Amor em todas suas orações e milagres
Maná é uma banda que muita gente já ouviu falar, graças à aparição de suas canções em algumas novelas, ao exemplo de Vivir Sin Aire e Corazon Espiando, gravada em parceria com outro monstro conterrâneo, Santana. Entretanto poucos são os que conhecem a fundo a banda mexicana que tem algumas músicas avassaladoras e arrepiantes. É o caso dessa obra do disco "Revolución de Amor", lançado em 2002. Segue a letra:
Eres Mi Religion
(Olvera)
Iba caminando por las calles empapadas en olvido,
iba por los parques con fantasmas y con ángeles caídos,
iba sin luz, iba sin sol, iba sin un sentido, iba muriéndome
Iba volando sobre el mar con las alas rotas
Ay, amor, apareciste en mi vida
Y me curaste las heridas.
Ay, amor, eres mi luna, eres mi sol,
Eres mi pán de cada día.
Apareciste con tu luz,
No nunca te vayas, no, no te vayas no.
Eres la gloria de los dos, hasta la muerte.
En un mundo de ilusión
Yo estaba desahuciado, estaba abandonado,
vivía sin sentido,
Pero llegaste tú
Ay amor, tú eres mi religión,
tu eres luz, tu eres mi sol,
abre el corazón, abre el corazón
Hace tanto tiempo corazón,
Viví en dolor y en el olvido.
Ay, amor, eres mi bendición,
Mi religión, eres mi sol que cura el frío
Apareciste con tu luz,
Noo no, no me abandones, no nunca, mi amor.
Gloria de los dos, tu eres sol, tu eres mi todo
Todo, tu eres bendición
En un mundo de ilusión,
Yo estaba desahuciado, estaba abandonado,
vivía sin sentido,
Pero llegaste tú.
Ay, amor, tú eres mi religión.
Tu eres luz , tu eres mi sol,
abre el corazón, abre el corazón.
Ay, amor, tú eres mi bendición.
Tu eres luz, tu eres mi sol,
abre el corazón, abre, abre el corazón.
Viviré siempre a tu lado con tu luz,
moriré estando a tu lado, eres gloria y bendición.
Eres tu mi bendición, eres tu mi religión, yeah.
Eres tu mi eternidad y hasta eres salvación.
No tenia nada, y hoy te tengo con la gloria,
con la gloria, con la gloria, amor, amor, amor, amor, amor.
Eres tu mi bendición, eres mi luz eres mi sol.
Dê o play e comece a viagem:
Vamos à andança...
Numa conversa de sala de aula na Austrália, cheia de estudantes de diversos países, descobri algumas coisas sobre a música internacional no Brasil. Percebi quão grande é a influência americana em nosso país. Essa influência é tão poderosa que quase não deixa espaço para canções latinas em nossos rádios. É raro quem conheça bandas argentinas, espanholas ou mexicanas no Brasil. Tudo que é falado em espanhol é raro de se destacar, se comparado ao inglês, tão presente na mídia e na ponta da língua de todos. Bandas dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Austrália e de tantos outros países de língua inglesa dividem o espaço quase de igual para igual com canções cantadas em português. Maná é uma das poucas bandas latinas que os brasileiros costumam conhecer, ao lado de Santana. A origem comum mexicana de ambas as bandas é uma das razões. Santana e Maná fizeram várias colaborações e, querendo ou não, Santana é um músico bastante popular - praticamente americano, visto suas gravações com músicos como Michelle Branch, Rob Thomas, Nickelback e Eric Clapton - e sua fama acabou empurrando um pouco do Maná para nós. Entretanto, um dos maiores prazeres dos desbravadores do Rock é redescobrir bandas que são famosas por uma ou duas canções. Por isso fiquei bastante feliz e satisfeito quando fui atrás de material do Maná. Claro que tive uma ajuda e influência dos meus novos amigos internacionais. Essa canção, específicamente, me foi apresentada pela minha querida Alexita. Quando à ouvi pela primeira vez, soube que estava diante de uma obra-prima. A canção é toda conduzida com um ritmo leve e romântico no violão de Fher Olvera e na bateria caribenha de Alex González. Com a cena bonita armada, o vocalista, dono de uma voz grave, rouca, poderosa, começa a recitar a joia em forma de poesia: "Eu ia caminhando pelas ruas encharcadas de esquecimento. Ia pelos parques com fantasmas e anjos caídos. Ia sem luz, ia sem sol. Ia sem um sentido, ia morrendo, ia voando sobre o mar com asas quebradas". Aqui uma virada perfeitamente orquestrada aumenta a emoção da canção, não por acaso, justamente o ponto em que o narrador encontra a luz de sua vida: "Aí, amor, você apareceu na minha vida e me curou as feridas. Amor você é minha lua, meu sol e meu pão de cada dia". O teor religioso não é maramente pontual. Ele está em toda a obra, que transforma em uma sincera oração essa declaração de amor tão profunda e especial. Quando a guitarra entra em cena, Fher solta mais versos que atestam seu estado de espírito antes de conhecer a libertação do amor: "Em um mundo de ilusão eu estava desiludido, estava desesperançoso, estava abandonado, vivia sem sentido, até que chegou você". Esse último verso merece destaque na voz de Olvera tão passional dizendo com toda fé: "Pero llegaste tú!" A devoção do verso é responsável por uma virada perfeita para o refrão, que em seu maior fervor, reza: "Ai, amor, você é minha religião. Você é minha luz, meu sol. Abra o coração, abra o coração". Esse refrão é emocionante. Seja pelos backing vocals, tão crentes no amor quanto o cantor, seja pela guitarra que solta um riff preciso entre os versos. É bonito de ouvir. É o tipo de obra capaz de marejar os olhos e te fazer pensar no amor da sua vida, esteja ele ao seu lado ou dentro de você. Tal como uma oração feita com todo o coração, Maná entrega essa canção que, quando chega aos ouvidos de Deus, certamente lhe tira um sorriso dos lábios ;)
Maná é uma banda que muita gente já ouviu falar, graças à aparição de suas canções em algumas novelas, ao exemplo de Vivir Sin Aire e Corazon Espiando, gravada em parceria com outro monstro conterrâneo, Santana. Entretanto poucos são os que conhecem a fundo a banda mexicana que tem algumas músicas avassaladoras e arrepiantes. É o caso dessa obra do disco "Revolución de Amor", lançado em 2002. Segue a letra:
Eres Mi Religion
(Olvera)
Iba caminando por las calles empapadas en olvido,
iba por los parques con fantasmas y con ángeles caídos,
iba sin luz, iba sin sol, iba sin un sentido, iba muriéndome
Iba volando sobre el mar con las alas rotas
Ay, amor, apareciste en mi vida
Y me curaste las heridas.
Ay, amor, eres mi luna, eres mi sol,
Eres mi pán de cada día.
Apareciste con tu luz,
No nunca te vayas, no, no te vayas no.
Eres la gloria de los dos, hasta la muerte.
En un mundo de ilusión
Yo estaba desahuciado, estaba abandonado,
vivía sin sentido,
Pero llegaste tú
Ay amor, tú eres mi religión,
tu eres luz, tu eres mi sol,
abre el corazón, abre el corazón
Hace tanto tiempo corazón,
Viví en dolor y en el olvido.
Ay, amor, eres mi bendición,
Mi religión, eres mi sol que cura el frío
Apareciste con tu luz,
Noo no, no me abandones, no nunca, mi amor.
Gloria de los dos, tu eres sol, tu eres mi todo
Todo, tu eres bendición
En un mundo de ilusión,
Yo estaba desahuciado, estaba abandonado,
vivía sin sentido,
Pero llegaste tú.
Ay, amor, tú eres mi religión.
Tu eres luz , tu eres mi sol,
abre el corazón, abre el corazón.
Ay, amor, tú eres mi bendición.
Tu eres luz, tu eres mi sol,
abre el corazón, abre, abre el corazón.
Viviré siempre a tu lado con tu luz,
moriré estando a tu lado, eres gloria y bendición.
Eres tu mi bendición, eres tu mi religión, yeah.
Eres tu mi eternidad y hasta eres salvación.
No tenia nada, y hoy te tengo con la gloria,
con la gloria, con la gloria, amor, amor, amor, amor, amor.
Eres tu mi bendición, eres mi luz eres mi sol.
Dê o play e comece a viagem:
Vamos à andança...
Numa conversa de sala de aula na Austrália, cheia de estudantes de diversos países, descobri algumas coisas sobre a música internacional no Brasil. Percebi quão grande é a influência americana em nosso país. Essa influência é tão poderosa que quase não deixa espaço para canções latinas em nossos rádios. É raro quem conheça bandas argentinas, espanholas ou mexicanas no Brasil. Tudo que é falado em espanhol é raro de se destacar, se comparado ao inglês, tão presente na mídia e na ponta da língua de todos. Bandas dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Austrália e de tantos outros países de língua inglesa dividem o espaço quase de igual para igual com canções cantadas em português. Maná é uma das poucas bandas latinas que os brasileiros costumam conhecer, ao lado de Santana. A origem comum mexicana de ambas as bandas é uma das razões. Santana e Maná fizeram várias colaborações e, querendo ou não, Santana é um músico bastante popular - praticamente americano, visto suas gravações com músicos como Michelle Branch, Rob Thomas, Nickelback e Eric Clapton - e sua fama acabou empurrando um pouco do Maná para nós. Entretanto, um dos maiores prazeres dos desbravadores do Rock é redescobrir bandas que são famosas por uma ou duas canções. Por isso fiquei bastante feliz e satisfeito quando fui atrás de material do Maná. Claro que tive uma ajuda e influência dos meus novos amigos internacionais. Essa canção, específicamente, me foi apresentada pela minha querida Alexita. Quando à ouvi pela primeira vez, soube que estava diante de uma obra-prima. A canção é toda conduzida com um ritmo leve e romântico no violão de Fher Olvera e na bateria caribenha de Alex González. Com a cena bonita armada, o vocalista, dono de uma voz grave, rouca, poderosa, começa a recitar a joia em forma de poesia: "Eu ia caminhando pelas ruas encharcadas de esquecimento. Ia pelos parques com fantasmas e anjos caídos. Ia sem luz, ia sem sol. Ia sem um sentido, ia morrendo, ia voando sobre o mar com asas quebradas". Aqui uma virada perfeitamente orquestrada aumenta a emoção da canção, não por acaso, justamente o ponto em que o narrador encontra a luz de sua vida: "Aí, amor, você apareceu na minha vida e me curou as feridas. Amor você é minha lua, meu sol e meu pão de cada dia". O teor religioso não é maramente pontual. Ele está em toda a obra, que transforma em uma sincera oração essa declaração de amor tão profunda e especial. Quando a guitarra entra em cena, Fher solta mais versos que atestam seu estado de espírito antes de conhecer a libertação do amor: "Em um mundo de ilusão eu estava desiludido, estava desesperançoso, estava abandonado, vivia sem sentido, até que chegou você". Esse último verso merece destaque na voz de Olvera tão passional dizendo com toda fé: "Pero llegaste tú!" A devoção do verso é responsável por uma virada perfeita para o refrão, que em seu maior fervor, reza: "Ai, amor, você é minha religião. Você é minha luz, meu sol. Abra o coração, abra o coração". Esse refrão é emocionante. Seja pelos backing vocals, tão crentes no amor quanto o cantor, seja pela guitarra que solta um riff preciso entre os versos. É bonito de ouvir. É o tipo de obra capaz de marejar os olhos e te fazer pensar no amor da sua vida, esteja ele ao seu lado ou dentro de você. Tal como uma oração feita com todo o coração, Maná entrega essa canção que, quando chega aos ouvidos de Deus, certamente lhe tira um sorriso dos lábios ;)
Comentários