Uma jornada de carro movido à alegria
Poucas bandas fazem jus ao seu nome como The Cars. A banda oitentista de rock underground é perita em pilotar suas canções com uma velocidade e energia bem próximos dos esportivos automóveis que tanto mexem com o imaginário popular. Essa canção retrata bem isso. Está presente no disco de estréia do grupo "The Cars" de 1978. Segue a letra:
Bye Bye Love
(Ocasek)
I can't feel this way much longer
expecting to survive
with all these hidden innuendoes
just waiting to arrive
it's such a wavy midnight
and you slip into insane
electric angel rock and roller
I hear what you're playin'
it's an orangy sky
always it's some other guy
it's just a broken lullaby
bye bye love
bye bye love
bye bye love
bye bye love
substitution mass confusion
clouds inside your head
involving all my energies
until you visited
with your eyes of porcelain and of blue
they shock me into sense
you think you're so illustrious
you call yourself intense
it's an orangy sky
always it's some other guy
it's just a broken lullaby
bye bye love
bye g-bye love
yeah bye bye love
bye bye love-ov-ov-ove
substitution mass confusion
clouds inside your head
well foggin' all my energies
until you visited
with your eyes of porcelain and of blue
they shock me into sense
you think you're so illustrious
you call yourself intense
it's an orangy sky
always it's some other guy
it's just a broken lullaby
bye bye love
bye bye love
bye bye love
bye bye love
Vamos à andança...
Ao engatar a primeira marcha nessa canção, você logo é tomado por um riff rápido misturado entre guitarra, teclado e pancadas fortes na bateria. Esse riff é o motor da obra, que serve pra dar ignição nesse começo e também para potencializar momentos específicos que veremos mais à frente. Logo após sua acelerada violenta a canção firma-se num ritmo excelente, calcado mais uma vez no teclado formidável de Greg Hawkes e na guitarra base do compositor Ric Ocasek. Conduzidos por essa dupla de motoristas, os Carros criam uma viagem alegre, empolgante e completamente envolvente. A poesia acompanha um narrador meio chateado, mas que não perde seu sarcasmo ao repetir no refrão: "Bye bye love" numa despedida que mais lembra alívio do que perda. Aliás, o refrão inicia-se com uma virada perfeita onde Ocasek diz: "É um céu alaranjado. É sempre outro cara. É só mais uma canção de ninar desafinada" até culminar nos gritos do coro "Adeus, amor". Eis aí o motivo pela despedida estóica no narrador: outro cara. Enquanto essas frases são ditas, há um tecladinho fenomenal que serve não só pra dar força pro narrador mas para nos inspirar. É um teclado que, mesmo singelo, faz toda diferença no clima da melodia. Exatamente como aconteceu em You're All I've Got Tonight. Além desses detalhes permeados na canção, Hawkes ainda nos brinda com um solo estupendo cheio de efeitos sintetizados, liberando ainda mais alegria e emoção nas rodas desse carro super-poçante. Se fosse um veículo de verdade, seu combustível seria a felicidade plena - e nunca precisaria ser reabastecido. A sinergia entre teclado e guitarra dá mais um show no final, até ser atropelada pelo riff inicial, surgindo como que um escapamento de fogo, só pra dar uma graça no instrumental. Harmonia máxima atingida pela banda. Música perfeita, como uma viagem de carro para qualquer lugar com seus amigos e uma trilha sonora boa de fundo ;)
Nunca ouviu?
Dê oi pra essa canção. Escute:
Poucas bandas fazem jus ao seu nome como The Cars. A banda oitentista de rock underground é perita em pilotar suas canções com uma velocidade e energia bem próximos dos esportivos automóveis que tanto mexem com o imaginário popular. Essa canção retrata bem isso. Está presente no disco de estréia do grupo "The Cars" de 1978. Segue a letra:
Bye Bye Love
(Ocasek)
I can't feel this way much longer
expecting to survive
with all these hidden innuendoes
just waiting to arrive
it's such a wavy midnight
and you slip into insane
electric angel rock and roller
I hear what you're playin'
it's an orangy sky
always it's some other guy
it's just a broken lullaby
bye bye love
bye bye love
bye bye love
bye bye love
substitution mass confusion
clouds inside your head
involving all my energies
until you visited
with your eyes of porcelain and of blue
they shock me into sense
you think you're so illustrious
you call yourself intense
it's an orangy sky
always it's some other guy
it's just a broken lullaby
bye bye love
bye g-bye love
yeah bye bye love
bye bye love-ov-ov-ove
substitution mass confusion
clouds inside your head
well foggin' all my energies
until you visited
with your eyes of porcelain and of blue
they shock me into sense
you think you're so illustrious
you call yourself intense
it's an orangy sky
always it's some other guy
it's just a broken lullaby
bye bye love
bye bye love
bye bye love
bye bye love
Vamos à andança...
Ao engatar a primeira marcha nessa canção, você logo é tomado por um riff rápido misturado entre guitarra, teclado e pancadas fortes na bateria. Esse riff é o motor da obra, que serve pra dar ignição nesse começo e também para potencializar momentos específicos que veremos mais à frente. Logo após sua acelerada violenta a canção firma-se num ritmo excelente, calcado mais uma vez no teclado formidável de Greg Hawkes e na guitarra base do compositor Ric Ocasek. Conduzidos por essa dupla de motoristas, os Carros criam uma viagem alegre, empolgante e completamente envolvente. A poesia acompanha um narrador meio chateado, mas que não perde seu sarcasmo ao repetir no refrão: "Bye bye love" numa despedida que mais lembra alívio do que perda. Aliás, o refrão inicia-se com uma virada perfeita onde Ocasek diz: "É um céu alaranjado. É sempre outro cara. É só mais uma canção de ninar desafinada" até culminar nos gritos do coro "Adeus, amor". Eis aí o motivo pela despedida estóica no narrador: outro cara. Enquanto essas frases são ditas, há um tecladinho fenomenal que serve não só pra dar força pro narrador mas para nos inspirar. É um teclado que, mesmo singelo, faz toda diferença no clima da melodia. Exatamente como aconteceu em You're All I've Got Tonight. Além desses detalhes permeados na canção, Hawkes ainda nos brinda com um solo estupendo cheio de efeitos sintetizados, liberando ainda mais alegria e emoção nas rodas desse carro super-poçante. Se fosse um veículo de verdade, seu combustível seria a felicidade plena - e nunca precisaria ser reabastecido. A sinergia entre teclado e guitarra dá mais um show no final, até ser atropelada pelo riff inicial, surgindo como que um escapamento de fogo, só pra dar uma graça no instrumental. Harmonia máxima atingida pela banda. Música perfeita, como uma viagem de carro para qualquer lugar com seus amigos e uma trilha sonora boa de fundo ;)
Nunca ouviu?
Dê oi pra essa canção. Escute:
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