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Alivie as preocupações com Blues Etílicos

Para quem tem o espírito colecionador, plataformas como Spotify e Deezer trazem um novo prazer que, se não substitui por completo, ao menos alivia a ausência do antigo hábito de buscar discos pelas lojas hoje extintas: a criação de playlists.

A possibilidade e agrupar, organizar e classificar as canções favoritas oferece não apenas a certeza de uma boa audição, mas também ajuda a descobrir bandas e canções novas, como comentei nesse post do Gustavo Andrade.

Foi degustando esse novo hobbie que criei playlists que tocam semanalmente no meu player: Hard Rock B-Sides, com todas canções pesadas oitentistas que eu gosto e que não fizeram o mesmo sucesso (e também por isso não me enjoaram tanto como) os super-hits; Electro Swing, com várias canções desse novo gênero que mistura a maestria do jazz com o impulso eletrônico; Coletânea Oasis Studio, copiando música a música um CD gravado por um amigo na adolescência que me fez gostar demais da banda inglesa.

E por aí vai...

Uma das listas que criei compila as músicas que mais tenho apreciado dentro do cenário do Blues Nacional.

Recentemente, enquanto fazia uma nova curadoria na lista, encontrei essa canção do Blues Etílicos que eu ainda não conhecia. É do ótimo disco "Puro Malte".



Como normalmente ocorre com as Grandes Músicas dos Deuses, eu fui inicialmente bombardeado com frases interessantes e um ritmo energizante que me fizeram querer ouvir a canção de novo, dessa vez prestando atenção na letra.

Foi então que descobri uma música realmente boa. Daquelas sábias. Com palavras bonitas e de grande valor ao ouvinte. Esse tipo de canção é raro, mas quando a encontramos, tudo vale a pena, pois elas nos enchem de alegria e vontade de viver.

A lição ensinada aqui é a de abraçar o desconhecido. Não temer as mudanças. Saber desfrutar as novidades que a vida nos proporciona.

Saia da Rota traz aquele ritmo bluseiro impecável costumeiramente executado pelo grupo brasileiro. Há talvez um diferencial no groove, gerando uma melodia contagiante, positiva, como justamente a poesia precisa.

Na letra, o narrador conta como percebeu um "desvio na estrada" que o levou por um "lugar novo que eu não esperava". E em versos rápidos e certeiros ele descreve uma série de atividades que podem nos proporcionar um novo descobrimento pessoal:
A caminhar domingo com as paineiras
Abrir o apetite com Santa Teresa
Fazer um piquenique no meio do mato
Jogar fora o relógio, nadar pelado
Pular de asa-delta na Pedra Bonita
Saltar de paraquedas uma vez na vida
São ações ora banais, ora aventureiras, mas todas trazem aquele desafio de sair da zona de conforto, mas que nos trazem tanto aprendizado e emoções únicas.

Claro que o momento atual de confinamento e isolamento social não nos permite adentrar em algumas dessas experiências, mas podemos interiorizar o ensinamento para questões mais pessoais como a mudança de um emprego, o fim ou início de um relacionamento, ter um filho, ou um cachorro, enfim. A lição que fica é essa: não se fechar para os novos ventos.

Escute aqui:


500+ da Kiss 2018: um museu de novidades

Em toda a virada de ano a Kiss FM realiza a sua já tradicional votação entre os ouvintes para a programação das 500 +, ou seja as 500 músicas mais pedidas do público formam um ranking que é tocado na íntegra durante alguns dias entre o final de dezembro e início de janeiro.



Trata-se de um evento já conhecido e esperado pelo público. Todo começo de ano as pessoas querem saber quem é que, afinal, ficou em primeiro na grande votação - uma das listas mais autênticas e honestas do mundo da mídia, diga-se passagem. A Rolling Stone vive fazendo listas, quase sempre elaboradas por jornalistas especializados e críticos. Já aqui, quem define as melhores é a voz de Deus, ou seja, o próprio público que ouve a rádio.

Já há alguns anos, porém, a voz de Deus tornou-se um tanto quanto previsível.

Tirando algumas canções mais lado B que vez ou outra entrecortam grandes hits de lendas do Rock, a lista é quase sempre igual. Punhados de Led Zeppelin, Queen, Pink Floyd e Black Sabbath com suas músicas que já fazem parte do nosso cotidiano (há décadas).

Invariavelmente Bohemian Rapsody e Stairway to Heaven dividem as primeiras colocações. Maior clichê, impossível.

Vivo, Cazuza poderia descrever a lista como um grande museu de novidades. Ousado e inovador para a sua época, o músico representa o oposto do que podemos considerar o cenário do Rock atual: acomodado, saudosista, conservador.

