Quem me conhece há um tempo vai se surpreender com esse post sobre Radiohead. É... Aconteceu... A verdade é que nunca fui (nem vou) com a cara do rock novo, e o Radiohead me nutria um antipatia especial a qual explico mais abaixo. Mas o que importa é que minha menina Danusa me convenceu de que os caras são bons. E são mesmo. Por isso trago uma canção, título do disco que mais me chamou atenção, "The Bends", de 1995. Segue a letra:

The Bends
(Greenwood)
Where do we go from here
The words are coming out all weird
Where are you now, when I need you
Alone on an aeroplane
Fall asleep on against the window pane
My blood will thicken
I need to wash myself again to hide all the dirt and pain
Cos I'd be scared that there's nothing underneath
But who are my real friends
Have they all got the bends
Am I really sinking this low
My baby's got the bends, oh no
We don't have any real friends, no, no, no
Just lying in the bar with my drip feed on
Talking to my girlfriend, waiting for something to happen
I wish it was the sixties, I wish I could be happy
I wish, I wish, I wish that something would happen
Where do we go from here
The planet is a gunboat in a sea of fear
And where are you
They brought in the CIA, the tanks and the whole marines,
To blow me away, to blow me sky high
My baby's got the bends
We don't have any real friends
Just lying in the bar with my drip feed on
Talking to my girlfriend, waiting for something to happen
I wish it was the sixties, I wish I could be happy
I wish, I wish, I wish that something would happen
I wanna live, breathe
I wanna be part of the human race
I wanna live, breathe
I wanna be part of the human race, race, race, race
Where do we go from here
The words are coming out all weird
Where are you now when I need you
Vamos à andança...
Radiohead por muito tempo foi boicotado pela minha pessoa devido à frases infâmes de críticos musicais como: "Eles são o novo Pink Floyd ". Como filho do Grão-Fã das Artes Sonoras Pink-Floydianas sentia-me afrontado com uma comparação dessas. Pink Floyd é inatingível... Minha reação, ao contrário da intenção dos críticos - a de me fazer ouvir Radiohead - foi apenas ter vontade de dar um tapa na orelha de quem ousasse, mais uma vez, colocar os nomes das duas bandas na mesma frase. Onde já se viu, um bando de moleques comparados ao rei surrealista sonoro de David Gilmor e Roger Waters? Pink Floyd começou com um bando de moleques, é verdade... Mas isso não vem ao caso ;) Mas enfim, dei uma chance aos novos garotos ingleses. E eles me conquistaram. O fato é que eles são bons mesmo. Muito bons. Não são o novo Pink Floyd, mas são bons de verdade. Possuem as influências, é claro, uma nova e moderna progressão, viajante e certamente surreal, como mostra The Bends. Começa com riffs vigorosos que logo embalam o ouvinte para depois descer bruscamente e entrar a voz simpática de Tom Yorke. O primeiro verso "Pra onde vamos daqui?" já ilustra a intensidade de letra e música. Ele canta tranquilo, despretencioso e com um quê melancólico. A canção é um sobe e desce interessante, sobretudo quando as guitarras de Ed O'Brien e Johnny Greenwood somem repentinamente, a bateria comanda agressiva e Yorke acelera, quase num funk. Excelente. Coisa de quem sabe o que está fazendo. Após essas caídas súbitas a instrumentação sempre volta com tudo, envolvendo mais uma vez os viajantes que vão longe. E o melhor: o disco inteiro é uma viagem só. Melhor ainda: todos os discos dos caras conseguem esse mérito. Taí talvez uma das únicas semelhanças com o Floyd. Como essa acelerada em The Bends destacada pela bateria é é um dos pontos altos, vale destacar a tradução: "Estou só descansando num bar com uma goteira pingando. Falando com a minha namorada, esperando que algo aconteça. Queria que estivéssemos nos anos 60. Queria ser feliz. Queria realmente que algo acontecesse". A temática é triste, mas nós com certeza ficamos mais felizes ao ouvir um som tão bom. A vontade é mesmo de relaxar, viajar, ouvir Radiohead e descansar com a namorada no bar ;)
Nunca ouviu?
Se você é como eu era, peço que dê uma chance aos caras. Senão é só curtir à vontade. Escute:

The Bends
(Greenwood)
Where do we go from here
The words are coming out all weird
Where are you now, when I need you
Alone on an aeroplane
Fall asleep on against the window pane
My blood will thicken
I need to wash myself again to hide all the dirt and pain
Cos I'd be scared that there's nothing underneath
But who are my real friends
Have they all got the bends
Am I really sinking this low
My baby's got the bends, oh no
We don't have any real friends, no, no, no
Just lying in the bar with my drip feed on
Talking to my girlfriend, waiting for something to happen
I wish it was the sixties, I wish I could be happy
I wish, I wish, I wish that something would happen
Where do we go from here
The planet is a gunboat in a sea of fear
And where are you
They brought in the CIA, the tanks and the whole marines,
To blow me away, to blow me sky high
My baby's got the bends
We don't have any real friends
Just lying in the bar with my drip feed on
Talking to my girlfriend, waiting for something to happen
I wish it was the sixties, I wish I could be happy
I wish, I wish, I wish that something would happen
I wanna live, breathe
I wanna be part of the human race
I wanna live, breathe
I wanna be part of the human race, race, race, race
Where do we go from here
The words are coming out all weird
Where are you now when I need you
Vamos à andança...
Radiohead por muito tempo foi boicotado pela minha pessoa devido à frases infâmes de críticos musicais como: "Eles são o novo Pink Floyd ". Como filho do Grão-Fã das Artes Sonoras Pink-Floydianas sentia-me afrontado com uma comparação dessas. Pink Floyd é inatingível... Minha reação, ao contrário da intenção dos críticos - a de me fazer ouvir Radiohead - foi apenas ter vontade de dar um tapa na orelha de quem ousasse, mais uma vez, colocar os nomes das duas bandas na mesma frase. Onde já se viu, um bando de moleques comparados ao rei surrealista sonoro de David Gilmor e Roger Waters? Pink Floyd começou com um bando de moleques, é verdade... Mas isso não vem ao caso ;) Mas enfim, dei uma chance aos novos garotos ingleses. E eles me conquistaram. O fato é que eles são bons mesmo. Muito bons. Não são o novo Pink Floyd, mas são bons de verdade. Possuem as influências, é claro, uma nova e moderna progressão, viajante e certamente surreal, como mostra The Bends. Começa com riffs vigorosos que logo embalam o ouvinte para depois descer bruscamente e entrar a voz simpática de Tom Yorke. O primeiro verso "Pra onde vamos daqui?" já ilustra a intensidade de letra e música. Ele canta tranquilo, despretencioso e com um quê melancólico. A canção é um sobe e desce interessante, sobretudo quando as guitarras de Ed O'Brien e Johnny Greenwood somem repentinamente, a bateria comanda agressiva e Yorke acelera, quase num funk. Excelente. Coisa de quem sabe o que está fazendo. Após essas caídas súbitas a instrumentação sempre volta com tudo, envolvendo mais uma vez os viajantes que vão longe. E o melhor: o disco inteiro é uma viagem só. Melhor ainda: todos os discos dos caras conseguem esse mérito. Taí talvez uma das únicas semelhanças com o Floyd. Como essa acelerada em The Bends destacada pela bateria é é um dos pontos altos, vale destacar a tradução: "Estou só descansando num bar com uma goteira pingando. Falando com a minha namorada, esperando que algo aconteça. Queria que estivéssemos nos anos 60. Queria ser feliz. Queria realmente que algo acontecesse". A temática é triste, mas nós com certeza ficamos mais felizes ao ouvir um som tão bom. A vontade é mesmo de relaxar, viajar, ouvir Radiohead e descansar com a namorada no bar ;)
Nunca ouviu?
Se você é como eu era, peço que dê uma chance aos caras. Senão é só curtir à vontade. Escute:
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