexão sobre os vícios da vida

Por que será que as coisas que mais gostamos de consumir sejam as mais prejudiciais a saúde? Cigarro e cerveja estão entre os maiores causadores de morte do mundo e mesmo assim são duas das substâncias mais consumidas pelas pessoas. Não posso afirmar quanto ao cigarro, mas a cerveja é, de fato, um dos líquidos mais prazerosos de ingerir, ainda mais num dia de calor. Pensando nesse paradoxo, Fernando Noronha & Black Soul fizeram uma canção que reflete sobre as coisas boas, porém ruins que gostamos de botar pra dentro. Faz parte do último disco deles, "Meet Yourself", de 2010. Segue a letra:


Rock And Roll Hoje a Noite

Quer algo melhor pro seu estado de espírito?

No começo de 2009, quando o blog Músicas de Andarilho foi criado, eu andava meio que naqueles que não poderiam ser considerados os melhores dias da minha vida. Quando lembro da época, me vem a mente rapidamente Fernando Noronha & Black Soul, banda que, dentre algumas outras, foi grande responsável para que eu encontrasse a luz e a ataraxia. Hoje, alguns anos depois, fico ainda maravilhado ao perceber a capacidade que a banda ainda exerce em tornar meus dias mais felizes. A última causadora em me fazer experienciar o ótimo foi essa do disco "Bring It", de 2005. Segue a letra:


O Troco

A vingança nem sempre é amarga

Assim como o amor, a vingança sentimental é um tema recorrente no universo do rock e do blues. Geralmente esse sentimento de revolta provem de um amor mal resolvido, como é o caso da agressiva If Looks Could Kill do Heart ou a conformada That's the Way Love Is dos Commitments. A canção de hoje trabalha em cima desse sentimento com um blues rock sensacional do Fernando Noronha & Black Soul. Faz parte do disco "Blues From Hell" de 2001. Segue a letra:


Pensando em você garota

Não importa onde, nem quando, nem como. Fernando Noronha faz chorar

No primeiro BeatCast - especial sobre os Beatles - meu amigo Thomas falou algo interessante que acontece com muitos ouvintes. O quesito "não-linearidade". Ou seja, aquilo que acontece quando conhecemos uma banda por meio de determinado disco, mas quando pesquisamos a fundo ouvimos outro disco do final da carreira, depois algo do começo e, mesmo sem uma ordem cronológica definida, achamos todos igualmente muito bons. É o que aconteceu também com Fernando Noronha & Black Soul. Conheci a banda pelos seus últimos discos, porém recentemente encontrei o "Swamp Blues", o primeiro disco deles, datado de 1997. Impressionante ver como é tão absurdamente bom, como todos os outros. Confira se estou mentindo. Segue a letra:


Na estrada

A ressaca do Fernando Noronha

Há um evento que ocorre logo após um show memorável em que o fã passa os dias seguintes ouvindo alucinadamente o artista que realizou o espetáculo, porém, misteriosamente, deixa de ouvi-lo por tempo intederminado. Chamo esse fenômeno de "Ressaca de Show". E acabou de acabar minha ressaca do show do Fernando Noronha & Black Soul e finalmentei voltei à ouvi-lo com a devida atenção. Não podia deixar de viajar nessa canção que há muito quero escrever e chegou a hora oportunda. É do disco "Changes" de 2003. Segue a letra:


[SHOW] O segredo da receita

Show do Fernando Noronha em São Paulo, dia 8/4/2011

Muito está sendo falado sobre os espetáculares shows do U2 aqui no Brasil. Eu fui, e você verá uma viagem logo menos aqui no blog. Só que antes disso vou falar do menos badalado, mas igualmente viajante, show do Fernando Noronha & Black Soul em São Paulo, no Sesc Ipiranga, sexta-feira passada. O quarteto passou por aqui pra divulgar seu último e escelente disco: "Meet Yourself". Eu, como grande fã do som dos caras, não pude deixar essa oportunidade passar. E aqui fica a viagem, com direito à uma das melhores canções desse disco: Secret of the Recipe.


[LANÇAMENTO] Fernando Noronha's Meet Yourself

Faz mais ou menos um mês que comprei o último CD do Fernando Noronha & Black Soul, chamado "Meet Yourself" (2010). Desde então ele não sai do meu player e desde então quero postar sobre ele, porém demorei graças à necessidade de aprecia-lo com calma até escolher apenas uma das canções. Decidi então, numa disputa acirradíssima, viajar na I'm Arising, que só pelo título já vale a pena. Segue a letra:


Dias melhores virão

Trago mais uma preciosidade do Fernando Noronha & Black Soul por dois fortes motivos. Ao que parece já está virando costume com essa banda sensacional eu sentir "sinais positivos" - como gosto de interpretar - ao ouvir suas músicas. Essa maravilha faz parte do "Changes", CD deles de 2003. Coisa boa e recente. Segue a letra:


[ESPECIAL] À todos roqueiros

"Rock & Roll está aqui pra ficar"
(Neil Young)

Nunca um verso musical foi tão preciso em sua premedição como esta clássica do Neil Young. O rock está aqui pra ficar, não importa quantas décadas passem, quantas bandas acabem ou quantas críticas negativas ele receba. Desde o início de sua história, o Rock'n'Roll inspira milhares de pessoas por todo o mundo, independente de idade, raça, religião ou sexo. Ao longo dos anos muitas bandas novas apareceram pra fortalecer o som, enquanto outras se tornam lendas vivas ou mortas. Servindo de inspiração, trazendo alegria em momentos de descontração, trazendo força em momentos difíceis e, sobretudo, valorizando o amor de forma única, o Rock é quase uma filosofia de vida para muitos, incluindo este humilde andarilho que vos fala. Por isso, separei aqui algumas canções maravilhosas que têm em seu título ou refrão uma mensagem de agradecimento, força ou homenagem a esse som tão místico e viajante.


Angus Young sabe o que diz: "You can't stop rock and roll..."

Confira alguns dos verdadeiros Hinos ao bom e velho Rock And Roll ;)

Blues dos Infernos!

Um guitarrista e uma feiticeira

Quando eu estava achando que tinha ouvido Fernando Noronha & Black Soul demais, aparecem 2 CD destruidores deles no meu caminho. Esse aqui no caso, veio através do meu primo e colaborador do último especial. Algumas músicas estão literalmente me viciando, sendo necessária uma dose diária delas pra que eu tenha um dia completo. É o caso da "Blues From Hell", retirada do CD homônimo, de 2001. Segue a letra:


[ESPECIAL] À todos andarilhos

Existem andarilhos no sentido literal da palavra, que andam longos trechos a pé pra lá e pra cá ao melhor estilo medieval de viagem, mas também existem andarilhos no sentido filosófico da coisa. São aqueles que tem a mente ativa, sempre em busca de algo, sempre caminhando, ou como é costume dizer nesse blog: "sempre viajando". Além disso existe o andarilho metafórico, que apesar de estar sempre indo e vindo em suas aventuras pessoais, não faz isso necessariamente com uso dos seus pés, mas sim de uma bicicleta, moto, carro ou ônibus na estrada. Na verdade o espírito de todos esses é o mesmo e como eu tenho um pouco desse espírito resolvi fazer uma pequena homenagem à todos os andarilhos e andarilhas que eu conheci nessa vida - e olha que não foram poucos - alguns dos quais eu já tive a imensa honra de fazer companhia numa longa caminhada ;)

Preparei este post especialmente a essa gente apreciadora das boas caminhadas e viajadas da vida. Separei aqui algumas das melhores canções que têm em sua letra algum verso poético sobre a arte de caminhar, seguir em frente ou simplesmente vagar à procura de respostas ou algum sentido nas coisas. Segue a lista:


Na foto, Johnny Cash representando bem a classe

Caçador da Meia Noite

Se e eu tivesse que escolher uma banda para colocar como trilha sonora dos meus últimos meses, seria sem dúvida a banda do Fernando Noronha. Os caras são bons demais, e o pior é que eu só tenho 1 CD deles: o "Bring It" de 2005. Esses últimos tempos tiveram alguns altos e baixos. Altos bem altos e baixos bem baixos - diga-se de passagem, mas o Noronha me ajudou sempre a tornar o baixos mais altos e é disso que eu vou falar agora. Segue e letra:


Lovin' Man

Quem me conhece sabe que eu assumo: não gosto de rock nacional. Claro que há exceções, mas acho que o Brasil não tem muito a ver com o rock ou blues e por isso não valoriza as bandas boas que se apresentam por aí nos rock bares fazendo um som decente. Só valorizam aquele seleto grupo de bandas que se consagrou no passado e só aparece novo aqui quem vai lá no faustão ou na MTV graças à alguma indicação de alguém lá de dentro e aí eles fazem de tudo pra nos empurrar essas músicas medíocres. Por isso vou apresentar aqui a banda Fernando Noronha & Black Soul, uma dessas bandas extremamente competentes que atuam sem tanta fama por aqui, mas que merecidamente é bastante aplaudida no exterior. Essa música é a que abre o CD de 2005: "Bring It". Segue a letra: