Todos nós temos bandas preferidas e especiais. Cada banda, cada disco ou ainda cada música tem um significado especial pra cada um. E Kinks é uma banda que sempre me trás boas sensações. Como diria Deus no livro "A Cabana", de William P. Young: "gosto especialmente deles". Não é minha banda preferida mas são importantes de algum modo pra mim. E gosto especialmente dessa canção, lançada em 1965. Segue a letra:

Set Me Free
(Davies)
Set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free.
Set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free, free.
I don't want no one,
If I can have you to myself.
I don't need nobody else.
So if I can't have you to myself,
Set me free.
Set me free.
Oh set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free, free.
I don't want no one,
If I can have you to myself.
I don't need nobody else.
So if I can't have you to myself,
Set me free.
Set me free.
Oh set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free.
Set me free,
Oh, set me free.
Vamos à andança...
Há dois momentos muito marcantes nessa música vindos da guitarra do também compositor Ray Davies. O primeiro é logo nos primeiros segundos, um riffzinho suave e promissor. Quando ouço um disco dos Kinks, acaba uma canção, fica o silencio padrão de troca de faixas e começa esse riff de Set Me Free bate aquela inspiração. Ele vai tranquilo, aquecendo com poucas notas, incrível. A suavidade acompanha a letra, um pouco triste pela circunstância, mas com uma dose de amor próprio, necessária nessas horas. Entenda agora a razão: imagine que você é um cara que namora uma garota (garotas, imaginem o oposto), porém ela não te leva à serio ou não está tão afim de você quanto você está dela. Nessas horas, o melhor a fazer (racionalmente) é pular fora, certo? Porém o coração nem sempre ouve a razão - ou cria suas próprias razões, geralmente um tanto emocionais. Nesse ponto, o narrador consegue manter-se firme e solicitar diretamente à sua garota para que, como diz o título, o liberte. A estrutura da canção é baseada em 2 estrofes, sendo uma a introdutória e outra já o refrão. É básico e muito bom. Na primeira ele apresenta a situação usando o título da canção: "Me liberte garotinha. Tudo que você tem que fazer é me libertar, garotinha. Você sabe que consegue se você tentar. Tudo que você tem que fazer é me libertar". Detalhe pra repetição no final: "Free, free". Sensacional. Ao fundo os backings fazem uma suave vocalização entre os versos, bons demais. Eles também estão presentes na virada pro refrão, onde a guitarra ganha um ar mais tenso, como um suspense. Davies canta: "Eu não quero ninguém, se eu posso ter você pra mim. Eu não preciso de mais ninguém. Mas se eu não posso ter você pra mim... Me liberte". Bom ou não? Sucesso absoluto ou não? Como se não bastasse essa subida perfeita até o "Seeeet me free!" a guitarra ainda emenda, trincando acordes repetitivos. Fica assim: seeet-me-free-tan-tan-tan-tan-tan-tan. E esse é o segundo momento marcante da guitarra nessa canção. Esse finalzinho de verso é de ficar ecoando na memória ou se fazer um merecido Air Guitar no meio da rua... E essa é a lição dos Kinks: respeito e amor próprio em vez de nos magoarmos na mão de quem não merece. Por essas e outras eu digo que há uma música certa pra cada situação. Se você está passando por algo parecido, ouça essa do Kinks e liberte-se. Senão estiver, ouça e fique feliz mesmo assim ;)
Nunca ouviu?
Libverte-se. Escute:

Set Me Free
(Davies)
Set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free.
Set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free, free.
I don't want no one,
If I can have you to myself.
I don't need nobody else.
So if I can't have you to myself,
Set me free.
Set me free.
Oh set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free, free.
I don't want no one,
If I can have you to myself.
I don't need nobody else.
So if I can't have you to myself,
Set me free.
Set me free.
Oh set me free, little girl.
All you gotta do is set me free, little girl.
You know you can do it if you try,
All you gotta do is set me free, free,
Free.
Set me free,
Oh, set me free.
Vamos à andança...
Há dois momentos muito marcantes nessa música vindos da guitarra do também compositor Ray Davies. O primeiro é logo nos primeiros segundos, um riffzinho suave e promissor. Quando ouço um disco dos Kinks, acaba uma canção, fica o silencio padrão de troca de faixas e começa esse riff de Set Me Free bate aquela inspiração. Ele vai tranquilo, aquecendo com poucas notas, incrível. A suavidade acompanha a letra, um pouco triste pela circunstância, mas com uma dose de amor próprio, necessária nessas horas. Entenda agora a razão: imagine que você é um cara que namora uma garota (garotas, imaginem o oposto), porém ela não te leva à serio ou não está tão afim de você quanto você está dela. Nessas horas, o melhor a fazer (racionalmente) é pular fora, certo? Porém o coração nem sempre ouve a razão - ou cria suas próprias razões, geralmente um tanto emocionais. Nesse ponto, o narrador consegue manter-se firme e solicitar diretamente à sua garota para que, como diz o título, o liberte. A estrutura da canção é baseada em 2 estrofes, sendo uma a introdutória e outra já o refrão. É básico e muito bom. Na primeira ele apresenta a situação usando o título da canção: "Me liberte garotinha. Tudo que você tem que fazer é me libertar, garotinha. Você sabe que consegue se você tentar. Tudo que você tem que fazer é me libertar". Detalhe pra repetição no final: "Free, free". Sensacional. Ao fundo os backings fazem uma suave vocalização entre os versos, bons demais. Eles também estão presentes na virada pro refrão, onde a guitarra ganha um ar mais tenso, como um suspense. Davies canta: "Eu não quero ninguém, se eu posso ter você pra mim. Eu não preciso de mais ninguém. Mas se eu não posso ter você pra mim... Me liberte". Bom ou não? Sucesso absoluto ou não? Como se não bastasse essa subida perfeita até o "Seeeet me free!" a guitarra ainda emenda, trincando acordes repetitivos. Fica assim: seeet-me-free-tan-tan-tan-tan-tan-tan. E esse é o segundo momento marcante da guitarra nessa canção. Esse finalzinho de verso é de ficar ecoando na memória ou se fazer um merecido Air Guitar no meio da rua... E essa é a lição dos Kinks: respeito e amor próprio em vez de nos magoarmos na mão de quem não merece. Por essas e outras eu digo que há uma música certa pra cada situação. Se você está passando por algo parecido, ouça essa do Kinks e liberte-se. Senão estiver, ouça e fique feliz mesmo assim ;)
Nunca ouviu?
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