[ENTREVISTA] Márcio Baraldi fala sobre o documentário Serguei: O Anjo Maldito do Rock Brasileiro

DVD independente lança luz na carreira do lendário músico do Brasil


Nosso Podcast À Todo Volume está de volta e com força total, dessa vez com uma entrevista muito especial com o cartunista e diretor de cinema Márcio Baraldi, responsável por trazer ao mundo o documentário recém-lançado "Serguei: O Anjo Maldito do Rock Brasileiro" que conta a história cheia de mitos, fatos e muita música boa do Serguei, um dos maiores nomes do Rock nacional. Márcio é, além de cartunista e cineasta, um grande fã de Rock e nessa conversa contou um pouco sobre o processo de criação do filme, curiosidades - algumas muito engraçadas - sobre a carreira do lendário músico e também sobre o Rock de modo geral. Confira a entrevista pelo player ou leia a transcrição adaptada abaixo:





Músicas de Andarilho: Marcio, pra começar nossa conversa gostaria que você falasse um pouco da sua carreira. Você é cartunista, como conseguiu misturar o desenho com a direção do documentário?

Márcio Baraldi: Sempre gostei de Rock and Roll, desde moleque. Sempre tive também vocação pro desenho e pra ser cartunista não tem uma faculdade. Você tem que começar de moleque metendo a cara. Eu fui juntando as duas coisas que eu gosto: cartum com Rock and Roll, duas coisas que eu sempre gostei. Eu trabalhei pra muitas revistas. Atualmente colaboro com a revista Roadie Crew. Já estou lá há uns 15 anos. Faço os personagens Maluco e Beleza. Já colaborei com praticamente todas revistas de rock do Brasil. Fiz os personagens Roco Loco e Adrina Lina por 18 anos até o ano passado. O Roco Loco rendeu 4 livros de coletâneas, camisetas, bonecos, um vídeo-game muito bacana com trilha sonora da banda Exótica que foi muito bem nas vendas. Já trabalhei com as revistas Metal Head, Rock Brigade, Valhalla, Dinamite, muitas revistas de Rock.

Você já tinha trabalhado com a parte de cinema, documentários ou esse foi seu primeiro trabalho?

Não, essa na verdade foi minha terceira experiência. A primeira foi em 2007 quando eu lancei o vídeo-game do Roco Loco e veio junto um DVD com o Making-Of de uns 80 minutos. Teve participação do pessoal do Angra, do Andreas Kisser do Sepultura, Vitão Bonesso, Pompeu, muita gente do Rock nacional. Essa foi a primeira experiência. Aí em 2012 eu fiz um documentário também com a cara e a coragem: contratei um câmera, um iluminador e fui embora. Esse documentário é sobre o Rodolfo Zala, um grande mestre do quadrinho brasileiro, um homem de 84 anos e um dos maiores criadores de histórias de terror em quadrinhos. Sou muito amigo dele, muito fã. Ele é um artista extraordinário, meu sonho era ser como ele, mas acho que isso nunca vai acontecer (risos), mas essa foi minha maneira de homenagear ele. Ficou muito bom, modéstia a parte. Ficou muito legal e o lançamento foi muito bonito, encheu de gente, ganhamos o prêmio HQ Mix. E aí fiquei com vontade de fazer um DVD do Serguei. Em 2013 o Serguei ficou doente, quase bateu as botas. Teve uma anemia profunda. Aí eu pensei: "Puts, o Serguei já tá velho".

Ele é uma lenda viva, certo?

Cara, ele é o maior dinossauro do do Rock. Ele é mais velho que o Tony Campelo. É o mais velho Roqueiro do Brasil ainda em atividade. Ele é incrível, extraordinário. Então, ele estava doente em 2013, com 79 anos e eu pensei: "Puts, tomara que ele melhore. Se ele ficar bom eu vou gravar um DVD pra ele". Ele com essa idade toda, quase 60 anos de carreira e não tinha um DVD até hoje. Ele sempre foi muito rebelde, nunca soube lidar muito bem com a carreira, então ele não tinha nada. Assim como fiz com o Rodolfo Zala, decidi fazer com ele também.

Márcio e Serguei

Assim como o DVD do Rodolfo Zala foi uma homenagem feita por um fã, no caso do Serguei também?

Mesma coisa. Tenho uma admiração enorme pelo Serguei. Acho ele uma figura única no Rock Brasileiro e talvez até internacional. Quantos caras chegam aos 82 anos com a mesma disposição que ele tem? Claro, ele não tem a mesma voz, a mesma saúde que ele tinha, aquela verbalização, a memória, óbvio. Mas mesmo assim ele tem muito tesão, alegria de viver, vontade de cantar, de estar no palco. Tem muito ânimo e isso é espetacular. O cara na estrada com toda essa historia e não tinha um DVD, um registro da história dele. Aí falei: "vou corrigir essa injustiça e vou preparar esse documentário pra ele". Assim que ele saiu do hospital eu corri pra Saquarema, no Templo do Rock, onde ele mora e foi no mesmo esquema: peguei um brother, uma câmera, e fizemos. Gravamos 6 horas de entrevistas com o cara e pegamos depoimento com um monte de gente. Pegamos trechos com o Barão Vermelho, com o Kid Abelha, toda aquela roqueirada do Rio de Janeiro. Dr. Silvana, Erva Doce, Tony Platão, Hanoi Hanoi, e do pessoal de São Paulo também, tipo Made in Brazil. Todo mundo contando casos e dando depoimentos sobre o Serguei. Chamamos um bom crítico musical, o Nelio Rodrigues, pra explicar a carreira musical do Serguei do ponto de vista crítico. Enfim, juntamos tudo, depoimentos de amigos, pedaços de show, histórias como a da Janis Joplin e montamos tudo.

Já que você comentou da importância do Serguei enquanto ícone do Rock, para as pessoas que não conhecem o Serguei ou conhecem apenas as histórias mais famosas, tipo essa da Janis Joplin, qual é a importância do Serguei pro Rock Brasileiro?

Cara, a importância dele é máxima, máxima...

Além de ser o primeiro Roqueiro do Brasil, é claro...

Ele não é o primeiro não, quer ver? Ele é o mais velho e que está na ativa ainda. Agora por exemplo o Tony Campelo começou antes que ele, no final dos anos 50. Mas o Tony meio que aposentou. O Serguei gravou o primeiro compacto em 66, ano que vem faz 50 anos! Ele é um cara que gravou relativamente pouco. Foram 8 compactos e 2 discos de estúdio. Pelo tempo de estrada é pouco. Mas é um cara que, em compensação, nunca saiu dos palcos. Muita gente comenta que ele não teve sucessos radiofôncios e de fato não teve nenhuma música que estourou nas rádios. A gente que conhece sabe que pra ter uma musica nas radios você tem que ter uma gravadora enfiando grana. O Ritchie, por exemplo, da Menina Veneno, ele está no documentário. Ele estourou em 83 com a menina veneno, fez um sucesso absurdo e depois tchau. Durou uns 2, 3 anos e depois nunca mais se ouviu falar no Ritchie. Ele até se retirou da música. O Serguei é o contrário. Ele é um artista underground. Ele nunca fez sucesso no rádio porque nunca teve uma gravadora por trás. Em compensação ele nunca saiu dos palcos. Sempre fez show direto, porque ele é muito bom nos palcos. Ele é como um Mick Jagger brasileiro, um Steven Tyler, um Iggy Pop. É um cara acrobático, pula muito. Agora é claro que não é assim, mas até os anos 80 e 90 o cara voava no palco. Era um show man de primeira. E ele está aí até hoje, nunca saiu dos palcos.

Serguei, um Hippie dentro e fora dos palcos

Ele tocou até no Rock in Rio, certo?

Sim, ele tocou no Rock in Rio de 91 e foi um show histórico. Ele cantou pra 50 mil pessoas e teve tanto domínio do público que ele fez até uma cena história: ele mandou todo mundo sentar no gramado, todo mundo obedeceu. Aí ele puloou lá de cima e foi cantar no meio do gramado, no meio da galera. Ele canta Summertime. É emocionante. Isso mostra o carisma do cara. Enquanto o Lobão tomou 500 latadas na cabeça, o Serguei conseguiu fazer todo mundo sentar no chão e cantar com ele. Se as gravadoras tivessem investido mais nele, tenho certeza que ele teria feito muito mais sucesso. Mas ele nunca se intimidou com isso. Ele escolheu o caminho underground e seguiu. E está aí até hoje.

Ele curte esse estilo? Você que conheceu ele de perto, sabe dizer se ele curtiu a vida?

100 por cento! Ele queimou até a última ponta, apesar de não usar drogas (risos). Ele sempre foi muito careta. Nunca usou drogas nem bebeu. Ele é doido mesmo de nascença. Sempre foi muito avesso as regras. Quis viver a vida. Trepou muito, fez muito show, sabe... Ele é um Hippie. Quando conheceu esse estilo se identificou muito. Decidiu ser desapegado da grana, dos bens materiais. Ele vive isso literalmente até hoje. Ele é um cara autentico. Enquanto tem muito roqueiro que em cima do palco é uma coisa e fora é outra, como se estivesse interpretando um personagem, o Serguei era aquilo que você vê: como uma criança, muito autêntico e generoso, muito bondoso, muito puro. É uma figuraça.

Na questão das entrevistas que você fez com ele pra formar o documentário, foi tranquilo pra ele lembrar das coisas?

Não é tão tranquilo mais cara. Se alguém tivesse feito esse documentário nos anos 90 quando ele estava no auge, seria outra coisa. Naquela época ele lançou um LP maravilhoso, o "Serguei: Coleção de Vícios", ele tocou no Rock in Rio, ele estava no auge e olha que já estava com 57 anos. Teria sido melhor, ele teria lembrado melhor, teria uma verbalização melhor. Hoje com a idade que ele tem já sofre um pouco, não dá pra lembrar data, lugar. Eu pedi por exemplo umas fotos dos pais dele e ele disse que jogou tudo fora. Disse: "Eu olhava os álbuns e ficava triste". Ele jogou fora as fotos dos pais! (risos) Ainda assim consegui algumas fotos pra inserir no DVD.

Serguei mandando um belo recado aos nossos políticos

Isso talvez não ajudou a manter a aura mística que existe por trás do Serguei? Afinal, ele é uma lenda cheia de histórias que ninguém sabe se foi verdade ou não...

Acho que o Rock em geral vive dessas lendas. O Serguei foi esperto, ele soube fazer o marketing dele. Juntou aquele monte de lendas em torno dele, mas a maioria foi verdade, por exemplo aquela história da Janis... Ele usa aquela camisa "Eu Comi a Janis Joplin"...

Que inclusive está na capa do documentário...

Isso. Mas ele não apenas transou com a Janis, mas também foi amigo pessoal dela. Ele conheceu ela em 69 num festival nos EUA. Ele morou dos 12 aos 22 anos lá, estudou a fase do colégio nos EUA.

Conheceu o Rock na fonte...

Isso. O Rock começou em 54 e ele conheceu ali na hora. Viu o nascimento do Rock. Uma das avós dele morava lá e mesmo depois que voltou ele vira e mexe ia pra lá, visitar a avó. Nessa época ele estava por lá e rolou um festival de bandas estudantis. Ele estava participando e apareceu um colega dele, o Laudir de Oliveira, um brasileiro que era percussionista da banda Chicago. E aí ele apresentou pro Serguei uma amiga Hippie muito louca. Era a Janis Joplin. E aí rolou uma afinidade imediata. Os dois eram muito boêmios, muito palhaços, brincalhões. Dois Hippies. Se identificaram imediatamente. Começaram a sair direto. A Janis levava ele pra varias festas onde ele conheceu gente do tipo do Jimi Hendrix, Jim Morrison. Eles ficaram mêses saindo juntos. Dormiam juntos em quartos de hotel. Dizem que a Janis nessa época tinha uma mansão em Paris e ele chegou a ir pra lá com ela. No DVD tem várias fotos dele com a Janis pra provar que é verdade. Apesar da mitologia toda, isso é fato verídico.

Serguei e Janis Joplin em 1970

Além dessa história da Janis qual outra história bacana tem no documentário?

Tem várias engraçadas. Tem por exemplo uma história famosa. Teve uma festa que ele estava e o Jim Morrison também. O Jim tava bêbado como sempre. Aí ele pegou a Janis e quis forçar ela a fazer um sexo oral nele. Aí o Serguei foi defender a Janis e deu um chute na canela no Jim Morrison. Então mais um dentre os vários feitos do Serguei foi ter chutado a canela do Jim Morrison (risos). O Lendário Jim Morrison. A Janis ficou brava e depois também deu com uma garrafa na cabeça dele. Isso entrou pra história, se você verificar no Google você encontra essa lenda.

E o Serguei estava lá!

Estava. Outra história interessante e rápida: muita gente acha que o Raul Seixas e o Serguei não se davam bem, que eles eram inimigos. Mas não é bem assim. Em 67 o Serguei estava sem contrato e um amigo levou ele na CBS onde o Raulzito era produtor executivo. Ele compunha músicas e produzia pra vários artistas. Ele era muito comportado na época. O Serguei já era famoso, aparecia muito na TV, era bastante espalhafatoso, com lente de contato azul, tingia o cabelo, usava roupas coloridas. Enfim, depois que ele foi apresentado o Raul disse que não ia contratar o Seguei "porque ele era muito maluco".

O Raul falando isso...

Pois é. O Serguei já era maluco antes do Raul! Só anos depois que o Raul chutou o balde, deixou o cabelo crescer, a barba e foi fazer aqueles músicas mais exotéricas. O Serguei ficou magoado na época, mas depois passou. Eles voltaram a se falar. O Serguei inclusive sempre disse ser muito fã do Raul. Enfim, nunca foram inimigos.

Da esquerda para a direita: Raul Seixas, Leno, Serguei e Jerry Adriani. Foto de 1967

E como está sendo a reação do público que assitiu?

Cara, está todo mundo curtindo, graças a Deus. A tiragem não é alta né. É uma coisa mais independente, sem patrocínio ou apoio. Uma coisa de fã mesmo, underground. Hoje em dia é tudo assim, né? Nem o Roberto Carlos lança mais 1 milhão de exemplares, 100 mil cópias. Isso tudo acabou, mas enfim, está muito legal, está todo mundo gostando. Foi algo que veio num bom momento. O Serguei tá numa fase legal, ainda quer cantar. Não tinha ninguém pra contar a história dele e agora está devidamente registrado. O pessoal gostou também pois é um DVD duplo. O primeiro disco é o documentário. Nos extras tem uma biografia completa que foi muito difícil de conseguir. O Calanca da Baratos Afins que me ajudou muito. Ele conseguiu a capa dos 8 compactos, uma coletânea doida dos anos 60 que eu nem sabia que existia. Isso além dos 3 discos que ele tem: uma coletânea e os dois discos de estúdio e também 2 bootlegs. Tá completíssima a discografia dele. O disco bônus tem um monte de shows raros da vida dele. Tem um com o Celso Blues Boy, um guitarrista maravilhoso que já tocou com BB King e outro com a Cerebelo, banda sensacional que tocou com ele no Rock in Rio. Tem shows de várias épocas. De 2000, 2013, tem programas de TV. Juntando tudo dá pra ter uma boa ideia da dimensão da carreira dele.

Onde a gente acha o seu filme pra comprar?

Bom é só entrar no site da Baratos Afins. Pra quem for de São Paulo é só dar um pulo na Galeria do Rock na Baratos Afins ou na Die Hard. Essas duas lojas sempre têm. Quem é de fora é só comprar pelo site.

Aproveitando que você é um cara Roqueiro e eu faço essa pergunta pra todo mundo que curte bastante Rock e que pesquisa, vai fundo na música. Qual sua percepção do Rock atual?

Eu acho que o Rock saiu muito da mídia. A mídia perdeu muito interesse no Rock. A melhor fase comercial do Rock aqui foi nos anos 80. A mídia botava dinheiro. A geração do Ultraje, do Barão Vermelho, RPM, Legião. Essa geração se deu bem, as gravadoras investiam, eles gravavam, lançavam, promoviam. Até a Rede Globo investia, produzia clipes pro Fanstástico. Aquele foi o melhor momento. Hoje a gente percebe essas mudanças todas no mercado: as gravadoras encolheram, CDs não vendem mais, mudou tudo. Percebe-se hoje que o Rock parece ter sumido da mídia. Ele não sumiu totalmente, ainda tem muita coisa espalhada por aí, tipo no Youtube, mas o Rock voltou pro underground. A mídia não se interessa mais. Esse negócio de sucesso é fabricado. As vezes o artista é horroroso, a música é uma porcaria, mas tiveram sucesso radiofônico porque as gravadoras bancaram. Mas é só a mídia tirar o apoio que os caras desaparecem. Esse sucesso não é real, é uma ilusão. Já o sucesso do Serguei é real. Cara, ele está aí há mais de 50 anos tocando direto. Onde ele vai, é reconhecido. As pessoas lotam ônibus pra ir pra Saquarema, na casa dele, o Templo do Rock. Vão lá pra conhecer ele, pra dar um abraço. Se isso não for sucesso, com esse prestígio todo...? Isso é sucesso sim.


Pra gente encerrar, aproveitando essa deixa, eu tenho uma opinião de que a gente que curte Rock and Roll tem que ir atrás de bandas novas, bandas sundergrounds que estão lançando disco, fazendo shows pequenos. Você tem alguma banda pra me indicar que vale a pena ouvir?

Do Rio de Janeiro tem a banda Pandemonium que é a banda que acompanha o Serguei atualmente. Mas o trabalho próprio deles também é excelente, eles têm um puta guitarrista. No Rio tem bastante Rock bom. Em São Paulo tem tanta coisa boa... Tem o Torture Squad que tá com uma formação legal. Em Minas tem o Tuatha de Danann. São bandas que se tivessem um investimento estourariam no mundo inteiro. Eu acho muito legal quando você vai num Rock Bar e está cheio de gente curtindo esses caras. A galera tem que curtir, namorar, pegar um show. Isso é coisa da juventude. Os caras não podem ficar em casa, trancados. O Rock and Roll é isso: a galera na rua, curtindo, enquanto houver isso o Rock não morre.

Márcio, muito obrigado pela entrevista. Estou doido pra assistir o DVD e acredito que o pessoal que acompanhou também. Foi uma honra ter conversado contigo e por favor deixe uma mensagem final pros leitores do Músicas de Andarilho.

Cara eu que agradeço o espaço. Abraço pra todos. Pessoal, prestigiem a obra do Serguei e o Rock nacional. Não deixem a cultura estrangeira sobrepor a nossa cultura. O Brasil tem tanto artista maravilhoso, muita coisa de vanguarda. Eu fico me perguntando: será que o Micky Jagger quando chegar aos 82 anos vai estar nesse pique? O Serguei é um cara internacional. Prestigiem esses grandes artistas e vamos que vamos ;)

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Comentários

Marcio disse…
VALEU, BRODER! FICOU SHOW!!1 ;)
Felipe Andarilho disse…
Obrigado pelos comentários!! Abraços!
Nivaldo Muzzy disse…
Poxa cara que maravilha,pena que não tem pra livros de ebook.
Admiro muito o Serguei. Que já partiu mas continuo.altentico!!!!🌹


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