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6 Frases Ridículas do Charlie Brown Jr

Charlie Brown Jr é, sem dúvida, um dos ícones musicais e do Rock and Roll brasileiro, com canções que viraram hinos, principalmente para quem teve sua adolescência e juventude nos anos 90 e 2000.

Porém, nem tudo são flores e, apesar de uma vasta maioria de músicas bem construídas, a banda deixava escapar algumas letras ruins e forçadas. Nesse vídeo separei 6 frases que considero TOSCAS nas músicas da banda. E, antes de atacar, saiba que eu SOU CHARLIE BROWN, VIM DE SANTOS!




Terra Celta celebra as diferenças em show impecável

Banda se apresentou no Sesc Belenzinho, em São Paulo, dia 19/01/2018


Terra Celta no Palco do Sesc Belenzinho. Foto: Felipe Andarilho


Que época, essa nossa, para se estar vivo.

Você e eu que estamos aqui de pé em pleno 2018 podemos nos gabar de que presenciamos o auge da humanidade e todas as suas vastas possibilidades.

E a banda Terra Celta subiu ao palco do Sesc Belenzinho para deixar isso bem claro.

Afinal, em que outra época da história você, apreciador da cultura medieval, poderia ver um grupo musical tocando com maestria um tipo de canção que você só conseguia ver em filmes? E ainda por cima em português.

Sou fã do cenário medieval desde garoto. Pirava em filmes e livros sobre essa época. Cresci lendo Tolkien, T. H. White e Bernard Cornwell. Encontrava nessas histórias coisas que esse mundo já não tinha: honra, coragem, amor sincero e brigas de espada.

Era bom estar em contato com tudo que fosse medieval. Mas quase sempre minha fonte de informação ficava limitada ao mundo literário ou cinematográfico.

Em termos musicais, minha sede medieval era saciada basicamente com a trilha sonora de jogos como Zelda e Chrono Trigger. Quando conheci a banda espanhola, Mago de Oz, a coisa melhorou um pouco. Mas era só. Eu não tinha onde buscar novas sonoridades nem quem me apresentasse canções do tipo.

Pensar que hoje posso contar com bandas brasileiras à distância de um clique e fazendo aquele som que me transporta para os cenários mais bonitos da Escócia e Inglaterra me faz repetir com gosto: que boa época para se estar vivo essa em que o mundo ficou mais próximo e acessível.

Conheci a Terra Celta há mais ou menos 1 ano enquanto pesquisava sobre Hidromel na internet. Caí num site que comentou sobre um show deles, bastante elogiado, por sinal. Não demorei a procurá-los no Deezer.



Não é preciso dizer que foi amor à primeira ouvida.

A partir daí tentei ir em seus shows algumas vezes. Com a agenda lotada, a banda de Londrina não vem para São Paulo com tanta frequência, mas consegui finalmente encontrá-los na última sexta-feira.

A comedoria do Sesc Belenzinho estava lotada. Famílias inteiras vieram curtir o som e, a julgar pela quantidade de gente dançando em todo o salão, é fácil supor que aproveitaram bastante a noite.

Não foi por menos.

Logo nas primeiros segundos o grupo ofereceu uma incrível canção instrumental. O som era pesado e viajante. Nas mãos dos integrantes da banda, instrumentos clássicos do Rock como guitarra e baixo se mesclavam com outros de época como violino e viola de roda (suponho, posso estar enganado). O grupo ainda viria a usar flauta, bandolim e até mesmo gaita de fole em outras canções, dando um show de versatilidade e talento.

Outra das habilidades da banda está no carisma. Cada músico passou a maior parte do tempo sorrindo, apreciando o que fazia e, simplesmente, feliz por estar ali, em outra cidade, com a casa cheia e animada. Glória essa que, infelizmente, poucas bandas independentes alcançam.

Mas não há som que levante o público se não houver uma boa energia por parte da banda, em especial de seu frontman. Por sorte, esse papel é encarnado por um cara extremamente simpático, que não cansava de agradecer ao público pela presença e aos astros pela oportunidade. Sua voz também combina bastante com o estilo musical, declamando poesias rápidas e certeiras.

Terra Celta fazendo o público pirar com suas canções medievais abrasileiradas. Foto: Felipe Andarilho

E é aí que está outra pérola da banda.

Escondida em sua poesia que usa, vez ou outra, sotaque caipira, está a habilidade de falar sobre diferenças e fazer críticas de forma inteligente e bem humorada.

É em canções como Quadrado e O Porco que você percebe como poderíamos ser mais felizes simplesmente respeitando o espaço do outro. Como eles dizem em Arrigo's History, que conta a história de um brasileiro simplório que vai para a Escócia: "aqui tem um homi usando saia e uns carro na contra-mão".

Com Terra Celta a lição que fica é essa: o mundo é assim, feito de diferenças. Podemos escolher implicar com elas ou podemos aprender com elas.

O show foi inteiro impecável, mas faço questão de destacar ainda alguns pontos como a execução da canção Gaia (o clipe dela é sensacional, confere aí embaixo) em que o grupo faz um importante alerta para a preservação do ambiente. Impossível ouvir e não refletir sobre como a humanidade pode ser grandiosa e, ao mesmo tempo, tão pequena e mesquinha.



Outro ponto espetacular foi uma homenagem repentina à Dolores O'Riordan, dos Cramberries, encontrada morta no último dia 15. Em meio a um trecho instrumental, a banda emendou o refrão de Zombie. Simplesmente arrepiante.

No final, para fechar a noite com ainda mais surpresas especiais, o grupo pediu que o público abrisse uma roda e desceu do palco para tocar ali. Ficaram então circulando e tocando seus instrumentos com o público vibrando em volta, numa viagem medieval surreal.

Faço questão de destacar também a sempre excelente administração do Sesc. Sou fã do clube e vários dos meus shows preferidos foram em alguma de suas unidades. O espaço do Belenzinho é sensacional, amplo e agradável. Haviam ali idosos, crianças e até bebês com seus pais curtindo a noite, convivendo felizes com quem era mais fã da banda e estava em pé cantando e dançando.

Nada menos condizente para um show de uma banda que preza pelas diferenças, respeito e apreciação da vida em todos os detalhes ;)

Erótica, uma Comédia Necessária

Peça de Teatro brinca, homenageia, critica, canta e dança inspirada no Sexo



Outro dia eu estava revendo alguns textos aqui do blog sobre a banda Velhas Virgens. Era bom reler aquelas frases que eu mesmo escrevi e perceber como a banda sempre me surpreendeu pela sua desenvoltura ao falar de temas estranhamente ainda polêmicos, mesmo nessa época, teoricamente evoluída em que vivemos.

Dentre esses temas, talvez o mais difícil de lidar pelo homem seja o sexo. Atitude natural e biológica praticada por quase todos os seres do mundo e por quase todos os homens e mulheres que já pisaram na Terra, o sexo ainda é capaz de converter adultos em crianças de bochechas rosadas quando dá as caras na roda de conversa

Não à toa a família reunida em volta da TV se constrange quando o casal hollywoodiano resolve começar um bom e velho vai e vem bem no meio do filme. Até mesmo casais juntos há décadas evitam falar no tema ou só reservam tempo para tal depois de uma noite de bebedeira, quando o álcool retira as barreiras da vergonha.

Infelizmente alguns tabus ainda são tabus e, enquanto for assim, lidar com sexo será tão difícil quanto era para os adolescentes dos filmes American Pie.

Entretanto, graças à Deus - um Deus, esse, muito mais gente boa do que aquele que a igreja insiste em colocar no comando do universo - existem os artistas.

E artistas fazem o que querem.



Artistas gozam de uma condição que o cidadão comum jamais experimentará. Eles são livres. Não prestam contas. Reinam no submundo. Fazem a glória do que é banal.

Artistas são os verdadeiros heróis da sociedade. Não fosse por eles, tudo seria quadrado. Tudo seria cinza. Ninguém questionaria nada. Ninguém riria de uma piada à toa.

E recentemente vi alguns deles. Foi na peça Erótica, uma Comédia Gozada.

Não sou o cara mais frequentador do teatro, devo admitir. Mas é curioso que, sempre que dou uma chance para essa arte, nunca costumo me arrepender. Não foi diferente.

Conheci essa companhia nos espetáculos Beatles e A Música do Cinema que estavam em cartaz no Teatro Gazeta. Na época me surpreendi com a qualidade do musical e com a viagem causada pelas músicas apresentadas.

Fui então conferir a comédia inspirada em sexo que estava ocorrendo às segundas-feiras no Bar Brahma, mesmo dia e horário em que Caubi Peixoto tocava por anos a fio no local.



Dividida em esquetes de poucos minutos, a peça brinca com a questão do sexo no dia a dia e no imaginário popular. Dada à delicadeza do tema, não é de se surpreender que as mais curiosas histórias ganhem vida nas mãos competentes dos artistas que não só atuam, como cantam e dançam, às vezes nus, às vezes cobertos, mas sempre com a mais bonita maestria.

É nesse contexto que os personagens entram em situações curiosas, hilárias e emocionantes. Tudo feito com destreza, desnudando o tabu só para nos mostrar como somos tontos, como o mundo é legal e como, embora tenhamos esquecido há muito tempo, já nascemos pelados.

Em tempos em que artistas são acusados de pedofilia porque crianças acompanhadas dos pais visitam uma exposição onde há nudez, Erótica é uma peça mais que necessária.

É preciso questionar. É preciso falar no tabu. É preciso lidar com sexo e, mais necessário do que tudo, é preciso rir.

Serviço

A Temporada no Bar Brahma terminou, mas segundo a companhia, a partir de 18 de janeiro eles estarão no Espaço Parlapatões, com datas e horários ainda à definir. Se quiser rir e se divertir fique de olho na Página do Facebook da peça.

[CONHEÇA] Os Absurdamente Bons Metal Covers de Leo Moracchioli

Norueguês virtuoso usa talento para divertir no Youtube

Leo Moracchioli em ação. Foto: Divulgação

Não sou aquele grande fã de Metal Pesado. Gosto sim de muitas bandas do gênero, mas quando a coisa chega num nível muito extremo não consigo me deixar levar. Talvez seja o vocal gutural ou agudo demais, talvez a guitarra tão acelerada que acaba parecendo um MIDI do Mega Drive. Enfim, há algo nos Trash, Doom e Death Metals da vida que eu não consigo gostar.

Apesar disso acabei outro dia ouvindo canções do gênero por horas a fio. Fiquei aqui, no computador, trabalhando e sacudindo a cabeça. E o pior: eu estava rindo.

Rindo. Isso aí.

Trash é lixo. Doom é sofrimento. Death é morte. Da onde afinal podem sair risadas?

De um cara que não leva nada disso a sério, mas tem muita moral para falar. E a moral vem de uma habilidade absurda com a guitarra, bateria e vários outros instrumentos.

Estou falando de Leo Moracchioli.



Talvez você nunca tenha ouvido falar. Eu também não tinha. Mas logo que o conheci, passei aquelas várias horas escutando suas músicas.

E assistindo seus vídeos. Ah, que vídeos bons...

Agora você me pergunta: o que tem de tão especial nesse tal de Moracchioli que me fez não apenas desfrutar um estilo de Rock que não costuma me agradar, mas também viajar nele por horas e o pior: rindo?

Acontece que Moracchioli é um gênio dos instrumentos de Rock. Além disso o cara é talentoso para criar vídeos. Todos seus clipes são  inteligentemente produzidos e bem editados.

E tudo isso por que o cara tem um talento ainda maior do que tudo isso: o humor.

Bom humor.

O Metal é cheio de caras feias, xingamentos e invocações do mal tão batidas quanto exageradas. Ver um cara musicalmente fenomenal, mas muito bem humorado é um alívio para a alma. Você curte o som e sorri dos Metal Covers de clássicos do Rock como Wonderwall do Oasis, Californication do Red Hot e Black Hole Sun do Soundgarden.

Confira a versão Metal de Wonderwall:



Mas talvez as melhores versões sejam das canções Pop que o cara faz. Essas músicas citadas são boas de qualquer jeito e não deixa de ser interessante conferir versões pesadíssimas desses clássicos. Mas ouvir coisas como Shape of You de Ed Sheeran, Don't Speak de No Doubt e Get Lucky do Daft Punk numa versão extremamente pesada e suja é algo espetacular.

Tudo isso só fica ainda melhor com os vídeos.

Neles, o multi-instrumentista encarna seus personagens e faz piada deles e do próprio metal. Uma trança viking na barba em contraste com o óculos de nerd só servem para ajudar a levar tudo ainda mais na risada.

Com uma edição afiadíssima que acompanha de perto cada nota pesada e vocal gutural, o cara aparece tocando instrumentos de criança, vestindo perucas, fazendo paródias (Wonderwall é sensacional) enfim, se deixando levar pela energia da própria música que ele constrói.

Confira a versão Metal de Shape of You (Minha preferida):



Tiro meu chapéu para o cara.

O mundo está cheio de gente que fala demais e faz de menos. Gente que se sente superior por saber um pouco mais ou, pior ainda, por achar que sabe mais.

Ver um cara que toca tão bem quanto grandes guitarristas do mundo usando o que sabe com a única finalidade de divertir é, como dito acima, um alívio para a alma ;)

Confira a versão Metal de Get Lucky:


Abundância e Impaciência: o que 3 meses de Spotify me mostraram

É legal perceber como as pessoas estão atualmente dispostas à pagarem por serviços que consideram bons e acessíveis.

Dei uma chance ao Spotify. Veja como foi a experiência

Talvez seja devido ao aumento do poder de compra. Ou talvez seja o aumento da consciência. Ou ainda talvez o motivo seja que não havia esse tipo de produto no mercado naquela época. Gosto de pensar que é um pouco de cada. Vivemos e aprendemos. A internet ainda é uma criança e, como tal, não cansa de nos surpreender com sua constante evolução e madurez.

Lembro quando eu era garoto do Napster. Era o sonho que todo adolescente (e adulto, acredito) tinha: um local para ouvir qualquer música do mundo de graça. Você não precisava mais ir à uma loja e gastar um bom punhado de reais num CD nem esperar dias e mais dias para ouvir aquela canção especial no rádio e torcer para gravá-la numa fita K7 sem que o locutor falasse o nome da emissora no meio do solo.

Napster. Mesmo ilegal, fez a alegria de muita gente nos anos 90.

O Napster foi, sem dúvida, uma revolução. Foi ilegal, é claro. Nada tão bom quanto aquilo poderia ser de graça. Mas ainda assim fez sua parte na contribuição para que muita gente pudesse ter acesso às músicas que apreciava. Durou pouco, mas abriu caminho para o Kazaa, Morpheus, Emule e dezenas de outros softwares voltados para compartilhamento de arquivos.

Querendo ou não a porteira havia sido aberta. A partir daí passou a tornar-se cada vez mais difícil parar a pirataria. À cada dia novos arquivos, discos, filmes, livros e softwares eram disponibilizados. Com a criação de sites específicos para upload e download de arquivos como Mediafire, Megaupload e Rapidshare a coisa ficou ainda mais prática. Não era preciso mais um software, apenas um link possível de ser aberto em qualquer navegador.

Netflix. Barato e simples, deu um drible na pirataria.

Demorou uns 15 anos, mas as grandes corporações da mídia finalmente aprenderam a contornar a situação. A resposta, na verdade, estava mais próxima do que eles podiam imaginar: por que elas mesmas não disponibilizavam o conteúdo por um preço mais aceitável? Assim fizeram. E não é que a coisa deu certo? Enquanto quase ninguém mais estava disposto à pagar R$20 em um CD ou R$8 num aluguel de filme, a solução foi cobrar um valor quase simbólico e deixar à cargo do consumidor a escolha sobre o que ele queria de verdade.

Assim nasceu o Netflix. Pelo preço de 2 filmes alugados no mês, o cliente tem à disposição mais de 1.000 títulos.

Assim nasceu o Spotify. Pelo preço de 1 CD no mês, o cliente tem à disposição milhões de músicas.

O sucesso dessas plataformas só mostra que o público estava sim disposto à abrir mão da pirataria, desde que o preço fosse honesto.

Demorei para aderir ao Spotify, principalmente por eu ter em casa uma coleção de CDs suficiente para meses de audição sem repetir. Talvez eu nunca tivesse assinado o programa se não fosse uma promoção que eles fizeram. 3 meses de Spotify por R$2 ao mês. Como perder? Resolvi então testar a plataforma.

Como Sam Tarly do Game of Thrones na Biblioteca da Cidadela. Foi assim que me senti nesses 3 meses de Spotify.

A primeira coisa que percebi foi que o acesso às músicas é praticamente ilimitado. Há abundância de canções é realmente estonteante. Com exceção de 2 ou 3 bandas que não encontrei, todas as outras tinham lá sua página com informações e discografia quase completa. Para quem gosta de descobrir bandas o Spotify é um prato cheio. Servindo como ferramenta para divulgação de bandas menores, o programa torna-se um porto seguro para que essas bandas tenham seu material publicado e que os interessados os encontrem e sigam suas atividades. XYZ e Big Cock são exemplos de bandas das quais antes eu achava canções com certa
dificuldade, mas, graças ao Spotify, pude conferir não só os discos que já conhecia, mas outros pedaços maravilhosos de suas discografias.

Até mesmo meu caro Jack Johnson tinha lá alguns trabalhos que eu não tinha conhecido. Nomes brasileiros como Tim Maia, Jorge Ben e Novos Baianos também foram muito explorados pela minha sede de música boa e, por meio da ferramenta, descobri várias canções e álbuns que eu nunca tinha tido a oportunidade de ouvir e talvez nunca tivesse acesso, não fosse por ali.

Nem tudo são flores no Spotify, porém. Nos 3 meses em que degustei o produto não foram raros os casos em que não encontrei uma canção específica. Acredito que eu seja exceção e não regra no público do Spotify. As pessoas o assinam para ter música boa à mão de forma fácil e rápida. Não à toa há dezenas de listas prontas que fazem muito sucesso. Raros são os usuários que buscam uma música em especial. Mas é o meu caso e, vez ou outra, me vi nessa situação de ter que fechar o programa e recorrer ao bom e velho Youtube ou ainda ao meu bom e velho HD para ouvir uma pérola que, por algum motivo, não estava no Spotify.

E foi assim que me senti ouvindo uma música não tão boa no Spotify.

Outra reação curiosa que desenvolvi enquanto mergulhava no oceano musical do programa foi que passei a me tornar mais impaciente.

Por anos fui acostumado à ouvir discos inteiros. Quando quero ouvir uma artista, normalmente quero ouvir um álbum dele e não apenas uma música. É um hábito velho de quem ouve muito CD. Com a abundância do Spotify, porém, me tornei menos paciente, mesmo com as melhores bandas. Enquanto ouvia um disco, bastava uma canção não tão boa para, ao invés de esperá-la terminar ou pulá-la e continuar com o álbum como sempre fiz, eu passava a mudar de artista. Me irritava facilmente com canções mediana e ia da água para o vinho com facilidade. Bastava digitar o nome de uma nova banda e, pronto, a trilha estava renovada.

Isso não torna o Spotify uma experiência melhor ou pior do que ouvir um álbum no aparelho de som. É apenas uma característica da ferramenta. Com tanto à disposição você não quer perder tempo com algo na média. Você só quer o filet mignon. A sempre presente lista de 5 mais tocadas de cada artista ilustra bem o ponto. Oferecer acesso a milhões de músicas é apenas um chamariz. O produto real que o Spotify vende é que lá você vai ouvir as músicas mais populares, as modinhas da vez e as clássicas de todos os tempos. Raros são os que irão mais à fundo do que a primeira camada do Spotify. Uma pena, pois, como relatei acima, há muito ali à ser encontrado e desfrutado.

CDs. Um amor difícil de matar, pelo menos no meu caso.

Ao fim do período promocional pensei muito se devia ou não manter a assinatura, agora pelos padronizados R$19,00 ao mês. O preço de 1 CD por mês. Confesso que fiquei tentado, mas no fim das contas, acho que ainda prefiro 1 CD novo por mês. Pode ser um hábito velho, mas é uma rotina da qual gosto. Ouvir o disco inteiro. De ponta a ponta. Ler seu encarte. Ver as fotos do grupo tão cuidadosamente tiradas. Conhecer cada detalhe do trabalho daquela banda que tanto aprecio. Ouvir as canções que ninguém sequer vai chegar a ouvir, mesmo elas estando lá, disponíveis no Spotify e implorando por uma audição. E quem disse que preciso pular uma faixa ruim? O álbum é um trabalho completo e, mesmo ruim, aquela faixa merece pelo menos uma audição. Talvez eu descubra, umas 5 escutadas depois, que ela não era assim tão ruim. Cansei de constatar isso na vida. Aliás, cansei de constatar como músicas que eu aparentemente não gostava se tornaram minhas preferidas depois de um tempo. É esse o poder do álbum. Como um bom livro ou filme ele não te deixa repetir a história só porque você o assiste pela segunda vez, mas te faz conhecer uma nova história em cada repetição.

Ainda assim, não acredito mais que os álbuns ainda sejam o formato correto para os artistas. Os tempos mudam. Está aí o Netflix e o Spotify para mostrar que a pirataria pode ser amigavelmente substituída pela honestidade. E se o público quer apenas hits, é nos hits que as bandas devem focar. Caso contrário as faixas restantes do álbum estarão fadadas ao desconhecimento eterno num oceano de músicas das quais algumas são certamente boas e outras precisam de uma chance à mais ;)

Tem graça ir no show do Metallica 5 vezes?

Qual o segredo do Metallica (e outros nomes do Metal) que batem cartão no Brasil?

Outro dia eu estava aqui trabalhando e, como acontece muitas vezes, estava ouvindo a Kiss FM. Na ocasião quem comandava o programa era o locutor Rodrigo Branco. Admiro bastante o trabalho do apresentador e, em geral, gosto de muitas observações que ele faz sobre o Rock e a música em si. Entretanto, um comentário que ele fez me chamou a atenção.

Metallica, o favorito dos festivais mercenários. Foto: Divulgação

Enquanto lia mensagens de ouvintes e falava sobre algumas atrações do Lollapalooza 2017, o locutor fechou com a seguinte frase: "Bom, estarei lá para ver o Metallica. De novo".

Não é novidade que o Metallica é a menina dos olhos dos organizadores de grandes eventos musicais no Brasil. Antes uma pérola do Rock in Rio, o Metallica foi agora "descoberto" pela organização do Lolla. Contando com essa aparição neste ano, o grupo de James Hetfield e companhia já visitaram o Brasil nada menos que 9 vezes. Nos últimos 6 anos a banda esteve no Brasil 5 vezes. Como uma namorada ciumenta, os caras não dão nem tempo da gente sentir saudades.

Chutando que esses 5 últimos shows não foram compostos exclusivamente por pessoas novas, posso concluir que boa parte do público é como o meu caro apresentador Rodrigo Branco, que está vendo seus ídolos de novo. E de novo.

E não vou nem entrar no mérito dos preços dos ingressos. Não ainda.

(Mas você pode ler algo sobre isso aqui)

Hardwired... To Self-Destruct, o último e muito bom disco do Metallica. Foto: Reprodução

Não tenho nada contra o Metallica. Aliás você pode reler esse texto substituindo o nome da banda por Iron Maiden, Slipknot, dentre outros favoritos de eventos que dá no mesmo. Na verdade, até gosto bastante do Metallica. Acho os caras bons, estão sempre na ativa, se preocupam com inovações (nem sempre vistas com bom olhos, infelizmente) e possuem uma presença de palco inegável. O ponto que eu quero chegar é: essas bandas são boas? São. Não tem mais nada para provar? Não. São lucrativas? Sem dúvida. Mas será que eles precisam marcar presença em todo grande evento obrigatoriamente? De acordo com o público, parece que sim. Mas afinal, qual a graça de ver um show do Metallica 5 vezes? Por que não pensar em outros nomes que poderiam trazer não apenas grande público, mas uma novidade de fato. Ok, tudo bem. Bandas que enchem estádio com garantia vitalícia como Red Hot Chili Peppers, Bon Jovi, U2, Roger Waters, Paul McCartney, Aerosmith e Guns'N'Roses já vieram ao Brasil incontáveis vezes. Mas qualquer uma delas veio menos vezes que o Metallica. Seria o bastante para considerarmos uma novidade. Então por quê insistir tanto neles?

Talvez eu me pergunte isso porque não sou aquele fã alucinado pelo Metallica. Na minha coleção de mais de 400 CDs, não tem nenhum deles, mas não troco de rádio quando eles começam a tocar. Na verdade se for uma pedrada das clássicas como One ou Unforgiven a probabilidade maior é que eu até aumente o volume e sacuda a cabeça. Até ouvi o último disco deles, o Hardwired to Self Destruct, e gostei bastante. Respeito os caras, sem dúvida. Mas nunca fui em nenhum show e não iria, exceto talvez se eu ganhasse um ingresso.

Beatles. Será que eu conseguiria ver 5 vezes? Foto: Divulgação

Ainda assim, tento fazer um paralelo com bandas que eu gosto para ver se eu faria o mesmo que os fãs fazem pelo Metallica. Será que eu iria 5 vezes e investiria uma soma de mais ou menos R$2.500 no show de bandas como, por exemplo, Oasis, Red Hot Chili Peppers e ACDC?

Destas, Oasis é a única atualmente impossível de conferir. Tenho vários discos deles e um carinho enorme pela banda graças à sua importância na minha adolescência e dos meus melhores amigos. Já fui num show deles com estes mesmos amigos e me diverti bastante. Se eu iria outra vez caso eles voltassem? Depende muito do preço do ingresso, mas do jeito que as coisas andam a resposta mais óbvia é: não. 5 vezes então? Com as devidas desculpas aos irmãos Gallagher, mas... Uma vez foi suficiente.

Red Hot Chili Peppers. Vieram ao Brasil 6 vezes na vida. Não tanto quanto Metallica e os medalhões do Metal. Infelizmente nunca fui em nenhuma vez. Sinto falta e tenho um compromisso comigo mesmo de vê-los pelo menos uma vez, não importa o preço cretino do ingresso. Trata-se de uma banda da vida e que vem muito pouco para cá, então eu faria, sim, um esforço. 5 vezes? Nem que Flea e Kieds lutassem boxe com cacos de vidro colados na luva.

ACDC. Todos os dias me dou 3 chibatadas nas costas por ter perdido o show deles em 2008, na turnê Black Ice. Estava caro e eu estava duro, mas devia ter ido mesmo assim. Hoje a banda perdeu os mestres Malcolm Young, Brian Johnson e Cliff Williams. Para piorar manchou seu hall de heróis com a presença de Axl Rose nos vocais! Pensando bem, acho que não iria no show deles nem pela primeira vez...

ACDC com Axl Rose. Sério, quem teve essa ideia? Foto: Divulgação

Agora vamos apelar para Beatles. A maior banda da história. Será que nem eles eu veria 5 vezes? Sendo bastante honesto, se fosse para ver o que eu vi em todos os seus shows já registrados em vídeo, com certeza não. Eram todos shows de 30 minutos cheios de gritaria histérica e uma repetição incansável de singles grudentos como She Loves You, Love Me Do e I Want to Hold Your Hand. O melhor dos caras nunca foi tocado num show. Nos dias atuais já vi um show do Paul McCartney. Perdi outros, mas não senti falta. Uma vez foi suficiente até para preservar a magia de ver uma lenda como ele.

E o Metallica lá, enchendo estádios ano após ano. Com fãs vendo seus shows repetidamente. Sério. Qual a graça?

Enquanto matutava sobre o motivo que levaria alguém a ir tantas vezes no show de uma mesma banda, não importa o preço cretino dos ingressos, me perguntava qual o segredo do Metallica. Será que eles não tinham cometido nenhum deslize na carreira? Nunca lançaram um disco ruim? Nunca deram um tempo? Nunca faltou uma verba de marketing?

Talvez seja essa a grandiosidade da banda, afinal. Equilibrar as insondáveis variáveis do mundo da música e da fama. Ao contrário dos Oasis, Red Hot, ACDC e Beatles, os caras não perderam (tantos) integrantes, não pararam de tocar e continuaram com uma qualidade musical minimamente aceitável. Ou talvez os fãs desse tipo de banda sejam menos questionadores. Ou talvez eles não escutem bandas novas e, sendo o Metallica o único dono de seus corações, é também a única razão para eles irem a um show. Ou talvez o marketing do Metallica é que seja muito forte, afinal os caras sempre estiveram associados à lucro, seja em eventos, seja em produtos.



Ou, com certeza mais certo do que todas estas hipóteses, eu é que sou o problema por não gostar tanto do Metallica quanto seus fãs.

Enfim.

Seja qual for o segredo do Metallica, certamente não irá parar por aqui. Com o Lollapalooza - outrora um estandarte da música nova e independente - agora atingindo recorde de público graças à eles, tenho certeza que nos próximos 10 anos teremos pelo menos uns 8 shows dos caras, alternando Rock In Rio e Lollapalooza com outras apresentações solo. E os fãs sempre lá. De novo e de novo.

É a vida.

Um mestre uma vez me disse e eu devia ter entendido... Por mais que tentemos entender, algumas questões permanecerão, invariavelmente, sem explicação ;)

Animes e suas músicas inesquecíveis

Há algumas vidas atrás eu fui um fã incondicional de desenhos japoneses, também conhecidos como Animes.

Eu conhecia todos os desenhos que passavam na TV, sabia os nomes dos personagens, suas histórias e super-poderes. Eu os desenhava, pois naquela vida lá atrás eu sabia desenhar bem à mão. Eu tinha também um caderno onde anotava tudo sobre tais desenhos. Cada Anime novo trazia uma série de anotações sobre o criador daquela pequena obra de arte, o horário que passava e trechos importantes da história.


Para celebrar o Natal: 7 bons Rocks sobre Jesus

Muita gente sabe que o Natal não tinha originalmente nada a ver com Jesus Cristo. Se você não sabia disso, vou resumir a coisa para que você não fique tão em choque: desde séculos antes da chegada do Filho do Homem, os europeus celebravam o Yule. Uma das festas mais importantes para as crenças pagãs da região, o Yule celebra o solstício de inverno e começava por volta de 21 de Dezembro e ia até os primeiros dias de janeiro. Como nós estamos no hemisfério sul, a data que celebra o solstício de verão por aqui é a Litha.


O dia em que Bruce Springsteen me salvou da morte certa


Nunca consegui perder por completo o medo de voar.

Já voei até a Austrália e voltei 2 vezes. Somando essas viagens são mais de 80 horas no ar. Ainda assim, de vez em quando eu sinto um medo sinistro de estar literalmente nas nuvens. A coisa simplesmente não entra na minha cabeça. Alguma coisa fica sempre martelando. Repetindo uma lábia primitiva que diz que nós, seres humanos, não fomos feitos para voar. Que nosso lugar é no chão, em terra firme.

A incrível inflação dos ingressos de shows

Coeficiente U2 evidencia o caráter exploratório das organizadoras

Há quem reclame do preço dos ingressos dos shows atualmente. Há quem aceite, encarando-os como mais uma das altas contas a se pagar por viver no Brasil. Alguns poucos boicotam ou ignoram os shows. E muitos continuam comprando, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Pertenço ao grupo dos que reclamam e boicotam. Acredito no boicote, mas não na reclamação. Deixei de ir em shows grandes há tempos, mas sei que reclamar da vida não ajuda em nada a melhorá-la. Portanto, decidi fazer esse estudo comparativo para mostrar ao público o quanto estamos sendo explorados continuamente pelas organizadoras. Afinal, com informação eliminamos a desculpa de que "a vida é assim mesmo" e podemos questionar melhor e até decidir melhor se vale a pena ou não ir à um show. Sei que há muita emoção envolvida na compra de um ingresso para um show, especialmente shows de bandas queridas, mas como profissional de marketing, sei que a emoção pode ser o pior inimigo de um cidadão comum no ato da compra.

U2 no Brasil há 10 anos. Foto: Divulgação.

[ENTREVISTA] Márcio Baraldi fala sobre o documentário Serguei: O Anjo Maldito do Rock Brasileiro

DVD independente lança luz na carreira do lendário músico do Brasil


Nosso Podcast À Todo Volume está de volta e com força total, dessa vez com uma entrevista muito especial com o cartunista e diretor de cinema Márcio Baraldi, responsável por trazer ao mundo o documentário recém-lançado "Serguei: O Anjo Maldito do Rock Brasileiro" que conta a história cheia de mitos, fatos e muita música boa do Serguei, um dos maiores nomes do Rock nacional. Márcio é, além de cartunista e cineasta, um grande fã de Rock e nessa conversa contou um pouco sobre o processo de criação do filme, curiosidades - algumas muito engraçadas - sobre a carreira do lendário músico e também sobre o Rock de modo geral. Confira a entrevista pelo player ou leia a transcrição adaptada abaixo:

O que podemos aprender com o filme Escola do Rock

Feito de fã para fã, longa é uma homenagem ao gênero da música e tem muito o que ensinar aos ouvintes/expectadores

Texto originalmente publicado no site Supernovo


Jack Black é um cara curioso. Carismático, sem dúvida, mas por outro lado também bastante caricato. Enquanto é difícil levar o cara à sério em dramas como King Kong, é ridiculamente fácil abraçar a persona que ele encarna em produções cômicas como Rebobine por Favor, Tenacious D e no já icônico Escola do Rock (2003).

[ESPECIAL] Mamonas Assassinas, vinte anos depois

Eu era garoto quando os Mamonas Assassinas estouraram. Era jovem, mas não o bastante para não me lembrar do fenômeno em que eles se tornaram. Se a sina dos nascidos nos anos 80 e 90 foi jamais ter presenciado um Gigante do Rock enquanto ele caminhava pela Terra, os Mamonas Assassinas nos deram uma pequena demonstração do que seria ter vivido na época em que Beatles ou Jimi Hendrix lançavam suas primeiras canções e ganhavam o mundo.


E se sua banda favorita fosse um filme...?

Que o Rock e o cinema sempre andaram aos flertes, disso ninguém duvida. Está aí a seção #Soundtrack com alguns dos casos para comprovar. Mas já parou pra pensar se a sua banda de Rock preferida pudesse ser resumida em um único filme? Pois é. Aqui vai uma lista humorística e nada profissional do que sairia dessa mistura que tantos nos inspira, seja com som, seja com vídeo:

Beatles = Um Sonho de Liberdade


O IMDB, um dos mais confiáveis medidores de opinião pública sobre filmes coloca Um Sonho de Liberdade como o melhor filme da história (até o momento). O curioso é que se trata de um filme sem tantos astros, sem tantos efeitos, sem tantos flashbacks e tramas mirabolantes. Em outras palavras: é um filme bastante simples. Simples, porém muito bem dirigido e com uma excelente história. É exatamente o mesmo que acontece com Beatles. Todo mundo sabe que os caras de Liverpool não eram lá grandes virtuosos. Ao contrário: suas canções (principalmente do início da carreira) eram muito simples contando com alguns acordes, ritmo alegre, muita boa vontade e uma produção de primeira. Mais uma vez a simplicidade bem feita como caminho ao topo. É por isso que banda e filme são e sempre serão o número 1 do mundo!

A Garota Mais Cara do Mundo

Quando desavisados se apaixonam

Que eu tenho um fraco pelo ritmo caribenho todo mundo sabe. E quando um ritmo caribenho vema companhado de uma letra divertida e um ritmo contagiante a coisa fica ainda melhor. É por isso que viajaremos hoje nessa canção do icônico Lou Bega, diretamente saída de seu disco de estréia "A Little Bit of Mambo" de 2001. Segue a letra:


[ENTREVISTA] Mestre Felipe Thomas

Existem muitos mestres da vida. Muitos deles são nossos amigos. Pessoas normais, como eu e você, mas que tem muito à ensinar. Na verdade, somos todos mestres uns dos outros e se estamos aqui para compartilhar nossas experiências e lições em uma grande escola que chamamos de mundo, que façamos isso ao som de uma boa música. Senhoras e senhores, fiéis leitores, aqui começa uma nova edição do blog, chamada Entrevista com o Mestre. Periodicamente será publicada uma entrevista no formato de uma conversa descontraída com algum mestre que além de experiências próprias com a música, também falará sobre tudo o que cair na mesa do bar. Na primeira edição tenho a honra de trazer a participação de Felipe Thomas.


Thomas é multi-instrumentista, radialista, designer, empreendedor e presidente da REBRAM - Rede Brasileira de Músicos. Além disso, o cara é um dos maiores viajantes da boa música e hoje vai nos oferecer um pouco de suas histórias e influências.

Uns Drinks

Histórias etílicas

Já contei muitas coisas sobre a minha vida no decorrer dos muitos posts já publicados. Mas algo que sempre quis fazer, mas ainda não fiz foi contar uma história. Não uma história de ficção ou um conto fantasioso, até porque não saberia por onde começar. Quero contar uma crônica, uma aventura pessoal e muito verdadeira. Não beaseada em fatos reais, mas um relato preciso e detalhado do que aconteceu naquele dia. De certa forma, acho que um dos sentidos da vida é a possibilidade de contar histórias do que você já fez. Essa é uma das muitas histórias que já vivi e tem à ver com alguns bons amigos e muita cerveja. É por isso que a contarei ao som de Velhas Virgens. Essa canção é do disco "Vocês Não Sabem Como é Bom Aqui Dentro", lançado em 1997. Segue a letra:


[LIVRO] Loucuras do Rock

O universo do Rock reserva muitas risadas e amizades

Outro dia fui na livraria trocar um vale-presente. Sem saber ao certo o que escolher, corria os olhos pelas prateleiras em busca de algum livro desconhecido, porém atrativo. Foi assim que cheguei ao "Loucuras do Rock". Se o título e a capa - uma banda formada por caricaturas de astros do rock - já me ganharam, ao me deparar com o nome do autor, estava ali a garantia de que a leitura seria ótima. Paulão de Carvalho, vocalista dos Velhas Virgens foi quem teceu as curiosidades contidas no livro da Panda Books. Nada mais justo que essa viagem sair ao som da banda, uma canção do primeiro disco "Foi bom pra você?" de 1995. Segue a letra:


Madrugada e meia

Música para aquelas noites épicas

É difícil encontrar bandas que falem abertamente sobre o sexo. Não apenas citações ou insinuações, mas falar literalmente do sexo, em seus mais íntimos e excitantes detalhes. Velhas Virgens é uma banda que não sofre desse tipo de tabu, abordando o tema em quase todas as suas obras. Mas no caso da canção de hoje os caras vão ainda mais longe do que costumam, eliminando qualquer barreira, qualquer pudor. Faz parte do segundo e ótimo disco dos caras, "Vocês Não Sabem Como é Bom Aqui Dentro!", de 1997. Segue a letra: