Uma viagem sensacional numa corrente não muito confiável
Tem hora que tudo o que precisamos é ouvir um pouco dos Commitments. A qualidade da banda é tanta e seu repertório tão bem escolhido que qualquer trecho dos dois álbuns deles te suprirá em todas necessidades musicais. Para a viagem de hoje escolhi essa do primeiro disco "The Commitments Vol. I", uma regravação de ninguém menos que Aretha Franklin. Segue a letra:
Chain of Fools
(Covay)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
chain of fools
For five long years
I thought you were my man
But I found out
I'm just a link in your chain
You got me where you want me
I ain't nothing but your fool
You treated me mean
Oh baby you treated me cruel
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain of fools
Now every chain
Has got a weak link
I might be weak child,
Oh but I'll give you strength
(oh, oh)
Now you tell meto leave him alone
My papa said come on home
My doctor says take it easy
Bunch of lovin is much too strong
I'm added to your
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
Chain of fools
One of these mornings the chain is gonna break
But up until then, yeah, I'm gonna take all I can
take
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
Chain of fools
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
Chain of fools
Chain, chain, chain
Vamos à andança...
Ouvir um disco dos Commitments traz um sério problema. Na verdade, um dilema. A banda é tão boa, mas tão boa, que possui vários vocalistas. O principal masculino, Andrew Strong - responsável pelas destruidores Midnight Hour e Mustang Sally - duela faixa a faixa com a cantora Maria Doyle Kennedy - que por sua vez nos tranforma cada vez que ouvimos That's The Way Love Is. Além deles, há outros cantores quase tão bons quanto, mas é difícil se decidir qual é melhor. Qual deles te emociona mais. Dessa vez, justamente por tratar de material eternizado pela Aretha Franklin, Kennedy foi quem assumiu os microfones. E que representação? - diga-se de passagem. É arrepiante. A moça começa chamando os backing vocals com seus graciosos "Chain, chain, chain..." Que logo a acompanham numa deliciosa acelerada: "Chain ye, ye, ye yeah! Chain of Fools". Nada melhor para começar do que esse jogo incrível de vozes. O título da música é a chave da viagem: "Corrente dos tolos". No caso aqui, "das tolas", afinal a narradora desabafa esse caso de amor bandido em que ela se descobre "apenas um elo na sua corrente" e "nada além de mais uma tola". Destaque forte também vai pros metais que conduzem a obra e junto com a acelerada dos vocais, também eles dão uma afinada perfeita. Como dito no filme que originou a banda: "soul é música de verdade". Não há maior prova disso do que essa instrumentação. Na estrofe final é bacana observar o tom que Kennedy adota nos vocais, algo meio revoltada, indignada, mas ainda muito bonita de ouvir: "Uma manhã dessas, essa corrente vai quebrar! Mas até lá, vou pegar tudo que eu puder". Então já emenda-se mais um show do refrão: "Chain, chain. chaaaaaain". O ritmo dançante também conta com um pianinho ótimo ao fundo e uma guitarra suave, que só aparece nas horas estratégicas. Enfim, música de nível tão alto que se fosse possível medir, o Mt. Everest não seria suficiente para a trena ;)
Nunca ouviu?
Aventure-se nessa corrente. Escute:
Tem hora que tudo o que precisamos é ouvir um pouco dos Commitments. A qualidade da banda é tanta e seu repertório tão bem escolhido que qualquer trecho dos dois álbuns deles te suprirá em todas necessidades musicais. Para a viagem de hoje escolhi essa do primeiro disco "The Commitments Vol. I", uma regravação de ninguém menos que Aretha Franklin. Segue a letra:
Chain of Fools
(Covay)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
chain of fools
For five long years
I thought you were my man
But I found out
I'm just a link in your chain
You got me where you want me
I ain't nothing but your fool
You treated me mean
Oh baby you treated me cruel
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain of fools
Now every chain
Has got a weak link
I might be weak child,
Oh but I'll give you strength
(oh, oh)
Now you tell meto leave him alone
My papa said come on home
My doctor says take it easy
Bunch of lovin is much too strong
I'm added to your
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
Chain of fools
One of these mornings the chain is gonna break
But up until then, yeah, I'm gonna take all I can
take
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
Chain of fools
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain, chain, chain)
Chain, chain, chain (Chain ye, ye, ye yeah)
Chain of fools
Chain, chain, chain
Vamos à andança...
Ouvir um disco dos Commitments traz um sério problema. Na verdade, um dilema. A banda é tão boa, mas tão boa, que possui vários vocalistas. O principal masculino, Andrew Strong - responsável pelas destruidores Midnight Hour e Mustang Sally - duela faixa a faixa com a cantora Maria Doyle Kennedy - que por sua vez nos tranforma cada vez que ouvimos That's The Way Love Is. Além deles, há outros cantores quase tão bons quanto, mas é difícil se decidir qual é melhor. Qual deles te emociona mais. Dessa vez, justamente por tratar de material eternizado pela Aretha Franklin, Kennedy foi quem assumiu os microfones. E que representação? - diga-se de passagem. É arrepiante. A moça começa chamando os backing vocals com seus graciosos "Chain, chain, chain..." Que logo a acompanham numa deliciosa acelerada: "Chain ye, ye, ye yeah! Chain of Fools". Nada melhor para começar do que esse jogo incrível de vozes. O título da música é a chave da viagem: "Corrente dos tolos". No caso aqui, "das tolas", afinal a narradora desabafa esse caso de amor bandido em que ela se descobre "apenas um elo na sua corrente" e "nada além de mais uma tola". Destaque forte também vai pros metais que conduzem a obra e junto com a acelerada dos vocais, também eles dão uma afinada perfeita. Como dito no filme que originou a banda: "soul é música de verdade". Não há maior prova disso do que essa instrumentação. Na estrofe final é bacana observar o tom que Kennedy adota nos vocais, algo meio revoltada, indignada, mas ainda muito bonita de ouvir: "Uma manhã dessas, essa corrente vai quebrar! Mas até lá, vou pegar tudo que eu puder". Então já emenda-se mais um show do refrão: "Chain, chain. chaaaaaain". O ritmo dançante também conta com um pianinho ótimo ao fundo e uma guitarra suave, que só aparece nas horas estratégicas. Enfim, música de nível tão alto que se fosse possível medir, o Mt. Everest não seria suficiente para a trena ;)
Nunca ouviu?
Aventure-se nessa corrente. Escute:
Comentários