Se a lista de 2018 da Kiss serve para alguma coisa é justamente para mostrar o quanto precisamos mudar enquanto ouvintes. Por muito tempo o Rock foi uma mina de preciosidades. Era preciso escavar, mas você certamente encontrava grandes pepitas e as compartilhava com seus amigos.

Curioso notar que, com o poder das mídias sociais sendo justamente o de facilitar o compartilhamento de informação, o Roqueiro parou de escavar. Contente com as bandas que aprendeu a escutar com as gerações anteriores, o ouvinte atual ignora sumariamente tudo que é novo, diferente ou fora do padrão.

Se Rock antigamente era sinônimo de rebeldia e ousadia, hoje é um paralelo para tradicionalismo e mesmice.

E não é por culpa da mídia.

Há alguns anos poderíamos até reclamar que a Kiss FM só tocava músicas de pelo menos 30 anos atrás. Hoje esse cenário mudou. A Kiss possui diversos programas como New Hits, Gasômetro e Filhos da Pátria que priorizam justamente a sonoridade nova. Eu mesmo já conheci várias bandas e músicas nunca antes escutadas por meio desses programas. Analisando a lista das 500+, não duvido, porém, que sejam os momentos de menor audiência da emissora.

Que 2018 sirva para abrir um pouco a mente dos ouvintes Roqueiros para um Rock moderno, diferente e tão bom quanto sempre foi.

Feliz Ano Novo à todos os leitores!

O Rock vive. Gasoline Special e Sheena-Ye esquentam quarta friorenta

Duas bandas independentes e autorais - uma de Jundiaí, outra de Goiânia - mostram em pleno inverno impiedoso que o Rock brasileiro ainda tem lenha para queimar

Não deixa de ser curioso notar que foi com um texto sobre a decadência do Rock que conheci a excepcional banda Gasoline Special.


No artigo, tentei rascunhar o cenário atual da música e do Rock no Brasil, chamando o roqueiro para conhecer bandas novas e compartilhar o som que ele apreciasse para que tais bandas se destacassem e atraíssem a atenção da mídia e mantivessem o Rock, senão de volta ao topo das paradas, pelo menos vivo e saudável.

Isso foi em 2015.

Nesses dois anos pouco mudou no cenário musical. Com exceção de que agora temos um par de canções pop latinas bombando (coisa que não acontecia desde que o Maná tocava em novelas e a Shakira cantava em espanhol), o Rock permanece relegado à um nicho cada vez menor de pessoas. Velhas bandas continuam mandando seus clássicos hits ou se aposentando e bandas novas parecem destinadas às calçadas da cidade ou rock bares que insistem em manter a programação.

Em meio à tudo isso não deixa de ser bonito perceber a audácia de quem ainda tenta fazer música boa.

É caso dessas duas bandas: Gasoline Special e Sheena-Ye.

Logo que ouvi, me tornei fã da Gasoline. Seu som é rápido, explosivo e instigante. Coisa que pede para ser ouvida ao vivo. Fiquei então de olho na agenda dos caras. Oriundos de Jundiaí, a banda toca mais para aqueles lados do que para cá, mas a paciência é uma virtude, dizem os sábios. Logo a hora chegaria. E chegou.

Foi no Pico do Macaco. Confesso que não conhecia o lugar que, inclusive, fica próximo da minha casa. De estrutura simples, mais com estilo de estúdio de ensaio do que casa de show, o lugar foi suficiente para abrigar um punhado de roqueiros que vieram curtir o bom e novo Rock numa noite congelante. Gente tão ousada quanto a própria banda, é preciso dizer.

Sheena-Ye abrindo começando a esquentar a noite. Foto: Felipe Andarilho / Divulgação.
Sheena-Ye começou. Conheci o som deles no mesmo dia, pelo Youtube. Curti logo de cara. Guitarra afiada e vocal rasgado é, às vezes, tudo o que um ser humano precisa. O som é rápido, batido forte na bateria. Hard Rock dos bons. E de longe. Veio lá de Goiânia. Quando penso que o cenário de quem vive de música (e de arte em geral) é difícil numa cidade como São Paulo, fico pensando no quão mais complicado deve ser em cidades ainda mais conservadoras como a capital do Goiás, praticamente o berço do Sertanejo clássico.

Isso só torna ainda mais poética a vitória da banda. Afinal, é sim uma vitória realizar um show em cidade estranha sendo uma banda completamente autoral. Tiro meu chapéu para os caras e não resisti agradecer ao guitarrista no final. Se não fosse por caras como eles, estaríamos hoje reduzidos à CDs de Led Zeppelins e AC/DCs. Sem nada novo. Nada diferente para para fazer o sangue acelerar e o coração se sobressaltar, pego de surpresa por algo realmente bom que nunca tinha passado por ali.

Gasoline Special. Paulada atrás de paulada. Foto: Felipe Andarilho / Divulgação.
Logo na sequência entrou a Gasoline Special, hoje um Power Trio violento, capaz de fazer qualquer um estremecer com a guitarra pesada, um baixo avassalador e pancadas certeiras na bateria. Cada riff, cada solo foi enlouquecedor. Rock pesado de qualidade liderado pelo carismático Reverendo André Bode.

Gosto de pensar que, em outras épocas e países, grandes bandas como Guns N Roses e Aerosmith também tocaram em locais pequenos e fechados como aquele, preenchido por um público restrito, mas fiel fã da banda. Hoje essas bandas são lendárias, mas tudo começou ali, naquele porão frio e úmido. Há uma beleza nisso tudo. O Gasoline não começou ali. Já estão na estrada há 10 anos, mas ali estava mais um show. Mais um capítulo da história da banda.

Mais uma vitória.

Pois era quarta-feira. Era frio. Eram bandas autorais.

Sim, foram várias vitórias.

E que venham muitas outras. Pois o Rock não pode parar ;)

Conheça o som das bandas:

Sheena-Ye - Seu Tempo Acabou



Gasoline Special - Rck N Rll

Só Diga Sim!

Banda acostumada a falar de tristeza ensina com maestria o poder da resiliência

The Cure trazendo mais lições para a vida. Foto: Divulgação

The Cure é uma banda que, na maioria das vezes, enxerga o copo mais vazio do que cheio, se é que me entende. Eles são daquela linha alternativa dos anos 80 que encontrava na música uma forma de colocar pra fora toda sua mágoa, arrependimento, medo e desilusões da vida. Nada de ruim até aí. Afinal, quem não costuma, volta e meia, colocar um som mais melancólico para afinar os sentimentos?

É por isso que é tão interessante ouvir uma música do The Cure que seja exatamente o oposto do que estamos acostumados a ouvir. É o caso de Just Say Yes, canção lançada como single em 2001.

Vamos à andança



Você provavelmente já sentiu isso antes. Talvez você esteja até familiarizado com essa sensação. Ou pior: você até gosta dela. Aquela insegurança, aquele medo que parece bobo. Nada demais, você diz a si mesmo e arranja uma desculpa para não tentar. Estou cansado. Não estou com a roupa adequada. Esqueci de passar um perfume.

Você sabe que é tudo mentira. No fundo sabe. Tudo isso é uma encenação que cai como uma luva para você não se sentir mal ao encarar a verdade. A verdade é que você é um covarde. Você tem medo de não dar conta. Pensa que vão te achar um babaca. Acha que é pior do que o cargo que estão oferecendo. Ou que não vai conseguir segurar as pontas sozinho, naquela viagem.

Você é um bom ator. Age normalmente na frente dos outros. Consegue convencê-los de que te tudo sob controle.

Nenhum deles imagina o quanto você sofre quando ninguém está olhando.

E aí você coloca um The Cure, pois eles sabem, como nenhuma outra banda, como é se sentir pra baixo. Se sentir perdido, sozinho e angustiado.

Mas sem perceber você colocou Just Say Yes. E sentiu, ali, logo de cara, um ritmo diferente. Gritos femininos dando uma energizada no balanço que já era legal.

E eles, sim eles, afinal, trata-se de um dueto: Roberth Smith e Saffron, cantam juntos. Coisas bacanas. Coisas para cima. Coisas que você não estava preparado para ouvir, mas que despertam seu espírito como um bom e velho tapa na cara. A dor passa e o zumbido não fica. No lugar dele está o ritmo excepcional da música.

E você se pega acreditando, mais uma vez em si mesmo.

Se percebe capaz de qualquer coisa.

Se te pedissem agora para atravessar o oceano atlântico num barco a remo você iria. Se te desafiassem a cavar um túnel com uma colher, você tiraria de letra. Tudo isso por que a música fala coisas como:

Não diga talvez
Não diga não
Não diga espere
Não diga devagar
Não diga da próxima vez
Não diga quando
Não diga mais tarde
Não diga então
Não seja cauteloso
Não pense duas vezes
Não banque o seguro
Não o ponha no gelo
Não fique remoendo
Não chute prá lá e pra cá
Não espere e veja
Não tente resolver

Então não me diga
Que tudo podia estar errado
Não, não me diga
Que tudo podia estar confuso
Oh não me diga
Tudo podia ser uma perda de tempo

Apenas diga sim! Diga agora!
Se deixe levar!
Apenas salte! Não olhe!
Ou você nunca vai saber
Se você ama
Então venha e ame!

Apenas diga sim!

Essa é a força dessa música.

Você escuta é ela serve como aquela poção do Asterix. Você se torna poderoso. Maior e mais forte. Todo o medo e a mágoa ficam parecendo insetos pequenos e você nem mesmo tem vontade de esmagá-los por pura dó. Você sabe que tem domínio sobre eles. Não precisa da violência. Prefere lidar com eles do que simplesmente removê-los, como se isso fosse possível.

Então siga o conselho do Cure.

Pare de adiar. Pare de inventar desculpas. Pare de se reprimir. Pare de se preocupar.

Simplesmente tome uma atitude. Respire fundo, acredite em Deus e "salte sem olhar".

Aconteça o que acontecer, nada vai te tirar a adrenalina da "queda" e a glória de ter enfrentado o momento ;)

Documentário conta de forma competente a história do Heavy Metal brasileiro

Brasil Heavy Metal foi produzido com financiamento coletivo e chegou à nós por pura paixão

Em 2015, Ricardo Micka Michaelis, dono da produtora IdeiaHouse anunciou o projeto de financiamento coletivo para finalização do documentário Brasil Heavy Metal. De acordo com o produtor e músico, o filme já estava em fase de pós-produção e havia sido, até então, idealizado com verbas próprias da produtora. A ideia com a campanha era cobrir os custos finais. Um projeto ambicioso que não poderia ter sido sequer pensado por alguém que não fosse apaixonado pela ideia.


O dia em que Bruce Springsteen me salvou da morte certa


Nunca consegui perder por completo o medo de voar.

Já voei até a Austrália e voltei 2 vezes. Somando essas viagens são mais de 80 horas no ar. Ainda assim, de vez em quando eu sinto um medo sinistro de estar literalmente nas nuvens. A coisa simplesmente não entra na minha cabeça. Alguma coisa fica sempre martelando. Repetindo uma lábia primitiva que diz que nós, seres humanos, não fomos feitos para voar. Que nosso lugar é no chão, em terra firme.

Spotfy lança documentário sobre Gabriel, o Pensador

Derrubando Muros, Expandindo Horizontes conta a história do rapper carioca e sua importância como sinônimo de protesto


Poucos artistas no Brasil possuem um nome tão fortemente associado à protesto quanto Gabriel, o Pensador.

Samurai X, excepcional em todos os sentidos e em todas as mídias

Pouquíssimas obras da cultura pop conseguiram atingir um nível de qualidade tão grande em diversas mídias quanto a obra de Nobuhiro Watsuki

Há alguns anos vi uma notícia de que o mangá Rurouni Kenshin, mais conhecido no Brasil como Samurai X iria se tornar um filme. Filme mesmo, com gente e tudo o mais. O chamado Live Action.

Poster Promocional do filme Rurouni Kenshin. Foto: Divulgação

Experiente, Whitesnake faz show bom e tradicional em São Paulo

Banda se apresentou em São Paulo no dia 22/09/2016

Whitesnake em São Paulo. Foto: Felipe Andarilho / Divulgação

Ao contrário do que meus amigos costumam pensar, houveram outras bandas fundamentais na minha vida além dos Beatles.

Documentário sobre a vida de Serguei emociona por sua sinceridade

Serguei, o Anjo Maldito do Rock Brasileiro foi lançado em 2015

Já disse algumas vezes - a última delas nesse texto sobre o Jackie Chan - que quando as coisas são feitas com o coração, o resultado é sempre positivo.

Mais uma prova disso é o filme Serguei, o Anjo Maldito do Rock Brasileiro.

Capa do Documentário. Foto: Divulgação

[ENTREVISTA] Ricardo "Micka" Michaelis fala sobre o filme Brasil Heavy Metal

Filma idealizado há 8 anos ganha Financiamento Coletivo para ser finalizado. Fãs que colaboram ganham recompensas e se tornam "Imortais"


Nesta novíssima edição do Podcast A Todo Volume, tive a honra de conversar com Ricardo ""Micka" Michaelis", fundador da banda Santuário e produtor audiovisual que está trabalhando no documentário Brasil Heavy Metal, longa que promete contar a história do Heavy Metal no Brasil, "do zero a 100" como coloca o diretor. Conversamos sobre a inspiração para o filme, o cenário do Rock Pesado no Brasil e o projeto de Crowdfunding que está rolando para ajudar o filme ser finalizado. Para ouvir o programa dê o play abaixo ou leia a transcrição adaptada na sequência:

Se não deu, não deu

Lição de superação em uma voz que supera qualquer coisa

Aterciopelados é uma das grandes bandas de Rock da Colômbia e tenho os escutado bastante desde que minha pequena Caleña me apresentou à eles. Infelizmente eles não estiveram listados no último Grammy Latino, mas já faturaram este prêmio diversas vezes e foram nominadas outras tantas, além de terem sidos colocados pela Revista Time como uma das melhores bandas de Rock de todos os tempos. Não é pouca coisa e não é fora de contexto. Ouça e você entenderá. Segue a letra:


O que podemos aprender com o filme Escola do Rock

Feito de fã para fã, longa é uma homenagem ao gênero da música e tem muito o que ensinar aos ouvintes/expectadores

Texto originalmente publicado no site Supernovo


Jack Black é um cara curioso. Carismático, sem dúvida, mas por outro lado também bastante caricato. Enquanto é difícil levar o cara à sério em dramas como King Kong, é ridiculamente fácil abraçar a persona que ele encarna em produções cômicas como Rebobine por Favor, Tenacious D e no já icônico Escola do Rock (2003).

[CONHEÇA] Disco explosivo marca estréia da Gasoline Special

Pedrada atrás de pedrada no ótimo RCK'N'RLL


No meio da 6ª faixa do disco "RCK'N'RLL", o primeiro álbum da banda Gasoline Special, o vocalista Reverendo Andre Bode solta um grito no meio do refrão invocando o nome da banda e, no caso, da canção. É um grito enérgico que traz da entranha do vocalista todo amor pela banda e pelo Rock e eu não via algo do tipo desde que, em Youth Gone Wild, a banda de Sebastian Bach gritava antes do refrão "Skid Row"!

O Rock está morrendo e o Roqueiro está assistindo

O que podemos fazer para salvar o maior gênero musical da história


Neil Young disse em uma de suas icônicas canções: "O Rock and Roll nunca vai morrer". Talvez ele estivesse sendo otimista demais ou apenas se referindo ao Rock como uma forma de arte que, como a própria música em si, será de fato imortal por todo seu legado, bandas e canções que fizeram história. Mas falando em termos de Rock and Roll como indústria e produção musical, atualmente acredito mais no Lenny Kravtiz que disse: "Rock and Roll está morto".

Contando Estrelas (da Nossa Bandeira)

Um pouco de esperança para o Brasil

O dia de ontem, 15 de Março de 2015 entrou para a história. Foi o dia em que o Brasil saiu nas ruas não para brigar, mas para lutar. Sem erguer a voz ou o braço, pedimos pelo fim da corrupção, pela reforma política e de uma forma ou de outra, por um país melhor e mais justo. Preenchemos as ruas não com destroços, mas com verde e amarelo. E, por uma vez mais, fizemos com que nos ouvissem. Para esse momento tão especial na nossa história, dedico a seguinte canção do One Republic. Segue a letra:


Quando o Trem Partir

O ato de pegar o trem e suas dificuldades

Desde que assisti o filme "Chef" tenho escutado bastante sua trilha sonora. Conforme já postei aqui, há muitas canções excelentes na trilha do filme. Mas uma delas, em especial, me chamou a atenção por sem um blues moderno e poderoso. Fui atrás, então do tal Gary Clark Jr. e descobri que o cara faz um som incrivelmente viajante. Essa canção é a que me apresentou ao músico e também é trilha do filme citado. Faz parte do disco "Blak and Blu" lançado em 2012. Segue a letra:


Oye Amor

Guerreiros lutam até o fim

Estou para escrever sobre esta canção já há algum tempo. Desde que comecei a descobrir o Maná mais profundamente, há uns 2 anos, essa música é sempre responsável por boas viagens e sentimentos durante a audição. Faz parte do disco "¿Dónde Jugarán los Niños?", de 1992. Segue a letra:


[JAM] Este trem está partindo!

Por Raphael Silvério

Há muito tempo recebi o convite para escrever um texto para o blog de meu querido e grande amigo Andarilho. Hoje, no meu 29º aniversário, me senti inspirado para escrever esse texto. Com a minha fome voraz de descobrir bandas atuais com boa qualidade admito que foi difícil escolher qual seria a trilha sonora para a viagem que faríamos. Cheguei à conclusão que seria uma viagem de trem com a banda The Parlor Mob e que cantaríamos juntos que este trem não voltará. Essa é dp disco de 2008: "And You Were a Crow". Segue a letra: