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Quando a música faz bem para a saúde. Conheça minha "Playlist da Cura"

Como a música (e algumas outras coisas) me ajudaram a superar uma crise de ansiedade

Imagem de Pexels por Pixabay


Há alguns meses passei por um momento conturbado da vida.

Começou como um problema profissional. E, como geralmente acontece, acabou virando um problema de saúde.

Nada grave - já alerto - e agradeço a preocupação.

Apenas um pouco de ansiedade acima do normal.

Sabe como é. A gente trabalha, é responsável, quer fazer as coisas direito e bem feito. Às vezes até demais. Não sabemos dizer não. Queremos abraçar o mundo. Queremos mostrar para todos que somos capazes. Queremos provar para nós mesmos que conseguimos.

Que não somos fracassados.

Mas até que ponto isso é necessário?

No meu caso aprendi que, se eu não colocar um limite, o corpo colocará.



E ele colocou. Acelerou meu coração, hiperventilou, me deixou zonzo e desesperado. No começo, e como é comum entre as pessoas que passaram por algo parecido, achei que ia morrer. Pior: tinha certeza! Eu não sabia o que fazer com aquela falsa percepção do final da minha breve vida e quanto mais pensava naquilo, mais o desespero aumentava.

Eu rezava, mas parecia que ninguém estava ouvindo. Eu procurava ouvir músicas, mas não conseguia prestar atenção às melodias. Minha cabeça voava e não conseguia se desvencilhar das garras do pânico.

Achei que ia ficar louco.

Mas eu estava enganado.

Havia sim alguém ouvindo minhas preces.

Foi então que me agarrei com força aos ensinamentos que aprendi na vida. De Jesus a Buda. De Senhor dos Anéis ao Caminho do Guerreiro Pacífico.

E pouco a pouco - cada passo era um esforço colossal e cada dia pareciam eras - eu fui saindo daquele deserto assustador e retornando à minha casa: ao momento presente, onde a felicidade é plena e a alegria de viver raramente é esquecida.

Não foi um caminho fácil ou direto. Ao contrário, se assemelhava mais a um labirinto. Em muitos momentos achei que tinha chegado ao fim apenas para descobrir que, na verdade, me sentia muito próximo do estágio inicial. Mas eu tinha algumas cartas na manga. E Deus, que estava sim ouvindo tudo, colocou ali, alguns coringas também.

Usei todos os recursos que estavam ao meu dispor.

Alguns já eram ensinamentos antigos, guardados em algum local empoeirado da memória. Eu só precisava lembrar deles.

Outros foram ensinamentos reciclados, reconstruídos, adaptados ao novo momento da minha vida.

Alguns outros foram completamente novos, com novos mestres e novas formas de aprender e conhecer a mim mesmo. Enquanto os deuses me presenteavam com um punhado de novas e preciosas lições, mais uma vez, me vi escrevendo tudo que aprendia num caderninho de bolso, como fiz há muitos anos atrás.

E um desses antídotos que reaprendi a usar foi justamente esse.

Aqui.

Esse blog e tudo que em que ele se baseia: a alegria de ouvir uma boa música.

Depois de abandonar meu velho blog por pouco mais de 1 ano, retorno à casa apenas para descobrir - ou melhor: lembrar - que a música sempre foi um canal direto entre eu e o Supremo.

Imagem de Shahariar Lenin por Pixabay


Deus está em tudo, é claro.

Mas Ele se revela se formas diferentes para cada um, acredito. E sempre se revelou para mim na música.

Sempre.

Não foram poucos os milagres que presenciei enquanto tinha um fone no ouvido.

E, olhando agora, não consigo identificar ao certo em que momento deixei de prestar atenção aos versos.

O que importa agora é que percebi o quão longe estive do caminho.

E comecei a prestar atenção de novo.

Fui juntando e anotando as canções que me ajudavam. Que me faziam bem. Que me enchiam de coragem para vencer o medo. Que me enchiam de amor.

Como um colecionador aficionado por seu ofício, resgatei toda e qualquer canção que tinha o poder de me fazer escutar a voz dos deuses.

Algumas foram fáceis de achar. Foi só pensar um pouco a respeito. Outras deram mais trabalho para serem localizadas. E algumas outras foram aparecendo na vida enquanto a coleção era montada. A coleção está longe do fim. Cada vez que identifico uma nova e poderosa canção, corro para o Spotify e a adiciono à lista.

Batizei-a de "Para Ouvir Todos os Dias às 7h". Uma forma bem didática de me lembrar de escutá-la ao máximo. Se possível pela manhã, para me preparar adequadamente ao dia. Para não me desviar do caminho. Para, como dizia Stephen King e seus pistoleiros, "não esquecer o rosto do meu pai".

Deixo aqui então à você, querido leitor, a minha Playlist da Cura. Não restrita a um gênero específico, ela inclui de Rocks modernos como Killers e Incubus a salsas icônicas de Célia Cruz e Marc Anthony. De O Rappa a Jason Mraz. E muitos outros portadores dos deuses. O ouvinte atento perceberá na lista uma presença maior de Jorge Ben. Não é por menos. Se existiu algum bardo que conhece a fundo a alegria de viver, só pode ter sido ele. E destaco também uma canção especial do Gabriel o Pensador, que parece ter sido escrita para todos que passaram pelo que passei.

Espero que essa Lista te faça tão bem quanto faz à mim.

Não se apegue à ela, porém. Pegue o que te servir e, se achar necessário, crie sua própria lista. Não se restrinja só à música também. Ela é apenas um canal. Preste atenção ao som da vida. Saiba admirar o silêncio de sua casa e o som majestoso da natureza. Encontre Deus na voz das pessoas que você ama e ame-se com todo o coração.

Boa viagem, todos os dias ;)

Assim falou Santo Tomaz de Aquino

Desabafo do autor:

Caramba! Nunca consegui me dedicar tão pouco ao meu bom e velho Músicas de Andarilho. Mas a falta de tempo para essa atividade revela que estou ocupado com outros projetos, o que é um bom sinal. Em breve vocês ficarão sabendo de mais uma novidade bacana!

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Vamos à andança...

Mestre Jorge Ben traz mais uma canção elucidativa

Faz muito tempo que quero falar sobre essa canção.

Ela é do mesmo disco do Jorge Ben onde está a pérola sagrada Velhos, Flores, Criancinhas e Cachorros, uma das minhas músicas preferidas da vida, a qual uso como oração quase todos os dias. Mais precisamente, ela antecede essa obra, o que é ótimo, pois vai preparando o terreno para o papo mais intimista e religioso com ninguém menos que Deus do Céu.

Assim Falou Santo Tomaz de Aquino é, como muitas canções dessa fase de Jorge Ben um tanto quanto mística. Mas, diferente do mantra que segue ou da clássica Jorge da Capadócia, essa canção não é bem uma oração. É mais um exercício de filosofia. Se no disco Á Tábua de Esmeralda ele usa a filosofia para analisar a Alquimia e os Astros, aqui ele usa a ferramenta dos sábios para nos ajudar a entender nada menos que Deus do Céu.




Aliás, "ajudar a entender", pode soar um tanto contraditório. O que ele faz na verdade é nos ajudar a entender que Deus é inintendível. Conforme a canção avança, Ben explica, com as palavras de Santo Tomaz de Aquino - grande pensador e teólogo que, apesar de Santo, não se prendia à amarras da Igreja. Ele começa:

A semelhança da criatura com Deus é tão imperfeita
que não chega a ser um gênero comum, comum

Pode soar complicado, ainda mais com os versos que seguem, mas parando para a analisar fica fácil.

Deus é um ser Supremo. Todo Poderoso. Onipresente e Onisciente. Certo? Já nós, pobres humanos somos exatamente isso: humanos. Temos uma série de qualidade que, tenho certeza, deve fazer Deus se orgulhar, sendo a principal delas a razão. Mas mesmo usando todo nosso poder de raciocínio, algo que jamais vamos entender por completo é essa tal Onisciência e Onipresença. A final, como é saber tudo e estar em todo lugar ao mesmo tempo? Podemos ter uma ideia do conceito, mas jamais (pelo menos não enquanto não atingirmos a iluminação) saberemos como é a sensação de onipresença e onipotência.

Capa do disco Solta o Pavão, de 1975. Foto: Reprodução

Outros versos da obra dizem:

Deus não é uma medida proporcionada ou medido
Por isso não é necessário que esteja contido
No mesmo gênero da criatura

Esse é o ponto.

Deus é Deus. Homem é Homem. Temos limitações intelectuais que não nos permitem compreender diversos mistérios. O universo. A beleza da vida. O número Pi. É por isso que jamais poderemos dizer com certeza qualquer coisa sobre Deus. Tudo que podemos fazer são, como ensina a filosofia, conjecturas e hipóteses, mas nada é 100% concreto nessa vida.

Ilustração de Gustavo Dore sobre a Divina Comédia. Momento em que Dante visualiza Deus. Ótima forma de ilustrar a magnitude e complexidade do Pai. Foto: Reprodução

Dessa forma cai por terra qualquer definição que fazemos sobre Deus. Podemos dizer que Ele é homem velho de barba branca. Que Ele mora num castelo no céu cercado de anjos. Que Ele tem um globo onde vê todas nossas ações e depois nos julgará com base nelas. Parando para pensar um pouco esses conceitos se revelam um tanto infantis. Não temos culpa, porém. Diante da magnitude e complexidade do Pai, é isso que somos. Um bando de crianças inocentes que ainda não sabe nada da vida.

Você deve ficar chateado com isso?

Claro que não. Primeiro por que estamos aqui para aprender. E reconhecer a própria ignorância é o primeiro passo para um aprendizado sincero e eficiente.

Segundo porque parte da beleza Divina é a Fé. É aquela relação de confiança que você tem com Deus que, como muita coisa no mundo, não tem uma explicação final. Você simplesmente confia. E as coisas dão certo de um jeito ou de outro. Você não precisa entender Deus como uma equação matemática. Você talvez não entenda sobre ondas de calor e raios UV, mas sente o sol e confia nele para secar suas roupas ou para energizar seu corpo. Você não necessariamente entende de botânica e células, mas quando as flores bonitas nascem no seu jardim você acredita que há algo por trás daquilo.

Com Deus é o mesmo. Não tenha pretensão de entendê-lo como um livro. Não acredite em quem diz que recebe Dele instruções exatas como um e-mail no computador. Ele está muito acima disso. Você pode senti-lo e talvez até ouvi-lo. Mas provavelmente não será com palavras que Ele irá lhe falar.

Ben completa:

Por isso dobro os meus joelhos
Diante do pai de nosso Senhor Jesus Cristo
Do qual toda sua sábia paternidade
Tomou nome nos céus e na terra
Assim falou Santo Tomaz de Aquino


Fé. A graça de acreditar em Deus mesmo sem entendê-lo.

E o melhor de tudo. Toda essa poesia belíssima vem com um ritmo gostoso, suave e animado. Como tudo o que Ben faz é uma arte de mestre, ele usa o violão para criar o ritmo bonito que conduz a obra. Ele encerra ainda com um refrão maravilhoso:

Senhor Tu tens tido feito o nosso refúgio

E deixa a lição para nós refletirmos. Mesmo que você não entenda por completo Deus, confie Nele. Viva com Ele. Inspire-se Nele e seja feliz ;)

Para celebrar o Natal: 7 bons Rocks sobre Jesus

Muita gente sabe que o Natal não tinha originalmente nada a ver com Jesus Cristo. Se você não sabia disso, vou resumir a coisa para que você não fique tão em choque: desde séculos antes da chegada do Filho do Homem, os europeus celebravam o Yule. Uma das festas mais importantes para as crenças pagãs da região, o Yule celebra o solstício de inverno e começava por volta de 21 de Dezembro e ia até os primeiros dias de janeiro. Como nós estamos no hemisfério sul, a data que celebra o solstício de verão por aqui é a Litha.


Uma vez na vida

Uma canção para refletir sobre realização pessoal

Talking Heads é uma das geniais bandas underground dos anos 80. Você provavelmente já ouviu no rádio em algum Rock Bar e até deve cantar junto as vocalizações de Psycho Killer, mas talvez não saiba que há diversas canções da banda tão boas quanto essa. É o caso de Once In a Lifetime, do disco "Remain in Light", lançado em 1980. Segue a letra:


[ESPECIAL] A Tábua de Esmeralda

Reflexões sobre o universo, Deus, alquimia, religião e o melhor disco de Jorge Ben


Um dos mais importantes álbuns brasileiros é, sem dúvida, "A Tábua de Esmeralda", lançado pelo mestre Jorge Ben em 1972. Artistas de praticamente todas as áreas e segmentos, músicos de todas as vertentes, sempre apontam o disco de Ben como uma fonte de inspiração e referência na música nacional. Não é por menos. O trabalho é um divisor de águas na carreira do cantor e compositor carioca, onde Ben, inspirado pela lendária Tábua de Esmeraldas, assumiu de vez seu lado místico-espiritual e passou a dedicar boa parte de suas canções à Deus, ao Cosmo e às suas próprias reflexões sobre o sentido da vida. O disco é tão icônico que merece uma análise mais completa sobre suas canções. Para isso vamos desvendar esse disco passo a passo:

Você seria capaz de ser amado?

Amor que muda o mundo

Há quem venha ao mundo e viva cem anos. Há quem venha e fique alguns meses - ou dias. A ninguém cabe entender os designeos do destino, mas o que é certo é que, cada um que por aqui passa, muda completamente o mundo de algumas pessoas. Há ainda aquelas pessoas de grande luz, cuja centrelha é capaz de mudar o mundo todo de alguma forma específica, e pelo curto tempo em que brilharam, se tornam ainda mais especiais. No meio musical isso aconteceu várias vezes. É o caso do mestre do Reggae, Bob Marley, cuja obra e influência permanecem vivas e fortes até hoje. Essa canção é do disco "Uprising", de 1980. Segue a letra:


Querem Meu Sangue

Então vão ter muito trabalho

Março vai quase acabando com as águas que fecham o verão e apresentam o outono eu quase não postei aqui. A vida está difícil mas nem por isso eu vou desistir de escrever, principalmente porque março é o mês de aniversário do blog. Dessa vez completamos 5 anos de viagens e, para celebrar, aqui vai uma música que tem muito a ver com a superação de obstáculos e dificuldades, como a de encontrar tempo para escrever, por exemplo. É do Cidade Negra e está presente no disco "Sobre Todas As Forças", de 1994. Segue a letra:


Uma imagem de Jesus

Encontre o Amor em qualquer lugar

Chegou mais um Natal! Por incrível que pareça foi ainda mais rápido que o do ano passado. Acho que o tempo está passando com mais força de vontade a cada ano. Parece que algum deus gigante espacial está usando a Terra como bola de basquete, fazendo-a rodar em seu dedo indicador com grande velocidade. Nosso planeta está indo tão rápido que daqui a pouco teremos que comemorar o carnaval, a festa junina e o Natal na mesma semana. Sem falar no Ano novo caindo na véspera da Proclamação da Independência, o que nos fará economizar dinheiro com um feriado maior em vez de dois menores. Não vou me assustar quando o Dia do Trabalho for apenas alguns dias antes do Finados - o que faz todo sentido, diga-se de passagem - afinal trabalhamos tanto que não é surpresa morrermos tão rápido. Brincadeiras à parte, chegamos à mais um Natal musical e, como de costume, quero oferecer aos meus amigos leitores uma canção sobre um dos nossos heróis do Rock and Roll mais antigo e inspirador: Jesus Cristo. Essa canção é de Ben Harper, presente no disco "Diamonds on the Inside", lançado em 2003. Segue a letra:


Você recebe o que você dá

Lições espirituais contidas na música

Essa canção já faz parte da minha vida desde minha adolescência. No começo eu apenas cantarolava o ritmo agradável. Depois que cresci um pouco e vi o clipe pela primeira vez na MTV, aprendi o nome da música, embora ainda não soubesse traduzi-lo. Enquanto viajava pela Nova Zelândia, a música tocou numa das rádios locais e pude não só relembrar dessa obra tão presente na minha vida, como também desfrutar do entendimento (ainda que não completo) de sua poesia. É dos New Radicals, e faz parte do disco "Maybe You've Been Brainwashed Too" de 1998. Segue a letra:


[SHOW] Hóstia

Show dO Rappa em São Paulo, dia 28/09/2012

Pode-se dizer que, nesse ano, uma das bandas na qual mergulhei foi O Rappa. Eu já tinha alguns CDs dos caras, mas depois que comprei o excepcional "Rappa Mundi" (1996), no começo do ano, a banda dominou meus ouvidos e subconsciente como poucas outras conseguiram. Há alguns meses meu Mestre Renato observou que o grupo carioca viria à São Paulo fazer um show em setembro. Adquirimos os ingressos rapidamente e então aguardamos por um longo tempo até chegar o dia. Viagem pesada. Confira ao som de uma canção do último disco deles, "7 Vezes", lançado em 2009. Segue a letra:


Para ninguém

A dualidade de um homem na música

Sempre considerei Paul McCartney como o maior "músico" dos Beatles. Ele não é meu beatle favorito, nem o considero o mais criativo ou visionário. Mas em se tratando de música em sua forma mais pura, não há ninguém que se equipare a ele. Suas canções têm uma harmonia perfeita, melodias únicas e letras profundas. A canção de hoje é, talvez, o maior exemplo disso. Faz parte do disco "Revolver" de 1966. Segue a letra:


Canção de Natal

Qual o verdadeiro espírito de Natal?

Começa o mês de dezembro e o que primeiramente vem a mente de todo mundo é o Natal. As festas de Fim de Ano são muito queridas pela maioria das pessoas. Luzes, enfeites, músicas e, obviamente, os presentes. Tudo isso é motivo de tanta alegria pelas festas natalinas. Mas é esse o verdadeiro espírito do Natal? Para refletir, vale a pena ouvir essa do Jethro Tull, do grande disco "Christmas Album" de 2003. Segue a letra:


Cristo e Oxalá

Música para embalar crenças - não importa qual

O Rappa é uma das mais interessantes bandas nacionais. Dentre os principais méritos do grupo, além da excelente instrumentação que mistura diversos estilos musicais sem perder a identidade, está o poder nas letras de cunho político e religioso. E soa muito bem essas crenças musicadas, como no caso dessa canção, do álbum "Lado A Lado B" de 2000. Segue a letra:


Velhos, Flores, Criancinhas e Cachorros

Jorge nos mostra um lampejo da luz do Pai numa obra-prima musical

Salve Jorge. Jorge Ben, grandioso mestre supremo da cultura e da música brasileira. Um dos poucos orgulhos desse país, porém dos maiores deles sem dúvida, cuja imensa luz e graça musical nos brinda mais uma vez com um hino a Deus Pai, o qual com imensa graça concedeu à esse homem o poder de cantar e tocar. Em igual bondade nos concedeu o direito de ouvir e ler com atenção essa canção do disco "Solta o Pavão", de 1975. Segue a letra:


O Natal está aqui de novo

O Natal chegou! Pra comemorar musicalmente esse dia cheio de neve, ursos polares, presentes e alegrias trago um presente devidamente tematizado dos nossos queridos Beatles. Segue a letra:


Para que meus inimigos tenham pés e não me sigam

Eu estava realmente acreditando na seleção brasileira. Não sei por quê, mas eu estava. Já tinha até separado uma canção nacional excelente pra postar no momento de maior alegria brasileira, mas como não rolou eu é que não vou disperdiçar essa música. Afinal, rezar um pouco nunca faz mal, não é? Essa é do Jorge Ben, cara que não aparecia aqui desde que meu amigo Caio escreveu um especial impecável pra ele ano passado. É do álbum "Solta o Pavão", de 1975. Segue a letra:


Esquecemos de devolver

Hoje é um dia histórico para o blog. Será a primeira vez que eu postarei sobre um beatle em carreira solo. Quando eu ainda não conhecia tudo dos Beatles, eu evitava um pouco pensar neles separados, mas não sei porque eu dizia a mim mesmo: "quando eu completar a discografia dos Beatles, vou ouvir o trabalho solo de George Harrison". Acho que foi por causa do cunho religioso que ele adotou em suas canções, além da simpatia que sempre tive pelo guitarrista. Sempre considerei ele "o mais gente boa dos Beatles". Mais até que Ringo Starr, veja só você. Bom, então comecei a ouvir bastante o antológico disco dele chamado "All Things Must Pass", de 1970, que só pelo título (e sua respectiva faixa) já daria uma viagem enorme. Mas a real lição de vida vem nessa música. Segue a letra:



Hino 43

Sem dúvida uma das bandas mais interessantes do cenário musical: Jethro Tull. Isso devido ao fato de ser uma banda instrumentalmente impecável, mas acrescida de um instrumento até então pouco explorado em bandas de rock'n'roll: a flauta. Seu frontman, Ian Anderson dominava o instrumento de maneira impressionante, criando solos inesquecíveis na flauta, gaita, e outros instrumentos de sopro, além de uma presença de palco bastante forte, onde encarnava personagens medievais, dançava, tocava e fazia caretas. Esse som é do álbum que considero o melhor da banda: "Aqualung", de 1971. Segue aletra: